quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Não consigo
esquecer-te!
São tantas as saudades
que os meus olhos,
ainda choram,
só, de recordar como foi o
nosso Amor!

O que me aconteceu meu Deus?
Ainda esta tarde estive a recordar ...
Ainda hoje, sinto o ciúme das nuvens
sobre nós.
Olhando.
o nosso beijo final !
Lembras-te?
Recordo-te!
Seria impossível esquecer,
como era terno o teu olhar,
como eram longos
os nossos sorrisos,
desfaziam.se
nos abraços,
nós beijos sentidos,
no segredar das palavras loucas ,
de tão loucas, que eram...
Adormecia-mos, com as
nossas bocas unidas,
e os nossos corpos
abraçados ...
Ainda hoje, te recordo
Amor!!
Graça Bica.

,
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caminho por entre
os braços longos
da noite.

 Caminho a procura
da chama,dos teus olhos.
Caminho pelos incertos 
instantes,

e procuro...

Procuro,
o relógio
que me deixaste
parado no tempo.
E procuro...

 Sou ausência vestida
nós meus sonhos.
E os meus dias,
são marés sem leme .
corroídos pela solidão...

Graça Bica
Não te apaixones
Foto de Poesia sentida. Pelo amor....
Apaixona-te por alguém
que te ame...

 Que te espere, compreenda
mesmo na loucura.
Por alguém que te
ajude!

Que te guie, que seja o
teu apoio.
A tua esperança de todo
teu ser
Por alguém que sonhe
contigo.
Que pense em ti, no teu rosto,
Na tua delicadeza,
no teu espírito.
Apaixona-te por alguém
que sofra contigo,
Que ria junto de ti,
que seque as tuas lágrimas,
Apaixona-te por alguém
Que esteja a teu lado
depois das zangas.
Depois dos desencontros
Alguém que caminhe
contigo.
Não te apaixones pelo amor
Apaixona-te
por alguém
Que esteja apaixonado
por ti..

Graça Bica
Meu amor ....
Eternamente .

O amor passou,
nós nossos
momentos ...

 
A solidão que me remetes-te,
ao mudares os nossos
caminhos.
Sabemos que nós amamos
eternamente...


Mesmo sem sentir que
não me tocas
Eternamente ...
És o meu soneto.
A minha poesia,
e as minhas
palavras.
Nem os pensamentos,
nem as memórias,
resistem ao vento
Eternamente....
Graça Bica.

sábado, 26 de dezembro de 2015

As palavras que escrevo
são minhas;
Sãs as minhas horas,dias ,
e noites!

 Sou grata de coração
Calmamente a dor chega,
numa brisa suave,
não sinto o vento,
nem o frio.
Sinto a dor ...
De quando nós perde-mos
no olhar...
Atrás de ti.

 Sinto a minha sombra,
o mundo aos meus pés,
a saudade incontrolada,
da chegada da noite,
que caminha
na minha direção...
Bem calmamente
descansa aqui
comigo!
És o meu mundo de paz...
Graça Bica
Não consigo
esquecer-te!

 São tantas as saudades
que os meus olhos choram,
só, de recordar como era o
nosso Amor!

O que me aconteceu meu Deus?

Ainda esta tarde estive a recordar ...
Ainda hoje ,sinto o ciúme das nuvens
sobre nós,
olhando o nosso beijo final !
Lembras-te?

Recordo-te!

Seria impossível esquecer,
como era terno o nosso amor,
como eram longos
os nossos risos...
Os abraços,
os beijos sentidos,
o segredar das palavras loucas ,
tão loucas..

Adormecia-mos com as
nossas bocas unidas,
e os nossos corpos
abraçados ...
Ainda hoje, te recordo

 Amor!!!

Graça Bica

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Este poema será editado no próximo livro!!!!
 
Agora mesmo · Editado ·
.
A poesia é um desenho
improvisado...
Um monossílabo ...
um instante...
É um desenho que paira,
deixa as mãos
escrever...
E o coração ditar!
Os meus poemas,
são espaços virgens,
onde acabam as palavras,
os sonhos recomeçam...
Cada frase é um delírio
aberto,
uma manhã disfarçada
de claridade...
O poema declamado
é , silêncio neste instante.
Um grito
de libertação...
É sempre um poema...

Graça Bica

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Caminho por entre
os braços longos da noite.

 Caminho a procura
da chama,dos teus olhos.
Caminho pelos incertos
instantes, e procuro...

Procuro,
o um relógio
que me deixaste
parado no tempo.
E procuro...

