domingo, 23 de dezembro de 2018

Natal... Meu amor a ceia será servida quando o relógio der as badaladas das vinte e uma hora. Espero sentada que a noite desça,e a hora se aproxima rápido para sentir os teus passos sussurrando baixinho pelo corredor, será meu amor que este natal chegarás a horas? ou virás, tarde demais.!!... No Natal do ano passado o cansaço venceu-me, esperei pela madrugada adentro,os cânticos do natal já se ouviam, e o relógio dava a meia noite para a missa do galo, espreitei pela janela a rua estava iluminada, as chaminés arrotavam tanta fumaça, senti-me tão triste e sozinha,o lume na lareira tremia tanto como o meu corpo tremia em desalento. Comprei uma manta nova que aconchegará, os nossos corpos, quando sentados no sofá debulhando às nossas conversas... A garrafa do conhaque já faz presença, na mesinha de apoio ao sofá.. Sabes amor, este ano presenteei-me com um bonito vestido vermelho,que irá salientar a nudez dos meus ombros, e aquele colar que me oferendaste num Natal,de muitos anos atrás,irá adornar o meu pescoço, reafirmando o meu decote mais atrevido,o teu olhar com toda certeza que aprovará amor.!.. Penso em prender o cabelo,daquela maneira que tanto gostas, um pouco em desalinho, com ripas puxadas para frente,e atrás na nuca. Espero meu amor que este ano venhas, se eu estiver dormitando acorda me... com muitos beijos... Saudades já, eu tenho demais....!... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

A poesia ajuda-me, a dizer palavras que só a escrita as faz sentir, de tanto que dói-em, a minha volta sinto um naufragar de sonhos incompletos,com gestos perdidos, no vazio da minha alma.. As coisas passam atormentadas nas noites sem nome,num tempo perdido reclamando o que olhar nunca esquece. Quebrando no peito chorando, num gesto mais profundo e contido,e carregado de amor e solidão, com sonhos vendados por mim reclamados,por tanta ausência... Lágrimas lentas rolam pela face.e os gestos gelam nós meus braços, será sempre o mesmo sonho,a mesma ausência,em que escrevo para ti. . São palavras que eternizam no coração, de amor por ti..! (reservado ao direito de autor) Graça bica.
Recordando o Natal... Seria mais um Natal amor se seria,a luz das velas trariam agitação,e a noite caia,e os instantes em ti eram eternos. Hoje, seriam mais ternos com a tua companhia, seria luz bordando pela sala,e o vermelho das rosas não gemiam. Hoje, desfazem-se aos meus pés,em cada gesto sem ti. Quebrando o meu peito chorando, num gesto mais profundo e contido carregado de amor e solidão.! É o Natal amor em suspensão..! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Hoje o cansaço alastra pela alma, é uma mistura que fica em chama, um grito perdido um eco que alastra, deixando marca no peito e chora, uma lágrima faminta de amor, um silêncio perdido,uma chama sem fogo... O vazio é o primeiro passo,numa página em branco. um latido pelas ruas sem nome, um olhar parado num beco sem saída, um muro desmoronado aos pés. Hoje o cansaço alastra, sou mistura da chama que arde no peito, pedra polida na terra batida, flor de junco seco nas dunas, verso inacabado por falta de amor. . Vento que se levante na boca sem beijos carícia... na última página dobrada. desfolhando um poema ena-cavado..!. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.

sábado, 8 de dezembro de 2018

As tuas palavras desvendaram em vendáveis,gotejaram palavras que mais pareciam espirros de ondas melodiosas e firmes.! Olhei o mar,cor de turquesa manso, as gaivotas dançavam a um ritmo do acasalamento, o sol do meio dia ia deitado, acalentava um calor ameno. . Continuei a olhar o mar.. Tranquilo, e seguro,desaguava do meu peito suspiros,frases,dum doce embalo. A muito tempo que não sentia, um aipo com tanta leveza,que se abraçou a mim cuidadosamente. Deixei-me embalar... O mar chamava por mim, as ondas desfaziam-se leves,em sussurros pela orla da praia. Há um mistério entre mim, e o mar, que se agiganta,e explode num cântico de amor, defraudando com gritos agudos para ti, este amor que me tormenta, me guia,e foge... num sonho de amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Poesia da alma da poeta Graça Bica 5 de Dezembro de 2015 às 22:36 · Uma das cartas escrita por minha Mãe datada Abril 1966. que passo a redigir, guardada como tantas coisas, da minha juventude.! No domingo,depois de te levar ao colégio, vim muito triste, não vi o brilho nos teus olhos minha filha! É segunda feira, apeteceu-me escrever-te, penso, que estou a impor só a minha vontade, fazendo, o melhor para ti,sem a tua aprovação.! Falas-te pouco, senti-te ansiosa,e muito emotiva, tinhas um olhar melancólico,choras-te disfarçadamente.. Perguntei-te como iam os estudos, as tuas amigas? Respondeste que ia tudo bem..! " Falamos da nossa família"da tua cadelinha,sempre afoita, nas brincadeiras,das asneiras que faz,e mesmo assim minha filha,senti desinteresse no teu olhar,e de tudo que falei. O abraço que eu te dei, à porta do colégio,deixou-me triste minha filha. muitas perguntas assolaram a minha mente, e algumas lágrima copiosas de imensas saudades do Pai, de estar sozinha sem dividir a nossa vida,do desconforto tamanho, da minha viuvez, da vossa educação,sinto-me sozinha,minha filha. .... Um pedaço de mim falha senti-me impotente dos valores que exijo de ti,e do teu irmão .. Recordei-te pequenina, rebuliça e traquina, de trancinhas pelos ombros,com fitas coloridas nos cabelos,e saias paliçadas. Minha menina vaidosa. Que dor senti no meu peito. .... Estás bonita, já, mulherzinha! Em pequenina, eras o meu botão de rosa. flor da Mãe, minha Carochinha. O teu mano,chama-te vaidosa.! Os dias passam devagar, compreendo que os teus aí são longos! O teu Mano dá-me tanto alento, fala, e fala...mas as palavras, vão no vento tenho saudades tuas! Já te escrevi varias cartas. ajudam-me com as saudades, da tua ausência. É, mais uma carta sentida, que luto com o meu egoísmo,o meu peito arde, num soluçar desespero minha Filha! Sempre querendo fazer de ti, uma mulher. Para a Menina dos meus olhos, da tua Mãe sempre amiga Emília. Adoço-te com mil beijos, minha Gracinha.! Para ti, Minha Mãe! Os teus ensinamentos reprovei-os, muitas vezes, achava a tua imposição injusta,e cruel,sem o teu aconchegar dos lençóis,dos teus beijos ao deitar, do calor da tua face, senti-me tão só. Hoje recordo-te,estou eternamente grata, pela educação pelos valores morais,pelo trilho que palmilho com rectidão,e segurança. Até aí,um abraço da tua filha. Gracinha.! Graça Bica.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

L.. Foi num sonho de esperança,em ver o teu rosto encher a sala, fixar o meu olhar desolada nós teus olhos. As luzes cor de marfim resplandeciam, pela sala, o fogo da lareira era dum calor suado que emanava por todo o meu corpo. Abordado o teu corpo esguio, enquanto o meu temente, embrenhava naquele olhar meigo,que discretamente reflectia no espelho, senti o meu coração tremer de amor, de esperança... Foi puro engano... Olhando os ponteiros do relógio da sala, vejo passar as horas, os minutos, segundos, incrédula, penso em atrasar o tempo, ou para-lo mesmo... Apenas por ti ... Para que possas chegar ainda, meu amor...! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Mais um poema,como tantos outros, falam do tempo,de amor, saudades,de tudo que passou... L.. Estou deitada na sombra das coisas, que morrem lentamente ao meu lado, duma vida que eu não pedi,e me foi imposta. As saudades de outros tempos quando desabrochavam as madrugadas ao nascer, hoje, são pedras da vida, que ferem os meus olhos. A vida desce como uma cortina de flores, desfolhando perante o meu olhar mortiço de dor. Ainda estremeço com vi-zoes delirantes, que se apagam ao fim da tarde,quando o meu coração reclama silêncio, e, o sol se esconde pelo horizonte, fico tão só, sem ti amor..! A imagem pode conter: oceano, céu, nuvem, lusco fusco, ar livre, natureza e água
Ficaste do lado de fora, da minha vida! Como o calor do sol, num dia de verão! ficam as marcas das minhas lágrimas,e o teu silêncio adormecido numa noite de verão... Correm as estações. Na primavera, nascem rosas bravas,e morrem, quando acabava o verão! Somente à tua espera ficam os dias, e horas, num silêncio de palavras, que ninguém contou apenas eu.! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Beijinhos meus. <3 Sei em que manhã, fomos amantes da noite silenciosamente, lembro-me do teu corpo feito de mar, que paginei com estrelas baloiçantes,e fui nascendo, na interrogação salgada do teu olhar, vestida de nu para ti. Era o traje do meu amor, depois... As coisas que aconteceram meu Deus, foram... Beijos longos, demorados,o mergulho envergonhado dos nossos corpos,o grito abafado na noite,o bailar das estrelas cadentes,os ciúmes da lua sobre nós, num silencio de paz, e amor. Fui Princesa por uma noite.!.. Recordo,aquele olhar no desfazer das horas, debaixo de nós, doido, longo de amor,e, paixão.!!! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Bom dia.. Deixaste os teus olhos, no travesseiro da minha cama,e agora o azul do mar corre no meu lençol, esperando a espuma das ondas abraçarem o meu corpo, em gestos calados de pequenos beijos... Amor..! (reservado ao direito de autor).

