segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Um feliz anoitecer.
Beijinho <3

O amor não é cego...
O amor é, o
estado de ser mais claro, 
que existe!
O que os olhos,e a alma
e o coração
vê.!
O amor não tem paladar,
nem cheiro.
Só quem ama o sente!
O amor é tudo, um tempo
uma vida,
um lamento, uma dor.!
O amor é um sentimento
uma explosão que
a alma liberta...!
O amor é um poema,
uma prosa,
Para quem ama ,e
é amado.
É um agasalho no peito,
que arde sem chama !
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

sábado, 26 de novembro de 2016

Leva-me contigo 
leva-me de olhos fechados 
pela penumbra dos meus dias, 
onde não tenha medo dos sonhos. 
E os meus passos não tenham 
de estar próximos da verdade...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Na ressaca das minhas
lágrimas,
num desabafo sentido de
incompreensão,
pelo meu pai ter partido 
sem me dar atenção,
tomei coragem, relato
minuciosamente a minha
vida.
Sei que me ouves,
ouve-me com atenção,
expresso o que me vai
na alma,
sem sim, nem não!
Senti-me vacilante,
e nervosa.
Quem sabe um pouco
indignada,
de tanto silêncio na minha vida,
nem uma lágrima,
nem um sorriso.
só um lamento.
Pai é para ti que eu falo,
sou a tua filha
que te ama!
(Reservado ao direito do autor) 
GRAÇA BICA.@.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016


Tanto silêncio
marcado nas tuas
palavras,
eu ausente de mim,
do mundo,da alma 
imprevisto,
nas tempestades
que movem o teu
mundo,
tudo é real, e intocável,
inclusive o vazio do
luar...
Que move os sentimentos,
que ofuscam a minha
imagem,
reflectida no teu mundo.
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Que sonhos frios 
em tuas mãos eu expus ! 
Um passado derretido 
pelo sol, e paixão.

O profundo da tua alma 
estava acesa,  
com os teus tristes olhos 
verdes,e magoados,

Ao longe, e tão ao longe,  
o sol escorrega, 
entre as janelas,e as cortinas,
entre os momentos que deslizavam, 
em afoites corridos.

Numa réstia de instante,não 
sabia se haveria o amanhã.!

Se fechei a porta,
ou a mesma se abriria,  
depois de tantos passos que dei 
em teu encontro..!
Por longos minutos 
estive ausente,
os sonhos frios em tuas mãos, 
se tornaram num amor intenso
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

É outra vez, mês de Setembro!
Voltamos a dançar na praça do cego do maio,
saíamos enlaçados pela neblina,trilhando a calçada
ouve-se o mar, o vento, o ronco do farol.
encostas a tua cara à minha, as nossas bocas quase que se  encontram,parecem mais duas cobras.
Dizias tu!
É então que me mordes, ainda tenho a cicatriz no lábio inferior.
deixamos os nossos corpos cair sobre a areia,
não sei ao certo o que aconteceu…
Estou ainda a ouvir-te pausadamente, falas tão baixo
a tua cara encostasse a minha,falas ao meu ouvido.
Vejo-te ainda a correr pela praia fora,
desapareces na neblina, sinto na boca o sabor dos beijos trocados,
quando deitados sobre a areia, falávamos de tudo,
da família ,de nós dos projectos etc.
Tu ,com uma voz serena, melada de amor disseste!
Não quero morrer de ti.
Ainda ,quero estar continuadamente amando o teu corpo,
cobri-lo  com beijos, emancipar os momentos que habitem em nós…
Se continuássemos nesta dança, morreríamos amando-nos muitas vezes…!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Sinto os teus passos
caminhar no silêncio,
na penumbra calada
da noite.
Ainda sinto o teu bafo quente, 
suspenso diante da
minha cama.
Fico quieta adoçando os sonhos,
que revejo na mente,
que outrora os sentia junto
de mim.!
Hoje os sonhos velam as
minhas noites caladas
Dizem que o amor se esquece
ao longo dos anos,
e a vida recomeça novamente.
É impossível esquecer o
verdadeiro amor...!
Fica quieto dentro do peito,
por vezes tão quieto,
e tão presente.!
Que inibe outro amor
de entrar...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Como seria meu amor
cruzar-me contigo
nesse espaço,
onde tudo flutuo, e
a minha alma cobre-se 
dum vazio cor do nada.
Como seria eu rever-me
no passado,
só por segundos,
já me contentaria
as pupilas dos meus olhos,
se esbanjariam de
felicidade.
Entre preces famintas
outras fantasias
poderiam viver em mim,
outra alma?
um outro sorriso?
ou um abraço.!
Ficaria sentada
na neblina do tempo
a tua espera
Amor.!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica .@.


