sábado, 29 de setembro de 2018

L. Peguei no teu rosto, com o calor das minhas mãos, deixei que sossegasse com a ternura dos meus olhos. Depois... lamentei, quantas noites adormeci orando, quantas noites seguidas e, meses passaram entrelaçado com os anos! Quantos... Quantos beijos os filhos me deram Quantos... Quantos braços me abraçam, Quantos... Quantas noites adormeci, com os dedos entrelaçados, Quantos... Quantas noites acordei, com os filhos me velando Quantas.... Filhos ? Mas.... Quantas...? (reservado ao direito de autor) Graça Bica
L. Passei a minha vida sentada num canto,a olhar para não sei onde! As fúrias do silêncio mal humoradas, correm com destreza para abraçar a imagem que eu,guardei de ti.! Estou tão pálida meu amor.! Olhei para o espelho que adorna a sala vazia de ti.! A luz tornou-se espessa, os pássaros chirriam começando a recolher, para as madres-silvas,e os ninhos nos beirais. O sino do campanário, desfaz as badaladas das trindades, arrasto-me passada-mente para a cama, com dores e, maleitas do corpo e da alma. O luar entra pela janela sem cortinas, incidindo sobre a mesa quase nua, com um diário,onde gatafunho palavras,e mais palavras,com os olhos marejados com grossas lágrimas. São, frases que eu te escrevo antes de adormecer.! Estás lágrimas são minhas! Atravessam antes do dia raiar, e todas as noites,antes de L. adormecer Amor..! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

domingo, 23 de setembro de 2018

L. A minha vida sem o teu amor, é uma carta em branco,sem nada para ler, é, um jogo de palavras sem respostas, um sorriso de boca fechada.! O céu sem estrelas,e universo despido sem luar... As jarras estão vazias sem flores. Os candelabros estão sem belas, a penumbra no quarto chora, o ruído da madeira seca não canta, os meus olhos secaram,presos nós teus.! A tua ausência faz mal a minha alma. A vida perdeu o rumo, o pó da ventania cegou os meus olhos,e os meus pés sangram da minha incessante procura. O meu peito agoniza com dor,e não posso caminhar sem a tua permissão Amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

L. No meu peito uma ventania rompe os meus segredos cerrados,a miragem dum tempo silenciado,que corre pelos astros sem poiso definido, O Tempo passado e, presente... Guardei as mais doces imagens, momentos indescritíveis, silêncios puros, inquestionáveis, que hoje, adornam permanentemente agasalhados em mim...! Aquela ventania que acoitava nas janelas, rompeu as nuvens tenebrosas, deixando cair grossas gotas de chuva... Aquele vento forte,que açoita nas árvores, expondo a no-dez que extermina a vida, como a viuvez duma Mulher, desprovida de afectos,e amor... Tudo tem um tempo,nesta vida, mas o amor, esse não, esse amor que eu detalho, construo, elevo, e bordo... não tem tempo... Fica parado em mim..! (reservado ao direito de autor) Graça Bica

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

L. Todo o meu silencio é pró-cura de todas as palavras que definem o meu amor por ti.! Existem em todas as palavras, promessas caladas, pensamentos retidos no horizonte da minha vida. E, existes tu, e existo eu, e o universo.! Vives comigo neste silêncio mudo, onde todas as alvoradas se vestem,e respiram... Desesperadamente, por todos os caminhos que avivem na memória do nosso amor.. Agiganta-se, cavalga e não parara, cresce em cada dia que vivo sem ti...! O meu silêncio é maior que o mundo, abraça os rios, oceanos, e mistura-se com o universo pojado de estrelas. Todo o horizonte é indefinido, não há limite que separe o céu e a terra, como o nosso amor que um dia se uniu. Prevalecendo pelos revés da vida, está, sem estar, porque a nossa vida é silencio, em dois mundos atados,que emudecem na voz do amor..! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Da janela do nosso quarto não vejo o mar,a neblina dança inconstante,e zangada, com o meu olhar parado, aquele meu olhar taciturno,e medroso, que se acoita, perdido naquela imagem do teu corpo, sereno,tão puro de amor... Os meus olhos não albergam a imensidão do nosso mar, da nossa praia,do recanto do paredão, onde o barco ancorado jazia,e resguardava o ninho do nosso amor... como te amei, meu amor... E, como ainda eu, te amo...! Pela janela da minha alma,sinto os teus passos tão distantes, onde morrem sem me verem,e por vezes, tão perto,que os teus lábios depositam um leve beijo na minha face, orvalhada pela maresia. O mar esta alvoraçado, com ondas agigantarem-se, confundindo-se com as nuvens que descaem pelo horizonte pardacento, de cinza alaranjado...!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sábado, 8 de setembro de 2018