sábado, 10 de novembro de 2018

“A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho… 2

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

O sol decretava o assalto pelas janelas, evitando o corredor que secava na escuridão infinita,e,sem sol... De muito longe vinha um som de violoncelo, empurrando asas de anjos, demoradamente abraçavam ao meu corpo... O tempo faz tréguas com o tempo, enquanto sentada na poltrona antiga da Mãe, deleito-me a reler as cartas do nosso amor. O sol esgueirou-se silencioso das janelas, enquanto o meu olhar debruçou-se pelo jardim, os raios de sol descaiam pelos ramos,no chão jazem folhas mortas,cor de ocre avermelhado,e castanhos doirados A lareira vai esmiuçando,vagarosamente,os cotovelos do sobreiro. O ar morno baila pela sala,confortando o peso dos meus longos anos, enquanto me aconchego,saindo da poltrona para o sofá, saboreando a ultima chávena de chá..! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Bom dia... Canto para ti amor dos meus sonhos..! Canta em mim a solidão da montanha,a sensibilidade dos riachos,que descem arrastando os meus sorrisos. Aqui te espero, no vale deste meu louco sonho.! Espero-te, de olhar sonhador, até que as papoilas que timidamente colhi, de desmanchem aos meus pés.! Aqui te espero, neste bocado de mim, que sonha e, te escreve, com o tempo em suspensão,poluindo o meu corpo. com o fumo da tua ausência,meu amor. Aqui, continuarei a escrever de mim, para ti. Amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica. . A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e closeup

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

A alma nunca parte duma só vez, digo eu, meu amor..!. Voa em novelos de pura lá, em noite alguma me afasto, daquela doce imagem,que eu, guardei de ti..! Chegas devagarinho,cantando no meu sonho,iluminando a minha alma, de luz e, de paz... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sábado, 3 de novembro de 2018

L. Neste sábado pardacento,as gotas da chuva lavam o meu rosto vincado,e ferido.! Recordo-te,sonhando pelas vertentes da minha alma. Quando procuro a luz que ilumina o meu dia, a minha busca fica incessante, imaginando que mais ao longe, será possível encontrar-te... Soam cantares de anjo nós meu ouvidos,e os dias outonais,caem vertiginosos envoltos, num cortinado de rosas selvagens, dos anos fartos,e alegres... Aquelas dores,de promessas de sons invulgares, saiam da minha boca faminta e,desesperada... A mia,a minha fiel companhia,namora, momentos infindáveis, com os seus olhos azuis enamorando, os meus castanhos enovelados. Assim me despedaço em mil bocados,que penosamente rasgam os meus lábios, por tanto te sentir... Tão perto que te sinto, que, só te vejo a ti.! Esta canção que te canto de olhos abertos,já não vendo nada,só sentido o teu corpo junto do meu.. Quando se ama, a ausência acompanha-nos,ao ponto de se tornar numa presença constante em mim.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Onde os meus olhos procuram, só há escuridão! O tempo não corre sem a luz que eu preciso. Hoje nas janelas não há flores, nem recantos adornados, com labaredas vermelhas, porque a fonte secou ...! Há espaços perdidos, entre aglomerados com campas, que nesta altura se vestem de flores..! Há, lágrimas solitários, descendo pelos rostos. Há, abraços que se repartem de saudades, de ano, em ano.! Há o teu espaço. Com a tua foto gasta, pelos beijos que te dou...! Há, o meu amor calado na ausência e, sem culpa ...! Há saudades, que se prendem entre mim, e os filhos. Há a tua neta, a quer saber histórias da nossa vida. Há a minha boca cantando as nossas conversas. nas noites de inverno,há lareira dando brilho aos nossos olhos, inundado as nossas almas... Há de tudo um pouco, e muito mais... Os meus olhos cansados,de seguir-te sem pressa, o meu canto chorando por ti,os filhos recusando da tua falta, a neta enaltecendo a palavra avó.! Não me é possível esquecer-te. Simplesmente, agasalho-te em mim, porque esquecer é, tarde de mais Amor.! ( reservado ao direito do autor) Graça Bica.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

A noite desce impaciente,o lume crispa desordenado na lareira, enquanto os meus olhos varrem a ultima pagina do livro,a minha gata de nome mia, deleita-se aos meus pés,o candeeiro da mesa pequena irradia na sala, uma luz amarelada e, acolhedora, os quadros parecem ter vida,as fotografias incidem para os meus olhos sorrindo, cautelosas para não me assustarem... O vento sopra vindo do norte, enquanto repouso os meus olhos pela salão,num modo de despedida, ficando o meu olhar parado no relógio, dando as 6horas da tarde,a noite já se faz sentir, o silencio geme no meu peito,as saudades bailam em redor do cadeirão, apressadas,deixando o meu olhar marejado com grossas lágrimas, a mia espreguiça devagarinho, dando-lhe um ar majestoso, e senhoril, olhando meiga-mente para mim, salta para o meu colo. O som da noite caminha,enquanto o lume arde,e a noite adormece na sala, leio a ultima pagina do livro..! (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: fogo e interiores

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Os sonhos, as promessas, as dádivas, morreram,abraçadas na alma que te venera.! Os cheiros povoam pela casa e cómodos,e o relógio da sala toca de quarto,em quarto de hora, para me recordar de ti, e, os sofás deleitam o sono das horas mortas, antes do telejornal. A mesa da sala continua aprumada, de toalha de linho arrematada com ponto de cruz, os candelabros queimaram as ultimas velas, a floreira de cristal com pegas em prata, jaz sem flores... nos porta retratos,estão fotografados os nossos momentos, vida,felicidade,afectos... A gravata cor de açafrão, pronome de bom gosto,e aprumo, respira envaidecida com o nó em aprumo,e com o cheiro do teu perfume, essência verde cipreste, matizado com a cor dos teus olhos, no porta fatos junto da janela as calças cor de caqui, e os sapatos mel escuro, sombreiam no chão... A noite caminha sozinha pela casa, acompanho os passo amortecidos pelos teus chinelos de quarto, que eu ainda uso. O relógio de bolso dou-lhe corda diariamente. Todos os momentos nossos, ficaram selados na vereda da alma. As recordações dançam momentaneamente sempre que escrevo cartas para ti. Meu amor, terna é a minha saudade,e tão terno é, este amor que rega a minha vida. só de pensar em ti.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

L. A tarde ficou pardacenta,e com nevoeiro, deixando antever o outono há porta, dias pequenos, lareira acesa, o conforto da manta no sofá, passear os meus olhos por uma boa leitura, viajar pelos recantos imaginários da mente, tudo me agrada muito, gosto do outono.! Arredei os cortinados do salão, a minha gata mia brinca despreocupada, com uma bola de papel amachucado, enquanto acendia um ponto de luz para aconchegar o salão. Umas nuvens escuras vindas do sul, as gaivotas sobrevoam enviesadas pelo mar, de vez em quando entoam grunhidos,e afocinhando o bico para pescar... Este mar que os meus olhos enxergam,de aguas escuras feito chão a trabalha, numa ondulação forte, erguida, esfumando espuma por toda a orla da praia, pincelando grossas nuvens brancas pelo areal, estou estarrecida, como fosse a primeira vez, a olhar este mar que eu tanto adoro. Sinto que sou tão pequena, ao olhar tanta grandeza,tanta paz, tanto brilho, tanta coisa que se liga e desliga,no meu pensamento argiloso, duma grandeza sem espaço, em medir distancia. Retalhando,mais um pouco nas parede dos meus segredos, busco lugares virgens, sem permissão de alguém entrar, esmiúço nas brechas do imaginário, arquitectando pedaços saborosas de lembranças. Agora a minha paz é longa, tão longa que me permite viajar pelas léguas do meu consciente, porque a rezão são eu, a vida encurta a cada dia que passo, os meus olhos descaem, doces, zelosos por quem amo!!! (poema escrito ao abrigo do autor) GRAÇA BICA.
Sinto passos a correr... Entre mim e a vida, sinto uma angústia que alastra. um fardo que me enrola. uma tristeza que canta entre mim, e a vida. Sinto a vida a fugir, entre mi e a procura, sinto a alegria seguir, numa nuvem,tão escura. Tanto, e tanto que sinto, que o coração se esvazia, deste tempo,e nesta sina da vida... (reservado ao direito do autor) Graça Bica.
2013. L. Sei em que manhã fomos amantes da noite, silenciosamente, recordo do teu corpo feito de mar, que paginei de estrelas balouçantes,e fui nascendo,na interrogação salgada do teu olhar... Vestida de nu para ti,e tudo que nós aconteceu, foram momentos inesquecíveis,com beijos demorados, foi princesa por uma noite,senti os ciúmes das nuvens,sobre nós... O mergulho envergonhado,o colar dos nossos corpos, as coisas que nos aconteceram. Meu Deus..! Ainda recordo... o desfazer das horas debaixo de nós, o beijo final,doido, longo de paixão, prolongamos por tempo indeterminado, guardado no coração.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sábado, 29 de setembro de 2018

L. Peguei no teu rosto, com o calor das minhas mãos, deixei que sossegasse com a ternura dos meus olhos. Depois... lamentei, quantas noites adormeci orando, quantas noites seguidas e, meses passaram entrelaçado com os anos! Quantos... Quantos beijos os filhos me deram Quantos... Quantos braços me abraçam, Quantos... Quantas noites adormeci, com os dedos entrelaçados, Quantos... Quantas noites acordei, com os filhos me velando Quantas.... Filhos ? Mas.... Quantas...? (reservado ao direito de autor) Graça Bica
L. Passei a minha vida sentada num canto,a olhar para não sei onde! As fúrias do silêncio mal humoradas, correm com destreza para abraçar a imagem que eu,guardei de ti.! Estou tão pálida meu amor.! Olhei para o espelho que adorna a sala vazia de ti.! A luz tornou-se espessa, os pássaros chirriam começando a recolher, para as madres-silvas,e os ninhos nos beirais. O sino do campanário, desfaz as badaladas das trindades, arrasto-me passada-mente para a cama, com dores e, maleitas do corpo e da alma. O luar entra pela janela sem cortinas, incidindo sobre a mesa quase nua, com um diário,onde gatafunho palavras,e mais palavras,com os olhos marejados com grossas lágrimas. São, frases que eu te escrevo antes de adormecer.! Estás lágrimas são minhas! Atravessam antes do dia raiar, e todas as noites,antes de L. adormecer Amor..! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

domingo, 23 de setembro de 2018

L. A minha vida sem o teu amor, é uma carta em branco,sem nada para ler, é, um jogo de palavras sem respostas, um sorriso de boca fechada.! O céu sem estrelas,e universo despido sem luar... As jarras estão vazias sem flores. Os candelabros estão sem belas, a penumbra no quarto chora, o ruído da madeira seca não canta, os meus olhos secaram,presos nós teus.! A tua ausência faz mal a minha alma. A vida perdeu o rumo, o pó da ventania cegou os meus olhos,e os meus pés sangram da minha incessante procura. O meu peito agoniza com dor,e não posso caminhar sem a tua permissão Amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