Moro nas memórias feitas de
casas,e
nas ruas cimentadas de
afectos.
Mas o Homem 
não quer...
Não me deixa
erguer mais do
que um tijolo, na
parede da casa,
nem traçar de
abraços a
minha rua.
Nem de quem
nela mora,
Assim serei uma
sem pátria, e
habitarei nos
silêncios das
minhas próprias
memórias...!
(reservado ao direito de autor )
Graça Bica. @.

domingo, 13 de novembro de 2016

Escrevi tantas cartas 
meu amor, 
com elas, podias ler tudo 
que se passava na 
minha vida, 
quando acabava de escrever, o 
meu peito chorava por ti,
continuei a escrever anos, sem
fim...
Desenhei nas folhas as,
nossas bocas, quando se 
beijavam,
o meu peito sangra, de
tantos anos de solidão,
foram lágrimas derramadas, que
encharcaram a 
minha alma,
tantas saudades e tantas revolta, de
não caminhares ao 
meu lado,
queria morrer abraçada 
a ti...
Amor
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Mãe 

Quero correr,
para a minha vida antiga
como se corresse, para 
o colo da minha
Mãe,
queria, os doces que me davas
quando ralhavas comigo,
queria, pegar no teu braço
enrosca-lo em mim...
queria, chamar pelo teu nome.
olhar o teu sorriso,
pedir para me cantares,
aquela canção,
queria sentar-me no teu colo
enquanto brincavas com
o meu cabelo,
e contavas, a história da
joaninha,
tão linda e redondinha,
queria, correr para ti minha
Mãe,
queria pulsar na minha vida,
como feto,que precisa da barriga da sua
mãe.!
corri no tempo, apressada para
me tornar mulher,
hoje, doaria a minha idade, para
ser pequena,
e sentar-me no teu colo
Mãe.
O silêncio estava na
tua boca fechada,
continuava mudo no
meu peito.
As falésias comprometidas 
da nossa vida,
eram quedas de
um abismo total.
Ainda ontem
passei os olhos a
rever a nossa vida,
andando de viela,
em viela,
perdendo o rasto e
direcção.
E tão longos
eram os segundos,
que passei a
tarde a tentar
encontrar-te.
Perdi-te num estante,
que os segundos,
tonaram-se longos
demais...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.