 Sou ausência vestida
na torrente dos
meus sonhos..
E os meus dias,
são marés sem leme .
corroídos pela solidão...

Graça Bica

sábado, 19 de dezembro de 2015

Dezembro!

Nem dia ,nem o ano conta!
Porque todos os dias,
e todos os anos,
estás comigo!


 O nosso Amor tão grande
e longo,
que os anos,não se distanciam
do presente.
Ainda te amo tanto!!!
Como as rosas, desabrocham em
Maio...


Os projetos desvaneceram
naquele dia de temporal!
Naquele mês enfadonho,
fiquei ajoelhada,
as lágrimas levaram
o meu rosto.
 
Fiquei parada no tempo,
por vezes, o teu hálito
aproxima--se de mim!
O cheiro das rosas,
perpetuam na minha pele,
o cheiro do teu meu corpo,
agasalhou.se
na minha alma,
Caminha abraçada,
sem saber quando
te irei visitar.

Os dias não esquecem ,
o fervor do nosso amor.
Quantos
Natais passaram,
mas quantos, meu Amor ?
Mais um !
Graça Bica
Meu Amor!

O silêncio da noite
bem devagarinho
aos meus sonhos,
abraçar-me,
respira, o meu hálito,

com as nossas bocas unidas
 e sonhamos abraçados!

Os momentos
fazem se só meus.
as horas bailam,
devagarinho,em meu redor,
o luar retarda, o amanhecer..
.
Os nossos sonhos ,
fazem-se tão só nossos!

Os abraços,os beijos
as vozes roucas,desvanecem-se
num murmúrio de paz.

Regresso das noites loucas,
dos sonhos,que se tornaram
por instantes meus e reais...
onde tu existe sempre presente.
 meu Amor!
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.
Amor!

Preciso do teu abraço,
daquele abraço,
que só tu ...
me sabes dar!

Daquele beijo,
que as nossas bocas,
se comunicam.
E, nossos corpos paralisam
abraçados.
As nossas vontades
segredam,
do mesmo jeito.
Sabes meu amor?
Que te amo!
Adoro, quando dizes,
que me queres,
e chamas....
O meu corpo está sempre
a tua espera...

Graça Bica.
Que bom este
beijo!

 Este calor que adejo,
num presépio surreal:
Esta doçura no peito...
que eu chamo
poesia.
Mando numa brisa do
vento,
carregada de desejos
com cheiro a
Natal.

Paz, saúde e amor,
Calor humano e
alegria,
Desejo a todos.
Que me fazem
companhia,
alegram os meus
dias....
Graça Bica.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Caminho pelos incertos
instantes,
como o relógio
que me deixaste,
parado no tempo.

São tantas as horas
que me rodeiam,
As saudades me devolvem
 a ti!
Como um turbilhão de
pensamentos,
que saudades,
Que saudades ...

O relógio esta parado,
o tempo corre veloz...
Mas tu partiste,
que saudades...
As tuas mãos trouxeram
um tempo para inventar,
Que me ilude,
me transporta para
um tempo,
parado.
 
Que saudades.
Eu tenho de ti...
Graça Bica.
Quantas vezes pensei.
em viver dentro
de mim!

 Quantos segredes resguardei
em mim!
Quantas lágrimas silenciadas
dentro do peito,
e gritos abafados
para ninguém os ouvir.

Quantos, e quantos ,
meu amor?

O silêncio é magia
do pensamento,
a recordação
o alimento da alma.
O teu nome, é um balsamo
que me desperta,
mesmo nos dias,
que só penso em dormir...

No silêncio, vagueio,
No abraço me prendo
a ti.
Amor dei-tome no silencio
e. acordo em ti....
Graça Bica

sábado, 12 de dezembro de 2015

Há qualquer coisa
de verde nos teus olhos.

Que procuro
beijando-os, ...
chego a pensar,
que me faltam as lágrimas,
para atravessar o nevoeiro,
e as pernas tremulas
de te encontrar sereno,
junto ao mar.


Na minha sede de momento,
na luz do pensamento,
na recordação de coisas boas,
Outra seria eu.
O silêncio
na sede desta miragem ...
É por isso que eu,
te percorro...
Com longos suaves beijos.
Num esquecimento de mim.
Amor.
que absorvo
Graça Bica
Caminho, pelos incertos
instantes,
como o relógio
que me deixaste,
parado no tempo.