L. No meu peito uma ventania rompe os meus segredos cerrados,a miragem dum tempo silenciado,que corre pelos astros sem poiso definido, O Tempo passado e, presente... Guardei as mais doces imagens, momentos indescritíveis, silêncios puros, inquestionáveis, que hoje, adornam permanentemente agasalhados em mim...! Aquela ventania que acoitava nas janelas, rompeu as nuvens tenebrosas, deixando cair grossas gotas de chuva... Aquele vento forte,que açoita nas árvores, expondo a no-dez que extermina a vida, como a viuvez duma Mulher, desprovida de afectos,e amor... Tudo tem um tempo,nesta vida, mas o amor, esse não, esse amor que eu detalho, construo, elevo, e bordo... não tem tempo... Fica parado em mim..! (reservado ao direito de autor) Graça Bica

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

L. Todo o meu silencio é pró-cura de todas as palavras que definem o meu amor por ti.! Existem em todas as palavras, promessas caladas, pensamentos retidos no horizonte da minha vida. E, existes tu, e existo eu, e o universo.! Vives comigo neste silêncio mudo, onde todas as alvoradas se vestem,e respiram... Desesperadamente, por todos os caminhos que avivem na memória do nosso amor.. Agiganta-se, cavalga e não parara, cresce em cada dia que vivo sem ti...! O meu silêncio é maior que o mundo, abraça os rios, oceanos, e mistura-se com o universo pojado de estrelas. Todo o horizonte é indefinido, não há limite que separe o céu e a terra, como o nosso amor que um dia se uniu. Prevalecendo pelos revés da vida, está, sem estar, porque a nossa vida é silencio, em dois mundos atados,que emudecem na voz do amor..! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Da janela do nosso quarto não vejo o mar,a neblina dança inconstante,e zangada, com o meu olhar parado, aquele meu olhar taciturno,e medroso, que se acoita, perdido naquela imagem do teu corpo, sereno,tão puro de amor... Os meus olhos não albergam a imensidão do nosso mar, da nossa praia,do recanto do paredão, onde o barco ancorado jazia,e resguardava o ninho do nosso amor... como te amei, meu amor... E, como ainda eu, te amo...! Pela janela da minha alma,sinto os teus passos tão distantes, onde morrem sem me verem,e por vezes, tão perto,que os teus lábios depositam um leve beijo na minha face, orvalhada pela maresia. O mar esta alvoraçado, com ondas agigantarem-se, confundindo-se com as nuvens que descaem pelo horizonte pardacento, de cinza alaranjado...!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sábado, 8 de setembro de 2018

A poesia é o choro da alma... Um desabafo aprisionado, a tristeza partilhada, a dor desabafada. na solidão de uma alma. Hoje, doar-me no que escrevo, é um balsamo de alegria, um repartir em poesia, um,aconchego ao peito. As noites mal dormidas são reflexos para a mente, alertas da consciência ou dor sufocada... Um abraço acarinhado, um beijo libertado um obrigada até sempre...!!! Maria da graça T Moreira Caldeira Gomes. <3 Amiga graça Bica.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

L.. As árvores que circundavam a casa, agasalharam tantas vezes o nosso amor,os beijos,as caricias que nossas mãos ensaiavam sem palavras. A tua maneira de olhar arrepiava a minha pele, amei,se amei, sem tempo nem palavras ...! Os pássaros sobrevoavam os ramos frondosos, escondidos a silenciar a silenciar o nosso amor. Penso tantas vezes meu amor, naquele tempo passado, em que tudo era nosso... As horas paravam com o nosso amor... E os nossos corpos,vibravam de tamanha felicidade... Depois, tu partiste depressa demais... O tempo guardou o nosso amor, e, com o tempo pintei um arco íris, escrevi poemas, mudei o rumo no meu caminho, enfrentei intemperadas, tormentas,e vendavais... Silenciei cânticos na minha alma, por ti Amor.. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
L. As horas perpetuam no peito ancorado de memórias,a noite mirra, escurecendo o jardim, e, o vento geme acoitando-se na minha alma, ao entardecer... Soa de mim,um suspiro inquieto, quando me olho ao espelho,e estranho ver o meu rosto longínquo, da minha pequenez face, São momentos que devoramos o nosso amor por inteiro,arredados do mundo... O tempo dos sonhos começa quando a noite cai, singela e descalça,dos lábios germinam palavras,e mais palavras, namorando o nosso amor,de momentos tórridos, daquela paixão em labareda,que nem os anjos da noite abordavam..! (Reservado o direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e closeup

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Um poema dedicado ao meu filho! 27 de Dezembro de 2014 · Quando a vida te parecer estranha, e a solidão te segrede, que os homens também aprendem a chorar, quando o vento, te soprar ao ouvido coisas complicadas, que só a lua na sua simplicidade te fará entender... Quando o mar te acompanhar, na sua quietude, e te ensine a ter coragem, na sua revolta, e, quando a vida,o vento, o mar ,e a lua, te moldarem o sentir, e te façam único a um perfil de mulher. Compreenderás a beleza que és! Então meu filho, és e se, apenas Homem.!!! (reservado ao direito de autora) Graça Bica.@.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Esta tarde escrevo mais um pouco para ti, sinto a vida a fugir,devagar,sinto que estou mais perto de ti estou a chegar... Pelo campo há um cheiro intenso de alecrim trazem-me vastas e felizes recordações, das amenas tardes de primaveras,dos piqueniques,de ver os filhos a brincar... Os dias estão outonais, já não ouço os nossos filhos, na parede da minha alma,de longe a longe, ainda ouço a nossa neta, com aquele sorriso rasgado,que adoçava o meu peito. Amor sinto falta de tudo,ou do nada,já tanto me faz.!.. Os rios nascem no cume do monte, numa pequena brecha dos penedos, brotam água cristalina e, descem montes,percorrem baldios, descampados, cantam batendo de pedra, em pedra até se fundirem no oceano..!. Posso escrever um poema mais triste da tarde,ou os mais sombrio da noite... Tantas foram as noites, que segurei-te nós meus braços, beijei-te sobre o olhar atento da lua, das estrelas, beijei-te meu amor tantas vezes,e resguardos pelo céu... Ainda te beijo tanto, naquele quarto que foi o nosso, nós abraços da madrugada, com a lua por companhia na sombra dos nossos corpos...!!! (reservado o direito do autor) Graça Bica.13/06/2012
"Os cheiros que guardei das pétalas no meu peito, dariam para fazer o mais belo poema, de amor... Guardei-te... No semblante da minha alma,e pelas janelas arredadas do meu corpo, pelo mar que ambos navegamos, sem vote,e pelas marés a deriva.. e, pelas manhãs de alvorada, e brisas do meu corpo... Como te quero tanto meu amor fugidio... Com os cheiros das pétalas de flores, e nas matrizes dos teus lábios, regando este corpo avido de tanto amor, no jardim do meu corpo pujado.! Com a mesma vontade de ter ao meu lado..!. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

ste poema. é dum sentimento belo,e profundo, duma alma doente,e madura...! É tão terno,e tão teu meu amor. É mim para ti...! É um poema, de momentos sentidos,e difíceis de ultrapassar. É uma oferenda aos teus momentos, de luta, e de brisa, de céu,e de mar... Quero-te enaltecer em poesia, como a força da ventania, que galga,as areias das dunas bem perto do mar, quero que a minha voz entoe, no teu corpo quieto, remido ao meu olhar. Quero... adornar-te em concha de azul de mar. ou mesmo nas estrelas, que reflectem no teu doce e único olhar... Corre de mim tanta loucura, tanta ternura, e saudades, Correm delírios,e juras, correm versos de amor... corre fúria, revolta, corre zelo infinito de amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Aquela luz vinha do mar... Por entre trepadeiras que caiam, pelo enorme portão de ferro, engoli, a maresia desaforadamente, enquanto o gato miava aos meus pés, fixando um pássaro que se deleitava a comer as vagas negras das trepadeiras... Eu, respirava calmamente a tarde que morria, nas águas, e no cheiro maresia... Por vezes,um clarão furando as nuvens claras, suavemente aos meu olhos recolhia... E o meu peito gemia,e gemia por qualquer razão, e, o meu olhar deleitou-se naquele mar, naquela vasta mansidão..!!! Por qualquer razão a noite descia, descia, vagarosamente, desprendendo o meu terno olhar, de olhar aquele mar... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

O sol vai-se esgueirando...! Ao final da tarde,o sol vai-se esgueirando por detrás das rochas, que encobrem o horizonte, oiço, as crianças a brincar na areia.!.. É Domingo os dias para mim são sempre iguais, sentada na minha secretaria,com as cortinas arredadas, para sossegar os meus olhos naquele mar, que esconde segredos,e, de vez em quando avisto,os barcos a navegar lá longe, pelas águas calmas na maré rasa,e, o esparramar das ondas calmas pelo extenso areal... _Começo a organizar livros, blocos, que se alongam ao longo dos anos, pelas prateleiras da secretaria, raleio um pouco dos vastos que vou organizando.!. Por vezes fico a tónica dos relatos que escrevi, alguns muitos nostálgicos... Consoante ia lendo,ia despojando pedaços duma tristeza, que teimava em lavar o rosto com as lágrimas ... Os dias vão correndo eu, sem vontade de os seguir, doei-me aos pensamentos... Renegando em mim, o sabor da felicidade!... O toque do telefone quebrou o silêncio,era a minha filha, uma voz doce, e, muito serena, como estás.? Que voz é essa Mamã.?.. Que conforto meu Deus, eu sinto,e sempre que me liga,sinto como os nossos abraços fossem físicos,e,os nossos corações estivessem a pulsar mutuamente,e, os nossos rostos estivessem mornos, e, os beijos com aquele bafo quente.!. As luzes difusas das minhas lembranças, passadas há décadas, relembrei a minha Mãe. Que costumava dizer... Quando os filhos estão ausentes, o coração de uma Mãe chora, juntamente com as saudades dos filhos! "Tinhas rezão" "Minha Milinha" A vida é uma aprendizagem,com o correr dos anos,fica a ser o nosso grande mestre.!. E tantos anos passaram... Ainda recordo mais intensamente, as tuas palavras, com o meu peito borbulhando de saudades... Os livros continuam a dormitar nas prateleiras. Eu, escrevo como a fome de partilhar... (reservado ao direito do autor) Graça Bica.
Amor no tempo guardado. Amor da vida da luz fugidia. Amor da espera contida,no suspiro da alma. Amor sentido por mim definido, amor do peito rasgado da tortura da vida. Amor que enlaça, o corpo despido. Amor que fala em gestos contidos. Amor que dorme, no peito acordado. Amor dos sonhos ainda sentidos. Amor na pele suada, em mim guardado. Amor dum abraço forte, e não separado. Amor adormeço contigo, num sono acordado. Amor enraizado sempre ao meu lado. Amor dos anos que nunca negamos. Amor ainda te amo.!... (reservado ao direito da autora) Graça Bica.@.

