sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Sou a sombra
que caminha ao teu lado!

Doei os meus olhos,para não caíres,
seguimos lado a lado.
Os sorrisos eram fartos e felizes,
a cumplicidade respirava ternura, 
e afectos,
silenciavam palavras inexplicáveis
num murmúrio de Amor!
Sinto falta desse amor,desse viver, 
desse sonhar!

Desse tempo fugidio,
em que caminho e não encontro,
deste abismo incontrolável, 
que enxergo,
onde a terra é árida,e a vida não germina...
Foi ternura derramada aos teus pés,
foste  fonte, 
que alimentou a minha sede...
Graça Bica
(reservado ao direito de autor)

"Não sei como dizer-te"
Que a minha calma,
desaparece,
na ausência dos teus 
passos,
minha alma anda
perdida,
segue o teu rasto
Caminho por entre os braços
longos da noite,
entrego-me ao teu corpo
inventado,
começo a tocar o
teu nome,
o amor começa a
doer,
como as orquídea antes
de nascer,
rasgo os meus versos,
acordo nua no
silêncio, o corpo
fica gelado ,
onde choro pelo teu nome...
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica .@.

Peguei no teu rosto,
com o calor
das minha mãos!
Quantas noites adormeci. 
orando. 

quantas noites seguidas 

e meses,passaram
entrelaçados, em anos!
Quantas...

Sonhei contigo.
Quantos beijos os filhos
me deram...
Quantos...
Quantos abraços
me abraçaram,
Quantos...
Quantas noites adormeci, 

de dedos entrelaçados,

Quantos...
Quantas noites acordei,
com vocês me,
velando...
Quantas.... Filhos ?
Mas....
Quantas...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Passei a minha vida
sentada num canto,a olhar
para não sei onde.!
As fúrias do silêncio mal humoradas,
corriam com destreza,para abraçar
a imagem que guardei
de ti.!
Estou tão pálida meu amor.!
Olhando para o espelho que adorna a sala
vazia de ti.!
A luz torna-se espessa, os pássaros chirriam
começando a recolher,
para as madressilvas, e ninhos
nos beirais.
O sino do campanário,
desfaz as badaladas das trindades,
arrasto-me passada-mente para a cama,
com as dores,e maleitas do corpo e alma.
O luar entra pela janela sem cortinas,
incidindo sobre a mesa quase nua,
só.
Com o meu diário,
onde gatafunho palavras, e mais palavras,
com os olhos marejados de grassas lágrimas....
São palavras que te conto sempre,
antes de adormecer...
Estás lágrimas são minhas!
Que me atravessam,antes do dia raiar,
e todas as noites
antes de dormir Amor...!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A tristeza coabita
com o pulmão com que respiro,
quando doamos um pouco
de nos, ficamos ocultos
na insistência.
O bem é esquecido!
o mal é lembrado...
Ainda tenho tantas saudades,
dizem que é normal,
sentir-me triste,
mas também é normal,
que eu nunca te esqueça!...
Tudo que eu faço penso em ti. ..
nos caminhos que segui,
nos refúgio em que me escondi,
para não me verem chorar ...
Nas noites que me sentava
na cama,e chorava baixinho...
Correram primaveras,
desabrochando flores
de varias cores,
O outono chegava,
demarca os invernos...
Os filhos cresceram rápido demais,
a vida parou tantos anos!...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.
1 Hora de la pieza "Sonata Claro de Luna" (Moonlight Sonata) de Beethoven con sonidos ambientales de fondo para una mayor tranquilidad y serenidad.…
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Escrevo para ti ...

 

Quando a luz se apaga no horizonte,

e som da noite cai... 

e os meus olhos brilham de amor. 

e os meus lábios chamam 

pelo teu nome.

 

E a lua mostra a palidez do teu rosto,  

e o som da noite me embala...

 

Sou uma mulher perdida nós sonhos,

canto-os em dias frios e sombrios, 

entre as vagas e  mares...


Faço dos sonhos o meu prazer, 

choro roucamente todo o meu amor...


Continuo a escrever para ti... 

que visitas os meus longos sonhos,

sonhos... vividos, construídos, 

com imenso  amor...!

Graça Bica. 