sábado, 12 de novembro de 2016


Nada surpreende,
a solidão que se inicia
na raiz do meu rosto.
É inverno, 
um tempo de ventos
e vendavais...
E a noite cai em pranto,
um silêncio,e uma saudade
se desprende no
ultimo beijo
que trocamos.
Desci a rua sozinha,
contei as pedras soltas
da calçada,
que tropeçava ao caminhar,
as folhas mortas
iam-se esmagando
aos meus passos.
Desfiz a esquina inquieta, os
olhos mortiços,
de lamento,desaguavam
na estação,
a carruagem,estava a
minha espera,
desfiz-me do silêncio,
desfiz-me da dor
e tudo ficou para trás!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica@.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O silêncio é mais puro
que uma gota de orvalho,
neles cantam os sons
da madrugada,e
os dias anoitecem 
envergados
num manto escuro.
O meu amor,
para com os gestos
das tuas palavras,
corroem as veredas
do oceano,
onde as ondas
se içam embrandecidas
e se calam a beijar
o extenso areal.
O grito é um murmúrio
vindo da alma,
chamando num sopro
de ventos cruzados,
direccionado ou para norte
ou para sul.
O teu nome...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Correm ventos de
lamentos
pelas clareiras dos
pinhais,
ouvem-se vozes de um 
silêncio,
que passou e deixou
rasto.
Ouço a minha voz
magoada,
tremendo e enfurecida,
oiço passos calados,
magoados pela vida.
Ouço o meu coração a
pulsar
de uma triste sina,
A minha voz de silêncio
aclama nas
madrugadas.
O choro desse baixinho.
canta no peito
desassossego,
a distancia chega a
doer nas paredes
da alma...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Procura-me.
por entre
as sombras
da saudade.
Procura-me
por entre a luz
pálida da lua,
e, a noite embrenhada
da minha sombra.
Procura-me
onde a rochas se
desfazem em pedras,
E areia se eleva
em poeira...
Procura-me
no sitio, em que foi
tua.
No quarto que foi
nosso.
Na cama que é
minha!
Procura-me...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Entre a sombra da noite
e o véu do dia,
os pensamentos recolhem
numa tristeza infindável
no peito, 
suportando um fogo intenso
na alma.
As raízes alongam-se,
em pesadelos,ao longo
das noites ...
As rosas secaram em botão,
e os Jacintos não se abrem mais,
para perfumam o debruçar
da janela do quarto,
O sol recusa-se em entrar,
a penumbra abraça as paredes
correm gotas de lágrimas,
que se desfazem pelo chão...
Nem o pavio da vela
se acende.
Só mora a dor, e solidão
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

domingo, 6 de novembro de 2016

Esquecer-te é
difícil demais,
serão milhas perdidas
num oceano,
momentos que nunca 
acabarão.
Esquecer o teu sabor,
o teu rosto,
o teu amor.
Ainda, o teu carinho,
o teu corpo.!
Esquecerei a paixão,
a tua vida ,
a tua alma...
É,amor,
que ao esquecer-te,
deixarei de existir.
Porque é tarde
demais.!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

sábado, 5 de novembro de 2016

Já  contei que no 
meu quarto. 
já não há espelhos? e
eu não me vejo. 
As luzes estão apagadas, 
abriu-se a porta
do lado de fora,
mas ninguém entrou!
Há minha frente a mesa
redonda,
desmente o branco da toalha
de rendada,
fixo os cotovelos para
olhar o teu rosto.
O relógio de bolso
já não da horas, os
ponteiros estão paradas...!
(reservado ao direito do autor)
Impaciente 
tento reduzir-me ao nada, 
o dia dará os 
abraços a noite 
silenciosamente,
eu, te espero 
sentada numa poltrona 
tão velha, 
de décadas e cansada 
das conversas da
minha Avo, e meu Avó.!
Hoje espero por ti... A 
hora passou,
na sede dos meus olhos, 
por momentos se 
fecharam a pensar... 
Logo a noitinha vem cedo,
o relento correi-me os ossos, 
e fico com muito frio...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Quem me dera ser outra, 
estar onde há só manhãs claras, 
esperando por mim.! 
Pudesse eu viver onde a natureza 
suspendesse o meu trilho, 
e caminhasse nos teus dias,
e pudesse estender a minha mão
e segura por instantes o teu rosto .
Como seriam as manhãs?
Seriam coloridas de rosas selvagens,
nesta eterna mudança de mim...!
Se pudesse assistir a tudo isto
de olhos enxutos,
porque as lágrimas são muitas
da tua lembrança ...
Daria tréguas ao tempo,
para ver uma réstia de longe
do teu sorriso...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