sábado, 25 de agosto de 2018

Poesia da alma da poeta. Graça Bica 21 de Maio! "Que sonhos frios em tuas mãos eu expus! Dum passado derretido entre o sol, e a paixão. de boca amordaçada sem grito. As almas comunicam-se, por um véu tecido de zelo e amor de instantes, a instantes! As palavras morrem antes de nascer,e o silêncio é o único barulho que os meus ouvidos aceitam ouvir... A profundidade da tua alma iluminada dum branco puro,e transparente viaja constantemente pela retina do meu olhar... Por momentos vejo os teus olhos tristes chorando de amor.!.. Ao longe, tão ao longe, o sol escorrega acomodado numa nuvem de algodão branco, entre a janela e as cortinas, um sopro leve desliza vagarosamente abraçando-me e confortando-me de instantes,a instantes,e coração bate compassadamente... Fiquei muda silenciosa,e aqueles sonhos frios, tornaram-se numa luta de vida, tão intensa, que o meu deleito é puro amor..!. (reservado ao direito do autor) Graça Bica."

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Meu amor. Amo o mar por onde te deleitas, amo as sombras por onde caminhas, amo o silêncio vazio do teu corpo, amo o meu corpo que foi teu... Amo a chuva que caiu sobre nós, amo o vento que roubou os nossos beijos, a neblina que escudou os nossos corpos, e, areia que segurou os nossos passos... E amo-te com pressa,do nosso encontro.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
"Os cheiros que eu guardei das pétalas no meu peito, dariam para fazer o mais belo poema, de amor... Guardei-te... No semblante da minha alma, pelas janelas arredadas do meu corpo, pelo mar que ambos navegamos, sem vote pelas marés a deriva.. e, pelas manhãs de alvorada, e brisas do meu corpo... Como eu te quero meu amor fugidio... Com os mesmos cheiros das pétalas das flores, e matrizes dos teus lábios regavas este corpo avido de tanto amar, no jardim dum meu corpo pujado.! Com a mesma vontade de ter ao meu lado..!. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sábado, 18 de agosto de 2018

Eu amor... Daria a minha alma paciente, por um afagar dos teus braços, aqueles braços que me prendiam pelas alvoradas do nosso acordar, mesmo por breves instantes,eu poderia saborear aqueles beijos, que pausadamente recolhiam nós meus lábios. silenciando o tanto que nós amamos... O tempo emudeceu, correram meses e anos, e décadas, e minha boca guardou o teu hálito... Quando a noite desce, viajo pelos insondáveis mistérios, esvoaçando delicadamente, tocando no teu corpo de alvorada demoradamente, ao acordar,o cheiro dos li-rios do campo amornam-me suavemente, Amor. (reservado ao direito de autor)

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Sou a sombra que caminha ao teu lado! Doei os meus olhos,para não caíres, seguimos lado a lado, em todos os caminhos! Os sorrisos eram fartos e felizes, a cumplicidade respirava ternura, e afectos, e silenciavam palavras inexplicáveis num murmúrio de Amor! Sinto falta desse amor,desse viver, desse sonhar! Desse tempo fugidio, em que caminho e não encontro, deste abismo incontrolável que enxergo, onde a terra é árida,e a vida não germina... Foi ternura derramada aos teus pés, foste uma fonte, que alimentou a minha sede... Graça Bica (reservado ao direito de autor)
30 de Dezembro de 2015 · Não te apaixones Pelo amor.... Apaixona-te por alguém que te ame Que te espere, compreenda mesmo na loucura. Por alguém que te ajude! Que te guie, que seja o teu apoio. A tua esperança de todo teu ser Por alguém que sonhe contigo. Que pense em ti, no teu rosto, Na tua delicadeza, no teu espírito. Apaixona-te por alguém que sofra contigo, Que ria junto de ti, que seque as tuas lágrimas, Apaixona-te por alguém Que esteja a teu lado depois das zangas. Depois dos desencontros Alguém que caminhe contigo. Não te apaixones pelo amor Apaixona-te por alguém Que esteja apaixonado por ti... Graça Bica

domingo, 1 de julho de 2018

As vezes acordo de noite com a certeza que estas ao meu lado, quase, que consigo sentir o teu cheiro abaunilhado... Com a sensação que estive abraçada a ti, enquanto dormia. Recordo com nitidez aquele olhar que hipnotizava, que passava depois duma noite de amor, quando te tinha para mim..! E depois, os nossos corpos se alinhavavam nos braços um do outro. Nestas ocasiões sinto uma enorme angústia, um mal estar desgarrado. uma incompreensão ... Afinal tínhamos tudo para continuar a ser felizes... (Reservado o direito do autor) Graça Bica

domingo, 17 de junho de 2018

São sonhos,só sonhos... Voam sem rumo nem direcção,e a minha alma reclama, enquanto vagueio pela sala a meia luz, o silêncio é taciturno nem os meus passos oiço,e o meu respirar torna-se mudo, e sem alento.. Atarde avança silenciosa, no quarto uma brisa suave entra pela frincha duma janela, mal fechada, propositadamente, salientando os lençóis puros e brancos, aonde tantas estações aconcheguei o meu corpo, abraçado no teu... Os meus suspiros, eram os beijos de outrora, alucinantes, que se esgueiravam neste quarto,e neste pedaço da cama, eram dias cansados,momentos inacabados, eram os vícios ousados..!. Era o teu corpo deitado quente alucinado, eram os momentos incontroláveis e loucos era tudo isto Amor...! Hoje o quarto dormita em silêncio...! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Bom final de tarde...! Não sei como dizer que minha calma desaparece na ausência dos teus passos, da ilusão das palavras que me proferias amor. Sinto-me tão ausente,a minha alma procura a luz, que ilumina a minha verdade. Não quero perder-me, na escuridão da minha fantasia, na luz, do meu caminho,e encontro o rasto da tua sombra. Entrego-me na ausência, do meu nome ao acordar, como uma rosa fechada, e nua... O silêncio meu amor começa a doer, rasgo os meus versos,entrego o meu corpo aos deuses, no gélido oceano dos meus sentidos, para sentir a minha verdade, e, aprender a viver sem ti.... AMOR. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

domingo, 3 de junho de 2018

Osteus olhos...!

Simplesmente ficaram nas minhas mãos, todas as lágrimas. Depois, os bancos de areia branca, que se avistavam ao longo da manhã, e se iam desfazendo com o sol a pico , levados pela doce brisa... Depois,aquela imagem serena levitando, deixando um som inexplicável que mais parecia um cântico de anjos... Até que as lágrimas secaram, permitindo o meu olhar, namorar com o teu... Os rasgos do sol do fim da tarde desciam cautelosos, abraçavam os nossos corpos num infinito anel de fogo... As estrelas iluminavam o universo, e, a lua cantava baixinho,mergulhando no infinito do mar, lá longe no horizonte, os nossos olhos se perderam pela distancia. Os nossos corações se renderam instantaneamente,e perderam-se pela imensa e basta distancia, com um beijo terno e único Amor.!.. Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

domingo, 27 de maio de 2018

Adormeci o meu olhar enquanto namorava as mimosas, estonteantes de um amarelo vivo cor de canário, que se erguem majestosas sobre a cercania do caminho. Estou enamorada pela vida, pelos sonhos, pelo barulho das águas, pela lua, por ti apaixonada..!.. Essa estrela divina,que na minha alma sorri é hoje,a fonte da minha alegria..!.. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.@.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Há amor dentro de mim...!!!...

Graça Bica 5 min · Há amor dentro de mim..!. O amor é luz, com rasgos doirados, é prosa que eu escrevo, que rasgam o meu silêncio... desfazem-se em lágrimas, lavando o meu rosto, delírios que se perdem pelo caminho, afagos que eu deposito em cada amiga,ou amigo..!. A minha alma está bordada com fios de seda pura, sinto em cada palavra que eu leio, o vossa carinho e tanta ternura esvoaçando pelo meu corpo temente da minha luta... VOU VENCER ...pela força que eu,recebo.e quero ...!!... Beijinhos da amiga Graça Bica.<3

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Graça Bica 2 min · Hoje, nenhuma nota musical poderia viver em mim, o som de um tambor anuncia a tua partida..!. Por isso, os meus olhos estão magoados, os lírio roxos não abrem, choram tombados... Deitada num manto de violetas roxas, as minhas lágrimas descem num prumo sem dó! Só este instante me pertence, só, um bocado de mim rezará a história. Trago comigo o sonho, de onde vivi,onde fui mulher amada. Os cânticos partem para oriente, mexi-ando-se pela beleza da noite. No ocidente as aves de oiro, cantam,incandescendo toda beleza dos astros.! Para onde os meus sentidos partir, não voltaram... (reservado ao direito da autora) Graça Bica.@.