(reservado ao direito de autor)

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Amei-te tanto..
Amor, como te amei!
A vida cresceu viveu,
sempre apoiada,
apoiada,na alma
que te venera,
Amo ainda,a saudade.
Os lampejos que deixam
os meus olhos embebedados
de lágrimas...
Os braços que me protegiam,
os lábios carnudos
que me beijavam ,
ainda amo...
nos dias, e, noites!
Sombrio entardecer de Domingo
Assim ficaram os
teus olhos fumegantes,
olhar para os meus...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.

sábado, 23 de setembro de 2017

Cruzo aquela a rua,
sem nome,
estreita e sombria.
Com casas magras,
pequenas e pálidas,
ao cimo da rua avisto a montanha,
que se ergue frondosa
no horizonte,
avisto a lagoa,
com patos bravos,e canaviais.
O por do sol reflecte
nas aguas,
tom avermelhado,
e rasgos de ouro denso,
as estrelas ainda encobertas,
iram brilhar no firmamento
com as cores da dança.
Relembro as noites de verão,
na montanha,
o som dos mochos,dos corvos
das aves de rapina,
esvoaçarem de ramo em ramo,
de vez em quando,
ouvem-se os cascos das cabras
dos javalis ,dos bodes,
rompendo pelo trilho.!
Todos os anos volto,
mas pouco importa,
é sempre hoje, amanhã,
pela primeira vez.!
Ali, estivesse a montanha,
o céu azul,a névoa,
a se esgueirar,
sobre o lago e canaviais...
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Homenagem.
Pai dos meus Filhos.
Que honro e zelo,com eterna saudade..!
Sinto-me sozinha, 
neste café repleto
de diferentes pessoas,
indiferentes.
Sinto-me sozinha ouvindo
os gritos docemente
inacabados,
que chegam pavoneados
de amor,entristecidos.
Sinto o peito bater
descompassadamente
ainda...
como eu me lembro.!
Dilaceram-me
ainda,
aquelas imagens dum corpo
prostrado, inerte,
na cama fria de gelo,
deixei-te...
Adormecido
quase morto,
com teus olhos de gelo
cor de mel.!
Fiquei nua de sentimentos,
desse homem,
que foi meu.!
Perde-se agora, nos caminhos
da distancia ...!
Até ao reencontro Amor.!
Graça Bica.
(reservado ao direito do autor)

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Passei a vida sentada num canto,
olhar para não sei onde.!
As fúrias do silêncio mal humoradas,
corriam com destreza,para abraçar 
a imagem que guardei
de ti.!
Estou tão pálida...
olhando o espelho que adorna a sala
vazia de ti.
A luz torna-se espessa, os pássaros
começam a recolher,
para as madressilvas,
e ninhos nos beirais.
O sino do campanário,
desfaz as badaladas das trindades.
Arrasto-me passada-mente para a cama.
O luar entra pela janela sem cortinas,
incidindo sobre a mesa quase nua,
só. com o meu diário,
onde gatafunho palavras, e mais palavras,
com os olhos marejados de grassas lágrimas,
são as palavras que te conto
antes de adormecer...
Estas lágrimas são minhas!
Que me atravessam todas as noites
antes de dormir Amor...!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Um poema meu, a ser lançado no próximo livro!
O ar cheira tão doce...
Hoje em dia quase não chove 
sobre mim.!
Na maioria das vezes,sou tão sã,
que não posso reclamar,
dos teus trovoes,fortes
que caiem sobre mim.
Estes últimos dias.
Lembro-me de permanecer
ainda jovem...
ainda posso açucarar a minha vida
com moderação,
é, por vezes um pouco trágica,
tu, não sabes o sortudo que foste
partir antes de mim,
meu amor..!

Costumo sonhar contigo,
e respiro fundo,
antes de adormecer...
Sei que estás por aí em algures,
mas, muito perto de mim!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Foste entrando em mim
de mansinho,
como um sol vindo do oriente,
Inundando suavemente,
as rugas da minha face,
uma luz tímida e transparente,
aguando as primaveras da nossa vida.
Vieste como uma flor desabrochando lentamente
desnudando a beleza das suas pétalas.
tomaste os meus sentidos
como uma doce brisa,
agitando a folhagem densa do meu refugio.
Foste-me envolvendo num calor há muito desejado,
como um perfume forte e intenso.
Fizeste-me escutar a água cristalina da ribeira,
que corre veloz-mente para o mar...
Trouxeste-me a memória aquela força
de viver…
adormecida,pelo tempo sem ti.
Vieste de mansinho, como um vinho,
embriagaste-me a minha sede de amor...
Fizeste-me viajar no sonho sulcando,
de mares e céus desconhecidos...
Deste-me a arpa do espaço,
e a música suave do amor,
fomos um só,
abraçados nós desejos,
dum sonho,tão perfeito,
tu partistes...
Sem palavras nem despedidas.
Envolto no teu adormecido,
e belo sorriso,
num até sempre, de um fim de tarde...
O sol beijou-me,doente e pálido...
Graça Bica
(reservado ao direito de autor)
No silêncio do mar,
as gaivotas grunhem,
grito, os meus ais...
no incolor das águas
onde reflecte um rosto 
que penso ser o meu.
Um corpo translucido nada
com braçadas cansadas,
e as gaivotas silenciaram...
ouço aquela voz distante,
que me fazem recordar as conversas
deitadas na areia
ao fim da tarde.
Nós dias de verão,
antes do sol se esparramar
no horizonte,
cor de ouro,astuto fica
em silencio,
emudecendo os meus ais...!
Graça Bica.
(reservado ao direito da autora)
Falo constantemente
de ti..!
Falo porque ainda te guardo,
debaixo da manta que me cobre!
Escrevo dores,
com quem não consigo
estar,
e sonha sem saber...

