Às vezes para não morrer regresso ati..

És o siléncio que nenhum relógio ade

despertar...

Preciso do teu céu, do teu corpo de sol,

da tua vida feita de noites de vendavais,

do teu braço seguro, que ninguém é

capaz de o igualar...

Minha alma parte para o exilo extasiada

e nua, perdida sem rumo...

Mesmo que ao teu lado já não more,

é nessa distância entre o que sou, e o que

não sou,que habitas paredes meia com

a minha alma.

Às vezes para não morrer regresso ati

tantas e tantas vezes meu Amor.!

(reservado ao direito de autor)

Graça Bica.

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 Tu foste o meu maior poema.!

Não é só, porque a minha memória existe,

e a minha alma recorda os pássaros da noite,

exalando o seu canto ao raiar dum novo dia.

É por ti, e por mim meu Amor que nascem

as primaveras, liberdades afoites dos nossos

prazeres.

Amei-te demais nas palavras soltas, nas frases

construídas que tive o cuidado de diluir no verbo

amar.

Por ti Deus existe.!

Para mim, Deus ilumina o céu com estrelas

para eu te seguir sem pressa meu Amor.

Deus dei-me um tempo por inventar,

Inventei, as linhas sinuosas do teu corpo

imagem que guardo na minha alma.

Agora... perguntem quem eu sou?

Quem me faz os meus poemas?

Uma Mulher feliz com o tanto que me amaste.!

Mãe reconfortada de amor dos nossos

Filhos.!

Afinal quem sou eu?

Mulher amada, respeitada que te enalteça

em poesia meu doce Amor.!

Beijinhos com imenso respeito para os

meus Amigos e Amigas que gostam da

minha poesia.!

( reservado o direito de Autor)

Graça Bica.

149Tu, Maria Helena Ribeiro, Elsa Lina Silva e 146 outras pessoas

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 Bom dia segunda-feira, feliz começo de semana

cheio de coisas para fazer no trabalho e assim por

diante ...

Naquele dia o sol decretou o assalto pelas

janelas, evitando o corredor que secava na

escuridão.

Ouvi o som de um violoncelo empurrado pelas

asas de um anjo.

A tarde passava lentamente, o meu corpo tremia

incontrolável, no pensamento surgiam memórias alegres outras tristes, voavam num vai e bem

como preces que tantas vezes pedi a Deus, meu

doce amor.

O meu tempo faz tréguas com o tempo, sentada

na poltrona antiga da Mãe, enquanto me deleito

a relar as nossas cartas repletas de promessas

loucas. de dois amantes que a vida deveria ter preservado.

O sol começou a esgueirar silencioso das janelas,

no jardim os raios de sol decaem pelos ramos

até ao chão coberto de folhas de varias cores.

Quadro Outonal aprazível ao meu olhar, cores de ocre, castanhos doiradas, vermelhos cor de especiaria paprica doce.

A lareira continua esmiuçando vagarosamente o resto do cotovelo de sobreiro, temperatura

agradável na sala.

Enquanto saboreio o último golo de chá. Boa Noite

meu Amor.!

(reservado ao direito do autor)

Graça Bica.