domingo, 29 de abril de 2018

Poesia da alma da poeta Graça Bica 1 h · A tarde ficou tão pardacenta,o vento sopra agreste,da janela do quarto, vislumbro umas nuvens escuras, vindas do sul, empurradas por um vento forte, e agreste, as gaivotas sobrevoam enviesadas, de vez em quando entoam grunhidos, mergulhando afocinhando o bico,para pescar... Este mar que os meus olhos enxergam, de aguas escuras, feito chão, trabalha a ondulação forte,e erguida esfumando espuma. Neste momento,olho a praia deserta, o mar extenso,alongado-se até a linha do horizonte, até, que os meus olhos deixam de enxergar... Sinto que sou tão pequena, ao olhar tanta grandeza, tanta paz,tanto brilho, tanta coisa que se liga, e desliga, e tanto mais, que os meus olhos não conseguem enxergar, nem medir distancias. Só... retalhando nas parede dos meus segredos, buscando os lugares mais obscuros, esmiuçando nas brechas do meu imaginário... As minhas lágrimas deixaram de ser salgadas, sempre,que dos meus olhos descaem, são lágrimas, doces,e zelosas...!. (poema escrito ao abrigo do autor) GRAÇA BICA. Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Uma luz pálida serpenteia o meu corpo, o meu olhar esmorece cobrindo-se dum manto cinza triste. Dos meus lábios rompe um grito, prontamente abafado,e agonizante, do peito uma dor lancinante. A tua imagem vagueia serena, deixando um cheiro de perfume a pairar pela casa, um bafo morno, que de tão perto sentia-o nós meus lábios. Enquanto o meus lábios trémulos silenciam um grito. Sinto-me incompleta da essência da minha vida. Sou uma peregrina do tempo, vou saciando vagarosamente, os trilhos da vida... (reservado ao direito de autor) Graça Bica Foto de Graça Bica.
Graça Bica Agora mesmo · Um som forte estremece perto de mim, estamos no més de Abril. Més das trovoadas secas, que se alongam até Maio, chegam vindas do mar... Com raios enviesados seguidos de fortes trovoes, iluminando o céu,a tarde estava sufocante, um ar quente, pavoroso,e húmido,deixa-me temente,e inquieta,nem uma brisa corria, para refrescar o meu corpo desolado, e com medo... Longos foram os anos que me abraçavas,e olhavas por mim... Sabias o quanto eu temia e respeitava os raios,e trovoes.! Os teus braços sossegavam-me, as tuas palavras sussurradas ao meu ouvido aliviavam-me do medo,os raios fustigavam o céu,e o mar,que mais parecia um longo oceano cor de prata... Hoje continua com medo,com tanto medo que o meu peito geme.! Sozinha ando murmurando pela casa, agoniante, ressacada de tanta dor. Ainda maior meu Amor, partiste no més das trovoadas de Abril..! (reservada ao direito de autor) Graça Bica. Foto de Graça Bica.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Há uma dor pertinente que me consome a alma, um desespero continuado que embaciam os meus lhos, uma voz grave que ensurdece no meu ouvido, um sonho que me desperta,e alerta. Pedia que viesses com o nascer da alvorada, num dia primavera. E, encontrasses o meu corpo pujado na cama dormente, a tua mão me tocasse num gesto contido, e a tua boca cela-se nos meus lábios, um beijo fugidio,e os teus braços agarrassem no meu corpo rendido ao teu... É me permitido sonhar contigo, construir sonhos, albergar desejos,e galopar pelo teu mundo,além dos mundos... Meu amor.. . O que eu te daria neste momento, um rio para limpar as tuas doçes mágoas,a minha boca para saciar tua fome,o meu corpo para alimentar os desejos,e dava-te o meu longo abraço, para repousares, dos teus medos, ainda,os meus afectos carinhosos para adormeceres os nossos segredos. Se me permitissem,uma réstia de segundo, afagar o teu rosto, com a ternura que derramo sobre ti.!.. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Graça Bica 20 min · Olhei para o espelho e descobri que tinha muitas rugas. Eu tenho rugas porque eu tive amigos, e rimo-nos tanto, até às lágrimas vidrarem os meus olhos. Eu tenho rugas porque conheci o amor, que me fez espremer os olhos de alegria,e me cuidou... Eu tenho rugas porque tive filhos, e fiquei preocupada com eles, desde a concepção, mas também porque sorri, para todas as descobertas novas deles, e porque passei muitas noites em claro. Tenho rugas porque eu também chorei... Chorei pelas pessoas que amei, que foram embora, para sempre,outras por pouco tempo, outras porque simplesmente não sou útil, sabendo, ou sem saber o porquê.! Tenho rugas porque passei horas sem dormir, para observar os projectos da minha vida, mas também para cuidar a febre dos filhos, cuidar do marido, ou para ler um livro, ou fazer amor.! Visitei lugares lindos, que me fizeram abrir a boca de espanto visitei lugares antigos,que me fizeram chorar,descobertas novas que me envolveram de beleza. Dentro de cada sulco no meu rosto, e no meu corpo, se esconde a minha história, se escondem as emoções que vivi,e ainda vivo, a minha beleza mais íntima.! Se eu apagar isso, apago a mim mesma. Cada ruga é uma anedota da minha vida, uma batida do meu coração, um álbum de fotos, das minhas memórias mais importantes! Sou eu que me escrevo,e me leio,agradeço a todas amigas,os, que fazem da minha vida um jardim.. Beijinhos desta amiga que vós cuida, e sou cuidada por vós.<3 <3

domingo, 1 de abril de 2018

Poesia da alma da poeta Graça Bica 10 h · Dói-me a alma para além da dor... Nesta misera de vida, em que caminho sem destino, nesta dor que me alucina, neste pranto que me sufoca. Dói-me a alma, para além da dor.! O meu olhar anda cansado que me cega a retina, de joelhos eu te peço, meu amor ardente... Dói-me a alma para além da dor.! Liberta-me deste nó que me aflige, desta mágoa, que me acompanha, neste meu estado de vida que me tortura.! Dói-me a alma, para além da dor! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Poesia da alma da poeta Graça Bica 28 de Março de 2016 · Sozinha na praia, o sol queima o meu rosto deitado junto da chorinca que cobre as dunas,e um manto de ervas rasteiras, deixo-me ficar a descansar! Ouço o mar,os ventos,as ondas enfurecidas, a esparramar pelo areal, o grunhido das gaivotas,em meu redor... Como se o meu corpo estivesse já, sem vida, para as aves saciarem a fome. Não durmo, apenas descanso, nem forças tenho para abrir os meus olhos. Uns passos param junto de mim. Uns lábios quentes tocam de mansinho na minha boca. Se abre, sinto a seiva do beijo quente, umas mãos macias tocam na minha pele... há, um delírio,um sussurro, preso na garganta, um entrelaçar de corpos unidos. . Sou fonte de prazer,deixo-me prostrada num desejo ardente, fluindo de mansinho, um balbuciar de palavras por nós... AMOR. (reservado ao direito de autor) Graça Bica
Poesia da alma da poeta Graça Bica Agora mesmo · As palavras que eu escrevo são minhas, como os dias,as noites, meses, e anos, são meus.!.. Foi no fim de mes de Março,que desprendes-te de mim,seguiram anos de fúria, e lamuria,de medos,e incompreensões! São eternas as palavras,que o meu manto negro esconde só para mim, depois eu falo de ti, com a boca pujada de amor.! O amor passou,nós nossos momentos... A solidão apegou-se À minha alma.e corre nós trilho dos meus passos,e mudaram o nosso caminho.! Meu amor eternamente, guardo na retina dos meus olhos,o ter sorriso, no meu corpo, as caricias delicadas do nosso amor, nós beijos, a sede viva da paixão, nos abraços, a protecção do meu corpo. Sabemos que nós amamos eternamente! És o meu soneto, a minha musica,as minhas palavras,e a minha eterna poesia, que fala de ti, eternamente! E resistem na minha memoria, resistem no tempo,e ao vento. Eternamente... (ao abrigo do poeta) Graça Bica. Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Poesia da alma da poeta Graça Bica 6 h · Para todas as Mulheres... A alma de uma mulher é infinita, grandiosa,e cheia de segredos, guarda-os silenciosamente bem. A mulher caminha descalças com espinhos,e sem lamentos mas com dor. O Homem sorve-a aos poucos, degustando-a delicadamente, como fosse um cálice de vinho do Porto. Não queira decifrá-la toda,em todos momentos, gostos seus, e sensações... Deixe sempre um pouco para o amanhã, e surpreenda-se sempre! Parabéns à todas as mulheres fortes, mulheres lindas, mulheres guerreiras, que com a sua delicadeza de mulher, tem o mundo aos seus pés.!!! Beijinhos <3 da amiga Graça Bica, Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

quinta-feira, 22 de março de 2018

As mulheres nascem do silêncio, e acendem pensamentos com luz. Trazem no rosto e no olhar, matrizes de cânticos por onde passam. Na boca trazem manhãs floridas,e uma canção vermelha da madrugada pojada nos lábios... Os corpos chispam nuvens,e sombras enlouquecidas e gestos virgens abobe-dados, da fonte fria dum desejo inacabado. E o peito são luas cheias atrevidas com desejos, brotando em botões de rosa, que nascem todas as manhãs. A vida é um corpo de mulher escudando com todas as sensações um mistério vivo, de desejos.! (reservada ao direito da autora ) Graça Bica.@.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Quem me dera ser outra, estar onde há só manhãs claras, esperando por mim.! Pudesse eu viver onde a natureza suspendesse o meu trilho, e caminhasse nos teus dias, e pudesse estender a minha mão e segura por instantes o teu rosto . Como seriam as manhãs? Seriam coloridas de rosas selvagens, nesta eterna mudança de mim...! Se pudesse assistir a tudo isto de olhos enxutos, porque as lágrimas são muitas da tua lembrança ... Daria tréguas ao tempo, para ver uma réstia de longe do teu sorriso...! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.