É de ti amor,
que regressam a vozes das multidões,
que falam,
e chegam maneira-mente,
como o som das ondas batendo
nas falésias.
Falo de ti,
a toda a gente,
e faço os meus poemas
com a mesma agitação
que falo.
No dia,em que deixar
de escrever,
as historias perdidas,que me sorvem
vagarosamente e me aniquilam,
estarei perdida em ti...!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Obrigada elo carinho de lerem o que o meu coração,
dita...
Palavras que saem da alma de quem as sente.
Beijinhos...
Graça Bica.!
Poema já lançado em livro.!
O sol desceu sob o mar...
A água cor de torquesa beija o extenso areal,
as gaivotas grunhem famintas,
picando nas algas molhadas,
pondo a descoberto as conchas,
e beijinhos de amor...
O vento norte sopra enfurecido,
os pescadores famintos de peixe, aguardam,
a calmaria para entrar no mar.
O abraço entrelaçou na tarde,e vento amainou,
acalentou os pescadores para a faina,
enquanto os filhos brincam na orla do mar...
As mulheres,sem arredar pé,
ficam orando,
com xailes,negros pela cabeça,
lançam preces fervorosas,
a virgem dos navegantes.!
As mulheres, avistam lá longe,
os barcos dançando nas águas,
parecendo cascas de nozes,
os seus homem regressam são e salves,
com pescaria,
as suas mulheres arredam as sais,
e puxam os barcos para areia...!

Homenagem, aos pescadores.
verdadeiros lobos do mar..!

Graça Bica.
(reservado ao direito de autor).
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Meu amor
O tempo é uma grande ajuda,
uma frase feita mas é assim.!
Continuo a extravasar as minhas angustias,
muita solidão,e escrevo para ti...
Faz-me muito bem escrever...
eu dei-te o meu amor,
as minhas gargalhadas,
e tu deste-me serenidade,
e muitas alegrias...
Sabes,que mordo as palavras,
como mordo as angustias!
Tenho uma solidão muito própria minha,
como o meu próprio sorriso,
o meu jeito de escrever,
limo as arestas do que foi a nossa vida,
sempre que vagueio em ti...
As palavras deixam cicatrizes,
o sonho deixe saudade,
o amor alegria ,a tristeza nostalgia.
Deixaste tudo, para mim !!!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)


Aquelas árvores 
que circundavam a casa,
agasalharam tantas vezes 
o nosso amor,
os beijos que sabiam a mel, 
os carinhos que nossas mãos 
ensaiavam sem falar.
A tua maneira de olhar 
arrepiava a minha pele, amei, 
se amei,sem tempo, 
nem palavras.!
Os pássaros rodavam 
os ramos frondosos,
escondidos a silenciar o nosso 
amor. 
Pensei tantas vezes meu amor,
naquele tempo passado,
em que tudo era nosso...
As horas paravam,
com o nosso amor,
o nossos corpos,
vibravam de felicidade,
depois tu partiste, 
depressa de mais...
Aquelas noites, 
que eu guardei para mim,
ainda as vivo,
num sonho tão puro 
como foi o nosso amor.!
Hoje recordo-te... 
com uma eterna saudade,
dorida, dum eterno amor,
que é o meu...!
Graça Bica 
(reservado ao direito de autor)
Foste entrando em mim
de mansinho,
como um sol vindo do oriente,
Inundando suavemente,
as rugas da minha face,
uma luz tímida e transparente,
aguando as primaveras da nossa vida.
Vieste como uma flor desabrochando lentamente
desnudando a beleza das suas pétalas.
tomaste os meus sentidos
como uma doce brisa,
agitando a folhagem densa do meu refugio.
Foste-me envolvendo num calor há muito desejado,
como um perfume forte e intenso.
Fizeste-me escutar a água cristalina da ribeira,
que corre veloz-mente para o mar...
Trouxeste-me a memória aquela força
de viver…
adormecida,pelo tempo sem ti.
Vieste de mansinho, como um vinho,
embriagaste-me a minha sede de amor...
Fizeste-me viajar no sonho sulcando,
de mares e céus desconhecidos...
Deste-me a arpa do espaço,
e a música suave do amor,
fomos um só,
abraçados nós desejos,
dum sonho,tão perfeito,
tu partistes...
Sem palavras nem despedidas.
Envolto no teu adormecido,
e belo sorriso,
num até sempre, de um fim de tarde...
O sol beijou-me,doente e pálido...
Graça Bica
(reservado ao direito de autor)