Há dias que a minha
alma
não tem
desassossego,
uma dor pertinente, 
um desafio constante
dentro de mim.!
Há dias que vivo assim.
Há dias que me escondo
de mim.
Há dias que os olhos não
albergam há luz,
Há dias com muito choro...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Estou deitada na sombra 
das coisas, 
que morreram lentamente 
a meu lado, 
As pedras da vida feriram-me 
os olhos,
por evasão aliei-me ao
desengano.
A vida desceu como uma
cortina
de folhas secas desfolhadas,
eu, perpetuo no cheiro
que me deixaram, e
se apaga sempre no fim
da tarde .!
(reservada ao direito do autor)
Graça Bica.@.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Escrevo para ti
os meus poemas
por vezes contando
o teu nome
meu amor.! 
Com sílabas de musica
dançando nas ponta
dos dedos,
Sonho os meus versos,
mesmo ausente,
o teu silencio é
ainda melodia
em meu redor.
Continuo a escrever...
mesmo quando se apaga
o horizonte.
E as minhas mãos
tocam no teu nome ...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Os dias correm 
apressados, 
pela cegueira dos 
meus olhos.
As noites não param, 
pela ansiedade de
me encontrar.
Há dias que as noites se
fundem, e
ficam em silêncio.
E eu perco-me na ausência
de ti...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Há qualquer coisa 
de verde 
nos teus olhos! 
Eu, procuro-os beijando-os.
E chego a pensar, 
que me faltam lágrimas, 
para atravessar o nevoeiro 
espesso e fechado.
Lembro-me! 
Que o teu corpo de mar, 
se paginou de estrelas,
no meu peito. com 
areia por nascer!
Fui nascendo na interrogação
salgada do teu olhar, 
quando me fitavas, 
com os teus olhos verdes,
e guardavas para ti ,as 
palavras que me havias de 
dizer.!
É por isso, 
que eu procuro,e procuro, 
no intenso nevoeiro espesso, 
e fechado,com longos 
e suaves beijos...! 
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.


Viajei por por dias
inventados,
fui um começo de outras 
vidas,
com outras rotinas, 
e outras histórias.
Caminhei ao sabor 
do tempo, 
outros tormentos,e 
as mesmas histórias.
Os dias caiam aos pés,
irrecuperáveis como as 
manhãs claras,
e nuvens dispersas, 
bailando em murmúrios... 
A vida é uma arma inventada, 
que fere, e que marca!
De tudo que passa 
fica a saudade com lágrimas 
de sol no poente.!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
.


Faxinava-me o movimento 
das águas, 
a transfiguração do meu olhar 
num desejo de ter tudo, 
porque o nada não 
me basta !...
As sombras que se amaram 
já não existem,
e as outras sombras 
vêm a mim... 
Nas sensações que o 
amor atinge,
não quis a vida,
mas o amor !
E a vida regressou o nada, 
donde eu partira, 
Hoje estou isolada, 
num navio que se afasta 
dum rumo desconhecido!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

De manhãzinha o frio
respirava
entre caricias e um manto
de neve,
estendido pelo chão,
os nossos passos
caminhavam lado a lado
Mas a distância é abismal...

A lembrança do teu rosto
definido e belo,
do teu corpo moldado e
esguio,
da tua voz serena e doce.
Neste momento,
não estou só.
O cão seguia-me
ladrado,abruptamente,
por este descampado
que nenhuma viva alma
está!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

Onde os meus olhos procuram,
só há escuridão!
O tempo não passa sem a luz
que eu preciso.
Hoje não há janelas, nem flores nas varandas,
nem recantos adornados, com labaredas vermelhas,
porque a fonte secou ...!
Há espaços perdidos entre aglomerados com campas,
que nesta altura se vestem de flores..!
Há lágrimas solitários descendo pelos rostos,
Há abraços que se repartem com saudades,
de ano em ano ...!

Há o teu espaço...
Com a tua foto tão gasta, pelos beijos que te dou...!
Há o meu amor calado na ausência e sem culpa ...!
Há saudades, que se prendem entre mim e os filhos.
Há a tua neta a quer saber histórias da nossa vida.
Há a minha boca cantando as nossas conversas.
nas noites de inverno,há lareira,
e azafama com os amigos nos dias de verão....
Dando brilho aos nossos olhos,e inundado as nossas almas...
Há de tudo um pouco, e muito mais...
Não me é possível esquecer-te.
Simplesmente, agasalho-te em mim:!!!
( reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.