sábado, 10 de março de 2018

Meu amor... Queria partir ao teu encontro, antes que os dias azedem, no peito,e as luzes se apaguem,e os meus pés tropecem, naquela falésia profunda, que a morte e a vida nos separa.! As minhas palavras emudecem no silencio, para te poder seguir sem pressa, maquelas noites que os nossos corpos se guardavam de principio a fim. Não consigo ainda deixar-te... Neste mundo feio e cruel,em que me acuso.! Tens, os olhos num qualquer lugar, onde eu, não estou, as coroas de flores cercadas sobre ti, recordam-me, a tua doce beleza, que me pertenceu amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Há tantas lágrimas presas no peito, há tantas nuvens que ofuscam o meu olhar, há tantos gemidos presos na alma, há tanto medo em caminhar... Existe uma angústia torcida,em mil pedaços,ocultos por desvendar... Nas brumas agretes do meu pensar, há escuridão no meu olhar, de tanta coisa por calar. Um negrume frio no peito sem saber,o que dizer... Há mil pedaços em mim por compreender amor... (reservado ao direito de autor) Graça Graça.
A minha estima e considerarão.! Sou amiga Graça, caminho em linha reta, sou disciplinada, escrevo, deixando falar a minha alma de tudo, que resguardei durante anos! Escrevi muito em cadernos, relia e queimava,tudo que escrevo,são pedaços de mim.! Sou uma mulher, sensível,um tanto organizada, luto por um dia, de cada vez, não faço projectos, deixo que aconteçam...! Partilhar os meus afagos convosco meus amigos, meus dois Filhos,e Neta,é um júbilo para a minha alma.! A escrita ajudou-me aguentar uma dor alucinante,que dilacerava diariamente o meu peito. Ainda, corre em mim uma solidão,por vezes me paralisa... Hoje, vou ultrapassando os medos que alucinaram, tantos momentos da minha vida.! . A minha poesia" sou eu, a falar de mim, para ti! Agradeço a todos amigas(os). Obrigada um beijo terno do meu coração <3 Graça Bica.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Poesia da alma da poeta Graça Bica 8 de Março de 2014 às 1:19 · AMOR O quanto suspiro para sentir a brisa dos teus lábios o fogo dos teus beijos doces,salgados nada me importaria,queria ter-te ao meu lado, trincando os teus lábios carnudos repletos de desejos, sentir o teu abraço forte que me prenderia junto ao teu peito, sentir o coração bater compassadamente, com um desejo louco de possuir-nos... saciando os beijos ardentes de paixão silenciosamente, ficaria nesse abraço demorado acariciando os nossos corposentrelaados Ai, meu amor! O que daria para te ter agora! adormecer ao teu lado, numa sinfonia de toques desejados, Na minha sede nesta hora... (reservado ao direito de autor) Graça BICA.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Meu amor... Queria partir ao teu encontro, antes que os dias azedem, no meu peito,e as luzes se apagem,e os meus pés tropecem, naquela falésia profunda, que a morte e a vida nos separa. As minhas palavras emudecem em silencio, para te poder seguir sem pressa, nas noites que os nossos corpos se guardavam de principio a fim. Não consigo ainda deixar-te... Neste mundo feio e cruel, tens os olhos num qualquer lugar, onde eu, não estou, nem as coroas de flores cercadas sobre ti, trarão a tua doce beleza, que me pertencia meu amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

terça-feira, 6 de março de 2018

A manhã ia alta, o sol raiava cantando as horas abracei a vida,sem palavras...! Nesse dia sorrimos os nossos lábios beijaram as nossas lágrimas, amamos a Primavera, os nossos corpos, e, a liberdade . Cantarolava pela encosta um riacho beijando,laje em laje, as cigarras sobrevoavam baixinho,pela levada.! O nosso amor beijou os campos cobertos de ervas doces,e adormecemos nás horas, sem pressas nem palavras, podia-mos estar entre o mundo, os desejos deixavam-nos sós.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Neste poema com asas de liberdade, vou aglomerando pequenos momentos, alegrias,e pensamentos,na doçura do teu lindo olhar. Sou um rosto, simplesmente um rosto, com o olhar caído, na bruma da vida. No meu coração,no mais fundo do meu ser, existe uma imagem, uma grande imagem, que és tu!.. ( reservado ao direito de autor) Graça Bica.

domingo, 4 de março de 2018

Naquele pedaço de seda, tantas lágrimas secaram, naquela manhã pardacenta que chorei por ti.! Depois, vieram os abraços apertados, frases irremediáveis,que os meus ouvidos rejeitavam... Depois, os meus amores, enraizaram-se em mim, os gemidos silenciaram deitados no meu peito, os olhos secaram, de tantas que eram as lágrimas... Depois, os dias correram, os meses caminharam, o ano gemia... As rosas secaram desfolhadas secas de tantas,e tantas lágrimas salgadas O coração aleita de dor... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Espantei os pardais, com o som vindo do mar... Uma névoa cinzenta, com gotas de chuva miudinha, salivavam diante de mim, abraçei aqueles instantes, que separavam as nossas vidas, depois, fiquei insubordinada com gestos, que se alongavam pelas nuvens densas de nevoeiro... Os pássaros esvoassavam em bandos, rasgando as nuvens,em rumo a sul, tocados pelo vento húmido e frio, entraram naquela brecha enbiuzada em clarões de luz...! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sábado, 3 de março de 2018

O tempo escorrega dos meus dedos, como fios de seda,chorando lágrimas de saudades. Tenho fobia de te escrever todos os meus desejos. Amor... Tenho vontade do teu abraço, de ver a lua a resguardar, os nossos corpos juntos ao barco ancorada na margem do lago. Onde escondíamos os nossos beijos, e nos amamos pelo luar, sedento de amor. E ainda te amo tanto,na sombra dos meus desejos. Amor... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

quinta-feira, 1 de março de 2018

Olho o mar... cor de cinza triste. da janela da minha alma, um murmúrio errante, desafia a solidão,que, do meu peito brota, Há dias que eu, tenho-te como meu, deixando aquele grito preso, no peito,desabafar... Hoje és tu, que te lamentas.! com ondas traiçoeiras,e gemidos ferozes,ventos entrelaçados uivando, cuspindo tanta fúria para a praia... Esta ondulação caprichoso, e ventos enraivecidos,e marés esfumando... açoitam-me, com desespero...!.. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.
No horizonte as sombras ganham vida,no contorno dos nossos corpos! Em cada estrela que iluminava o firmamento, senti-te,tão perto de mim.! O teu olhar cioso, estupefacto, ondeava o meu corpo num bailado,de sedução. A noite respirava amor por leves e fantasiosos momentos, senti o calor das tuas mãos deslizando,pelo meu corpo tremente ao teu. Vestido de seda justa quase nu. num jogo febril,e fugaz... (reservado ao direito da autora) Graça Bica.
Este més seriam os, amores perfeitos a desabrochar, na plenitude dos teus olhos, olhando embebecidos pelos canteiros, as gotas de orvalho se matizavam com as tuas lágrimas, no infinito das cores, dos amores. Os olhos que os regavam,e cuidavam já não aparecem.! Sinto uma inerme insatisfação, um ardor queima a minha alma, não passam,mais primaveras por mim, desde aquele dia enfurecido, que me deixaste, despojada de cheiros e sentidos. Outrora eram os amores perfeitos que bordavam os canteiros, hoje, estão pujados de madressilva,e ervas daninhas, dormitam agora pelo jardim.! (reservado ao direito do Autor) Graça Bica.
Quase ao cair da tarde, o vento amainou, o sol escondia-se lá longe numa brecha de mar... As lágrimas corriam dos meus olhos,e, eu, pensava em ti ... Nas palavras que saiam dos teus lábios açucarados de ternura, e tremulas de prazer, enquanto me afagavas nós teus braços, perdidos de tanto me amares... O sol desapareceu definitivamente, naquela brecha do mar ... (reservado ao direito de autor) Graça Bica. Poema lançado , numa antologia. 2013.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

O sol entrava pelo quarto adentro, sentada no sofá, desprendiam do peito pedaços de amor, descaiam lentamente abraçando-me, enquanto o fim da tarde descia, dos meus olhos, caiam longas lágrimas salgadas. Um grunhir assustado de gaivota,poisou na varanda, olhei para mar calmo, adoçando as ondas,a maré erguia-se de quando em quando, silenciosamente... No horizonte, a cor de oiro estendia-se pela barra, misturando-se com as luzes,dos enormes cargueiros, enquanto espervam ordem, para atracar no porto de mar... O telefona tocou.. Era a minha filha,querendo saber como tinha passado o dia? Agradeço a Deus,por me ofertar dois maravilhosos filhos. incansáveis,que, diariamente me assoberbam com mimos,e cuidados... A solidão habitou-me, a namorar contigo,a romancearmos longas tardes,e, escutar-te em silencio...! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Obrigada por lerem,o que escrevo. Há um silêncio esmiuçando no meu ouvido, vergando o meu corpo tremulo,e febril, fustigando,como labaredas o teu doce nome ! Escorrem gotas pelas paredes manchadas, do arfar dos nossos beijos,grossas gotas com saudades, e vagueiam perdidas, e sem tempo. Um clarão tímido, de pavio de vela, iluminava o quarto, expondo nas paredes imagens irreais, que dançavam feitas bailarinas, uma valsa orquestrada ao som do amor. Os meus olhos serpenteavam gulosos,arquitectando o teu corpo, dançando para mim.! São recordaçoes fugazes, que ladeiam o peito, num embalo cuidado, onde, tantas vezes nós visitamos em longos braços de luz... Os sonhos,entrelaçaram neste peito saudoso,e seco de amor. Um vento cálido morno,secou os meus olhos cansados, e,o tempo corre com pressa..!. Graça Bica. (reservado ao direito de autor)
Que saudades que eu tenho, daqueles encontros no rio, dos abraços na madrugada, de sentir e do sofrer... de amar e fugir, de ser amante ao luar.! Que saudades eu tenho, da tua boca singela, dos beijos rouvados das palavras sentidas,do teu jeito de falar,e do brilho do teu olhar, inquieto e louco.! Que saudades eu tenho de ti..!!!. Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Partirei no alvorecer da manhã sem despedidas, porque sempre que me despeço choro. Prometi aos meus olhos que não os azia sofrer, e ao coração, que saudades ainda existem,de cada vez mais... Amanhã não mais será igual, nem a imagem que eu desenhei de ti, nem as recordações me deixam felizes. Nem, esvoaçar dos pássaros levariam as minhas penas. Minhas penas de tanta angustia. Continuo rezando em todas as capelas por onde eu, passo.... A sim sou peregrina da vida, caminhante no tempo..! Graça Bica. (reservado ao direito de autor) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Estou lendo na solidão,e nas sombras que, lentamente caminham cercando os meu passos. Esta solidão,que torturas os dias sem pressas, de me deixar. Mesmo que grite, as veias da razão, fogem galgando tudo por onde passam, desenfreadas,e com medo.. Permito-me olhar passado tristemente, raler os teus versos penosamente,e ficar quieta inconsolável... Viver no presente seria,ter a certeza de ter um beijo teu, em cada amanhecer... Amor..! Graça Bica (reservado ao direito de autor) tagIdentificar FotopinAdicionar localpencilEditar 5872 pessoas alcançadas

sábado, 17 de fevereiro de 2018

O teu amor, foi o lugar mais longínquo que a noite acusou de eternidade.! Neste estado que me acuso, entre o corpo e a vida, nesta distancia que voa, com sonhos da madrugada. Este amor enraizou neste meu peito sofrido, O nosso amor, foi lugar mais longínquo onde as palavras habitaram, antes de nós! As saudades ardiam no nosso olhar, reclamando sonhos,e beijos, e traziam-nos o céu imenso,que afundava loucamente diante de nós. Um labirinto louco com palavras desenfreadas, dissipavam-se no enigma da noite e, morriam assim... Graça Bica (ao abrigo do código do direito de autor)