A poesia é o choro da alma... Um desabafo aprisionado, a tristeza partilhada, a dor desabafada. na solidão de uma alma. Hoje, doar-me no que escrevo, é um balsamo de alegria, um repartir em poesia, um,aconchego ao peito. As noites mal dormidas são reflexos para a mente, alertas da consciência ou dor sufocada... Um abraço acarinhado, um beijo libertado um obrigada até sempre...!!! Maria da graça T Moreira Caldeira Gomes. <3 Amiga graça Bica.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

L.. As árvores que circundavam a casa, agasalharam tantas vezes o nosso amor,os beijos,as caricias que nossas mãos ensaiavam sem palavras. A tua maneira de olhar arrepiava a minha pele, amei,se amei, sem tempo nem palavras ...! Os pássaros sobrevoavam os ramos frondosos, escondidos a silenciar a silenciar o nosso amor. Penso tantas vezes meu amor, naquele tempo passado, em que tudo era nosso... As horas paravam com o nosso amor... E os nossos corpos,vibravam de tamanha felicidade... Depois, tu partiste depressa demais... O tempo guardou o nosso amor, e, com o tempo pintei um arco íris, escrevi poemas, mudei o rumo no meu caminho, enfrentei intemperadas, tormentas,e vendavais... Silenciei cânticos na minha alma, por ti Amor.. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
L. As horas perpetuam no peito ancorado de memórias,a noite mirra, escurecendo o jardim, e, o vento geme acoitando-se na minha alma, ao entardecer... Soa de mim,um suspiro inquieto, quando me olho ao espelho,e estranho ver o meu rosto longínquo, da minha pequenez face, São momentos que devoramos o nosso amor por inteiro,arredados do mundo... O tempo dos sonhos começa quando a noite cai, singela e descalça,dos lábios germinam palavras,e mais palavras, namorando o nosso amor,de momentos tórridos, daquela paixão em labareda,que nem os anjos da noite abordavam..! (Reservado o direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e closeup

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Um poema dedicado ao meu filho! 27 de Dezembro de 2014 · Quando a vida te parecer estranha, e a solidão te segrede, que os homens também aprendem a chorar, quando o vento, te soprar ao ouvido coisas complicadas, que só a lua na sua simplicidade te fará entender... Quando o mar te acompanhar, na sua quietude, e te ensine a ter coragem, na sua revolta, e, quando a vida,o vento, o mar ,e a lua, te moldarem o sentir, e te façam único a um perfil de mulher. Compreenderás a beleza que és! Então meu filho, és e se, apenas Homem.!!! (reservado ao direito de autora) Graça Bica.@.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Esta tarde escrevo mais um pouco para ti, sinto a vida a fugir,devagar,sinto que estou mais perto de ti estou a chegar... Pelo campo há um cheiro intenso de alecrim trazem-me vastas e felizes recordações, das amenas tardes de primaveras,dos piqueniques,de ver os filhos a brincar... Os dias estão outonais, já não ouço os nossos filhos, na parede da minha alma,de longe a longe, ainda ouço a nossa neta, com aquele sorriso rasgado,que adoçava o meu peito. Amor sinto falta de tudo,ou do nada,já tanto me faz.!.. Os rios nascem no cume do monte, numa pequena brecha dos penedos, brotam água cristalina e, descem montes,percorrem baldios, descampados, cantam batendo de pedra, em pedra até se fundirem no oceano..!. Posso escrever um poema mais triste da tarde,ou os mais sombrio da noite... Tantas foram as noites, que segurei-te nós meus braços, beijei-te sobre o olhar atento da lua, das estrelas, beijei-te meu amor tantas vezes,e resguardos pelo céu... Ainda te beijo tanto, naquele quarto que foi o nosso, nós abraços da madrugada, com a lua por companhia na sombra dos nossos corpos...!!! (reservado o direito do autor) Graça Bica.13/06/2012
"Os cheiros que guardei das pétalas no meu peito, dariam para fazer o mais belo poema, de amor... Guardei-te... No semblante da minha alma,e pelas janelas arredadas do meu corpo, pelo mar que ambos navegamos, sem vote,e pelas marés a deriva.. e, pelas manhãs de alvorada, e brisas do meu corpo... Como te quero tanto meu amor fugidio... Com os cheiros das pétalas de flores, e nas matrizes dos teus lábios, regando este corpo avido de tanto amor, no jardim do meu corpo pujado.! Com a mesma vontade de ter ao meu lado..!. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

ste poema. é dum sentimento belo,e profundo, duma alma doente,e madura...! É tão terno,e tão teu meu amor. É mim para ti...! É um poema, de momentos sentidos,e difíceis de ultrapassar. É uma oferenda aos teus momentos, de luta, e de brisa, de céu,e de mar... Quero-te enaltecer em poesia, como a força da ventania, que galga,as areias das dunas bem perto do mar, quero que a minha voz entoe, no teu corpo quieto, remido ao meu olhar. Quero... adornar-te em concha de azul de mar. ou mesmo nas estrelas, que reflectem no teu doce e único olhar... Corre de mim tanta loucura, tanta ternura, e saudades, Correm delírios,e juras, correm versos de amor... corre fúria, revolta, corre zelo infinito de amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.