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ainda recordo amor aquelas noites de verão. Jantávamos na varanda olhando para o mar, sozinhos,com o tosco,e,com a vina, os teus fieis amigos, companheiros dos longos passeio a beira mar, que, religiosamente davas,fosse verão ,ou inverno. Dois meses passaram da tua partida,os fieis amigos partiram também.! O tosco um pastor alemão, altivo,vivaz, meigo e,muito obediente. A vina uma doce cadela brincalhona, que adorava deitar-se no sofá, no nosso meio, roía as bolas que caiam no jardim, e, sapatos,era a predilecção .dela.. era uma "boxer" cor de pinhão muito linda. Numa das muitas noites, que jantáramos na varanda, reflectia no horizonte, grandes labaredas de fogo. deitadas no poente, agigantavam-se ao nosso olhar incrédulos e com medo, fora um fenómeno,que desconhecíamos,e alongou-se, por algum tempo. O mar no horizonte parecia oiro. Aos fins de semana, com a chegada dos filhos que estudavam fora, falava-mos dos estudos, da azáfama da semana... Cabia,em nós, tanto amor,mesmo repartido, jorrava em dobro, a nossa casa respirava amor, com alma..! Meu filho, Joaquim Jorge. Minha filha Ondina Patrícia. O meu grande amor por vós meus filhos.! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Os sonhos vaguearam impacientes, num pequeno barco a deriva, doei horas,com pequenos espaços de penumbra, com nuvens negras,enraivecidas, deslocando-se de norte para sul, seguidas,com pequenos espaços de sol no poente... Por estantes sombras rodaram o meu corpo, flamejando-o de sonhos... Sonhos perfeitos ,com cheiros abertos, de madressilva que, gulosamente colhíamos, reconheci o teu bafo,a febre dos beijos, amordaçados da luta faminta de querermos mais,e mais... O silencio deixou marcas,empoeiradas, no meu corpo, débil do teu amor. Silencioso de cheiros,de tudo, das orquídeas, que silenciosamente debulho sempre que te visito...! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

segunda-feira, 28 de novembro de 2016 Um feliz anoitecer. Beijinho <3 O amor não é cego... O amor é, o estado de ser mais claro, que existe! O que os olhos,e a alma e o coração vê.! O amor não tem paladar, nem cheiro. Só quem ama o sente! O amor é tudo, um tempo uma vida, um lamento, uma dor.! O amor é um sentimento uma explosão que a alma liberta...! O amor é um poema, uma prosa, Para quem ama ,e é amado. É um agasalho no peito, que arde sem chama ! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. sábado, 26 de novembro de 2016 Leva-me contigo leva-me de olhos fechados pela penumbra dos meus dias, onde não tenha medo dos sonhos. E os meus passos não tenham de estar próximos da verdade... (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. Na ressaca das minhas lágrimas, num desabafo sentido de incompreensão, pelo meu pai ter partido sem me dar atenção, tomei coragem, relato minuciosamente a minha vida. Sei que me ouves, ouve-me com atenção, expresso o que me vai na alma, sem sim, nem não! Senti-me vacilante, e nervosa. Quem sabe um pouco indignada, de tanto silêncio na minha vida, nem uma lágrima, nem um sorriso. só um lamento. Pai é para ti que eu falo, sou a tua filha que te ama! (Reservado ao direito do autor) GRAÇA Bica Tanto silêncio marcado nas tuas palavras, eu ausente de mim, do mundo,da alma imprevisto, nas tempestades que movem o teu mundo, tudo é real, e intocável, inclusive o vazio do luar... Que move os sentimentos, que ofuscam a minha imagem, reflectida no teu mundo. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. Que sonhos frios em tuas mãos eu expus ! Um passado derretido pelo sol, e paixão. O profundo da tua alma estava acesa, com os teus tristes olhos verdes,e magoados, Ao longe, e tão ao longe, o sol escorrega, entre as janelas,e as cortinas, entre os momentos que deslizavam, em afoites corridos. Numa réstia de instante,não sabia se haveria o amanhã.! Se fechei a porta, ou a mesma se abriria, depois de tantos passos que dei em teu encontro..! Por longos minutos estive ausente, os sonhos frios em tuas mãos, se tornaram num amor intenso (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. quarta-feira, 23 de novembro de 2016 É outra vez, mês de Setembro! Voltamos a dançar raça do cego do maio, saíamos enlaçados pela neblina,trilhando a calçada ouve-se o mar, o vento, o ronco do farol. encostas a tua cara à minha, as nossas bocas quase que se encontram,parecem mais duas cobras. Dizias tu! É então que me mordes, ainda tenho a cicatriz no lábio inferior. deixamos os nossos corpos cair sobre a areia, não sei ao certo o que aconteceu… Estou ainda a ouvir-te pausadamente, falas tão baixo a tua cara encostasse a minha,falas ao meu ouvido. Vejo-te ainda a correr pela praia fora, desapareces na neblina, sinto na boca o sabor dos beijos trocados, quando deitados sobre a areia, falávamos de tudo, da família ,de nós dos projectos etc. Tu ,com uma voz serena, melada de amor disseste! Não quero morrer de ti. Ainda ,quero estar continuadamente amando o teu corpo, cobri-lo com beijos, emancipar os momentos que habitem em nós… Se continuássemos nesta dança, morreríamos amando-nos muitas vezes…! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.
Poema escrito 2005, as 5.30 Nma noite sem dormir... Velando o teu dormir...! São muitas, as historias, que eu tenho que contar! a minha neta! Tantas, que contarei, nos entardeceres... Recordarei, os pormenores, mais singelos, mais acarinhados, até, os mais esquecidos. Toda a minha vida, tem um mistério de amor... Que me faz viver... Contarei os abraços, os beijos salgados, das lagrimas, que que banhavam, o nosso rosto! Contarei, até que a minha neta diga, Baba sei de cor, todo o teu Amor.... (reservado ao direito de autor) Graça Bica

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Amor, neste domingo triste, e cinzento, nem os lamentos se ouvem na rua. Escrevo para ti, pedaços de momentos, daqueles momentos tão nossos, daquelas gargalhadas fartas,e ruidosas, que nossos olhos banhavam-se em lágrimas, e, as gargalhadas corriam pela casa, esvaziavam-se pelo jardim... As nossas recordaçoes são tão fartas,digo eu, inesgotáveis..! Dançaram nas valada das mil e uma noite, dançaram ainda, nas vertigem das labaredas, nas noites frias há lareira,e, pela casa silenciosa já, sem vida, pelo jardim, pelas árvores de fruto que plantas-te, e,ainda vivem. No peito dos filhos, e da tua amada eterna.! As saudades que doem mais, é, da tua doce imagem, que nunca soube esquecer, e,um livro aberto,que eu, nunca soube fechar..!. (reservado ao direito do autor) Graça. Bica.@.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

O sol jorra nas janelas em cascata de luz, tépida, e difusa,inclinando-se na direcção do sol, parecem flores em busca de calor meigo. Continuo com os meus ouvidos, cheios de promessas... Só almejo por míseros instantes, saídas mordazes e traquinas, de todo um pouco, que a vida deixou que levassem... Hoje, é ultimo passeio a beira mar, debulhando pão para alimentar as gaivotas, enrolei melhor o cachecol por causa da brisa fria. Naquele silêncio do mar, eu, pensei nos meus pais. Nos meus filhos ,neta, pensei em mim..! Pensei em mais alguém ... Caminhei alguns minutos em silêncio, torturava-me pensar, o que ia na minha mente. Será que ele também gostava...? Há pequenos,momentos, que enchem o peito de amor, há outros ainda, mais pequenos, que deixam o coração penar de dor...! Voei num escassos míseros segundos, se eu tivesse comigo uma tela, desenhava o teu rosto, com pedaços de madeira queimada, que o mar traz nas marés vivas, Talvez,escrevesse muito mais, de outro jeito,e com outro pensar... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.@.
Bom fim de semana Beijinho grande , Escrevo como as aves que redigem o seu voo, sem papel, nem caneta apenas escrevo com a luz da saudade. Como fico pequenina quando escrevo para ti! A tua ausência deixa-me nesta inercia e sem acesso a mim. Por vezes desconheço-me.. Sou apenas mulher na tua presença, só me tenho na tua ausência, agora sou apenas um nome,um nome que acende em tua boca. Se me chamasses eu escutar-te-ia. Vejo-te num lugar onde posso renascer a teu lado, onde morro afogada pela minha própria sede. imersa ,nestas palavras que te escrevo. Do meu peito vazio de ti. com pressa de poisar.. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.
Mar cantava lamento" O meu corpo vergou perante tanta altivez.! O mar era chão... Instantaneamente as vagas crispadas gritaram insubordinadas,de fúria e lamento... Olhava o mar inquieta, o vento acoitava furiosa nas janelas, enquanto o meu olhar extasiado,e,com medo, fotografava a indisciplinada fúria do tempestoso mar ... Pensei em tudo,que poderia advir... Pensei nos meus... Pensei em ti.! Os longos e duros momentos que fiquei privada de telefone, tive tanto medo! O agigantar das ondas, o vento embrulhava nas vagas, encavalitando-as numa dança em varias direcções.. Segredei com Deus... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Nesta, imensidão cor de fogo, o meu olhar se extasia, neste pedaço de mar, as ondas adormecem... Neste pedaço de mar, o meu olhar repousa.! Nestas vielas que se ligam,e desprendem, com paredes caiadas e canteiros floridos,onde caminho com passos lentos,e firmes.! Há no meu peito, um grito de alerta, um surdir na alma, me aconchega. onde os dias misturam-se,com as noites. onde a minha alma canta, em preludio,com a madrugada! Onde o meu olhar se descuida, e inventa, e,os teus olhos cor de amêndoa,me vestem,e despem... E, os sorrisos se cruzam,e murmuram... (reservado ao direito de autor) Graça Bica

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Há um silêncio esmiuçando no meu ouvido. O teu nome.! Escorria pelas paredes manchadas, do arfar dos nossos beijos, como longas gotas de saudade. O reflexo da vela que iluminava o quarto, dançavam imagens feitas bailarinas, e os meus olhos serpenteavam-se gulosos, arquitectando o teu corpo dançando para mim.! São recordaçoes fugazes, que ladeiam no peito,e perpetuarão pelo resto da vida. Os sonhos, acarinham o meu corpo, embalando-o suavemente num sonho cálido e feliz. Nestes sonhos hipnóticos, onde tantas vezes nos visitamos em longos braços de luz.! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

A NOSSA MARIA.! QUANTAS MARIAS SERÃO RECORDADAS? A NOSSA MARIA, SERÁ POR MIM, PARA SEMPRE!!! Os meus olhos choraram ao passar por uma mulher descalça, com um bebé ao colo a chorar... As lágrimas da pobre mulher, aguavam, na minha pequena alma. Abordei-a com carinho, pedi-lhe para me acompanhar, abracei-a,os meu braços davam-lhe pelo peito, acarinhei-a,e levei-a para a minha casa! Minha Mãe, enternecida com dor, aconchegou-a e, mandou-a entrar, deu-lhe agasalhos,saciou-lhe a fome, olhei a minha Mãe com carinho, enquanto as lágrimas lavavam o seu rosto..! O sofrimento daquela mulher descalça, com um filho de meses ao colo. Ouvia com toda atenção as conversas. entre a minha Mãe, e a Joaquina, as nossas lágrimas, comungavam, com as dela,enquanto o menino dormia... A minha Mãe não lhe fez perguntas! Os olhos de dor, e mágoa,já sem lágrimas, contou a vida ente soluços, e resignação, Ficou por longos anos em casa,ajudando a Joaquina ! O, filho foi baptizado na nossa casa, o meu irmão foi o padrinho, minha Mãe Madrinha ,deram-lhe o nome de Joaquim. ternamente era o nosso Quinzinho. Foi o destino da Maria... Carinhosamente chamávamos a nossa Maria!. Andava eu, na escola, saiu da nossa casa, tinha o meu filho 10 anos.! Ajudou-me a criar... A nossa doce Maria. Graça bica.
Talvez para ler ao serão.! Apeteceu-me escrever. Beijinho <3 Se tu soubesses que agulheta do tempo parou, no dia que te foste... Fiquei no mesmo lugar adormecida ao passado, chamo por ti, no clarão silencioso da lua,e na tristeza que chora a madrugada na letra duma lágrima. Meu amor, na névoa dum olhar meu, ouvirás o violoncelo a cantar a minha saudade. É para ti que escrevo.! Torna-se tão difícil compreender esta poesia! A alma chora,na voz da solidão. Se tu soubesses amor, que falo com as estrelas,da minha revolta,e o céu sente a minha ausência. Ouvirás a chuva no mar na sua dança, as letras que escrevo, andam a deriva no tempo... Todos os dias, a alma grita ao vento. (reservado ao direito da autora) Graça Bica.@. Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Beijei o teu rosto no sereno da noite Beijei-te pelos pedaços da madrugada. Sonhei-te no meu corpo prostrado... Na avareza que te recordo só para mim. Nas noite pacientes de uma espera impossível, onde me espreito sozinha sem ti... Canto entre as la-veredas dos nossos devaneios, canto tanto meu amor por ti.! Canto o meu amor com voz rouca, de tanta espera, Sonho-te nos momentos difíceis, do meu amor tão paciente e sofrido por ti. Mitigo nas palavras silenciosas onde me permito encontrar só para ti... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Ai amor se soubesses...! Se tu soubesses, que agulheta do tempo parou..!!!. Fiquei no mesmo lugar, adormecida no passado. Chamo por ti, no clarão silencioso da noite, e na tristeza choro baixinho, na madrugada a voz duma lágrima, canta o fado de uma vida... Meu amor... ouvirás um violino a cantar, para não chorares da minha saudade. É para ti que escrevo, mas torna-se tão difícil,compreender está poesia..!. A alma chora,na voz da solidão, Se tu soubesses amor, que falo com as estrelas,e o céu sente a minha ausência.!. Ouvirás a chuva na sua dança, e as letras que escrevo, andam a deriva no tempo, e ,a lua dança na folha de papel branco, procurando-te..!... Todos os dias, a alma canta ao vento, o que sente do lamento... Graça Bica. (reservado ao direito da autora) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
És silêncio em mim... Alvorada antes do sol nascer, rio que corre para o mar, ondas mansas, que cobrem o meu corpo, quando me banho, és luar que me beija, no silêncio da madrugada, és tudo o que foste, e tudo o que eu ainda grito. O abraço do meu dormir, a companhia do meu silêncio, o aconchegar da roupa, depois de me deitar, sou a tua eterna Amante..!!! Graça Bica

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Simplesmente ficaram nas minhas mãos, todas as lágrimas... Depois, bancos de areia que se abriram ao longo da manhã... Depois, uma imagem serena levitando, deixando um bramir... Até, que as lágrimas secaram, deixeindo o meu olhar namorar no teu... Os rasgos do sol, ao fim de tarde desceram, emolduraram-te numa doce réstia, no meu peito guardado em ti..! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)
"Não sei como dizer-te" Que a minha calma desaparece, na ausência dos teus passos, a minha alma anda perdida, e segue o teu rasto. Caminho por entre os braços longos da noite, entrego-me ao teu corpo inventado,e começo a tocar o teu nome, e o amor começa a doer... Como as orquídea antes de nascer... Rasgo os meus versos, acordo nua no silêncio da noite fria, onde eu, choro pelo teu nome... (reservado ao direito da autora) Graça Bica .@.
No teu rosto, as rugas completam-se nas madrugadas viçosas, que,dos meus olhos partiram... À décadas que as rosas vermelhas se repudiam em abrir,o silêncio das marga-ridas se acoitam, ladeadas,de urzes campestres... Procuro nas pétalas dos girassóis, toda a beleza, que foi o teu rosto, é, nessa luta que debulho consciente, as sombras do passado. Num temor ousado mascarado de rostos, procuro,ousadamente os teus lábios, carnudos, para o meu beijo antes de dormir... A minha espera é galardoada, de vontade de te ver... Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Uma leve caricia inunda a alma..!. O sol aquece o meu corpo, os pensamentos acariciam,a minha doce alma.!. Enquanto raleio na retina das vertigens, que se desprendem no respirar... O tempo enchesse-se, duma espuma acida, que me incomoda! Talvez por estar tão fiel, ao passado.! Sabes amor...! Que o tempo tomou conta da minha consciência... Que que os amores felizes, partem sedo demais... Depois amor, todos que foram ausência sorriem para mim agora! E, vestem de um veludo negro, todo o meu silêncio.! Graça Bica (reservado ao direito de autor) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Deitei-me no sonho do teu amanhecer, tão cansada.! Não encontrei os teus olhos meu amor, que adoçavam, os meus dias. Não pactuas na minha vida, desde a noite, que a lua te recolheu, fiquei,ajoelhada na capela rezando em soluços tão comovidos..! Da distância que que nós separaram, da brutalidade desmedida, no meu coração.! Amargurado de tanta dor, da vida tão sentida, do que foi a grandeza do nosso amor..! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

sábado, 3 de fevereiro de 2018

A tarde tornou-se azeda. Uma chuva impertinente,fustiga desvariada nas janelas..! A tarde está tão pobre de afectos, recordo-te nós dias assim..! Olho o mar expiro todos sentimentos, pela imensidão turbulenta, com ondas desajeitadas,e serradas... De vez em quando, meia dúzias de gaivotas,sobrevoam, deixando um grunhido impaciente.!. Às palavras estão empedernidas no meu peito, um temporal desabou inconsolável, deixando, desalento em mim..!. De vez em quando o repuxo ténue de luz, sacude o meu olhar. O fogo crepita... A chuva continua a cair prazerosa, enquanto eu, me agasalho, com a manta de lã, deixo-me ficar assim, mais um pouco... Graça Bica. (reservado ao direito de autor) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Uma tarde muito feliz... Beijinho <3. Meu Filho. Quando a vida, parecer estranha,e a solidão segrede, que os homens também aprendem a chorar.! Quando o vento soprar ao ouvido, coisas complicadas,que só a lua na sua simplicidade, mais tarde fará te entender.! Quando o mar, for a tua companhia, na sua quietude, e ensine a ter coragem na sua revolta...! E quando a vida ,o vento,o mar,e a lua moldarem o sentir,e te façam único! Compreenderás a beleza que ainda não descobriste! Porque os teus olhos, vagueiam sem compreender, o que procuras! É, uma imensa ternura que te guia, com um orar.... Meu querido filho@. (reservado ao direito da autora) Graça Bica.@. Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018


Escrevo, com amor...
com mais vontade de viver ...

Não preciso de abrir a janela

para ter a certeza
que amanheço lá fora,no corpo
que é meu.!

Era noite,
um suor frio escorria pelo rosto,
uma dor aguda, espetava o peito,
frio e tremulo,
cavalgava numa fúria desembargada...
A voz do filho solta,
um grito de dor intensa,
como a dor do corpo prostrado, a
espera de auxilio,
como uma lamina afiada
no peito...!
Entre soluços, sacudia o
corpo mecanicamente.
Passaram horas ....
Nessas horas, rodeada de
batas brancas,
só, um cheiro, inalava o quarto, só...
um homem, se
debruçava no leito ajoelhado,
pedindo para,eu viver....
Obrigada meu filho..!