São tantas as horas
que me rodeiam,
As saudades me devolvem ati!
Como um turbilhão de
pensamentos,
que saudades,
Que saudades ...

O relógio esta parado,
o tempo corre veloz...
Mas tu partiste,
que saudades...

As tuas mãos trouxeram
um tempo para inventar,
Que me ilude,
me transporta para
um tempo,
parado.
 
Que saudades.
Eu tenho de ti...
Graça Bica.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Não partirei
sem, que a noite
me acompanha.

Menos serei eu,
sem luz ofuscada,
que me guia, para chegar a ti...

Os som da noite
é companhia para os sonhos
de ilusão...

 Crio fantasias.
que me envolvem
no sereno da noite.
As aves noturnas, rolam
o meu sonho.,
me alertam, para ciladas
que se aproximam
de mim..
Graça Bica

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A pedra que segura no rio,
quando a força das águas
o impedem de parar.

A vida segue um caminho
sem a conseguir derrocar...


Escrevi os meus versos,
numa pedra
polida e gasta,
que, os anos não souberam
resguardar.
Escrevo quando se apaga
o horizonte,
e as mãos tocam o teu nome.

Sonho meu amor contigo,
como a vida canta,
para mim em sonho..
Graça Bica.
O tempo não arruma 
as coisas dentro de nós.
Pode cobri-las de poeira,
mas, não as muda de lugar.
As fotos polidas pelos anos
adornam os moveis carunchento,
Os livros desalinhados,
em recantos que outrora
se sentavam os netos.
no tempo de Natal!
 
Avó lia  estórias,
com a voz doce, ou grave,
consoante, decorriam as palavras...
A madeira seca,na lareira crepitava, e 
aquecia a sala.
As luzes acendiam
Recordavam outros Natais
   
Dos segredos, 
adormecidos, que outrora
sentada no banco,
de ouvidos astutos,
e olhos esbugalhados. 
Via, a minha Avó,
deixar cair uma lágrima
Julgo que seriam
de muitas saudades...

Venho.
À  casa sempre que tenho
rosas vermelhas
para enfeitar a floreira,
da mesa da sala.... 
Graça Bica.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O tempo derrubou em mim
todas as paredes,
que ofusca-vão,
o jeito de eu ser ...
Não corro,mais o impossível,
que não possa responder....
É como a minha lembrança,
te levasse serena ati...
E os meus projetos, se
desmoronassem ,
e os nossos sonhos solidificavam,
gémeos de nós...


Contrariei as primaveras,
com vontade de comer
maças vermelhas...
Prontamente.
Nós presenteia.
Não é estação das orvalhadas,
nem as dos cheiros,
da primavera que regresso ati ...
derrubei o impossível,
Corro o possível, para voltar
ati...
Graça Bica

sábado, 5 de dezembro de 2015

Eu vou...
Sem saber para onde.

Nem quando vou parar
Não, não deixo marcas
no caminho.
Para não saber voltar.

Às vezes,
sinto que o mundo
Se esqueceu de mim!.
Não, não sei,
por quanto tempo ainda
Eu vou viver assim.
Eu vou se volto
não sei ainda,
Que irei fazer...
Um pedaço de mim
quer partir ,
Outro quer viver
Graça Bica.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

  
Já lá vão seis cartas embrulhadas,
em papel de seda. datada 3/4/ 1968

Neste domingo não vi,
brilho, nos teus olhos!

Falei contigo serenamente.
li, nos teus olhos melancolia, e choras-te 
disfarçadamente.
..".Falamos da família ,e do tempo."
A  minha  voz estava envergada.
O meu coração, entretecido.

No abraço que eu, te dei, senti-me triste,
um pedaço  de mim falhava,
senti-me impotente, dos valores que exijo de ti...
Perguntava-te como iam os estudos,
logo, me sossegavas, que tudo estava bem!
 
Respondias-me com desalento.
...Choras-te!
Chorei...!
 
Recordei-te pequenina, reboliça e traquina,
de trancinhas pelos ombros,
fitas coloridas, nos cabelos, saias plissadas,
sempre foste,
À minha menina vaidosa,
Que dor  senti no meu peito.
Abracei-te! 
 
Minha filha, nem palavras soltas me corriam...
nem tu me perguntavas nada.
....Como estas bonita, já mulherzinha!  

Sabes?
Em pequenina, eras o meu botão de rosa.
 Flor da Mãe, a minha Carochinha.

O teu mano, chamava-te vaidosa.

 Os dias passam, eu , não consigo sossegar,
o teu Mano dá-me tanto alento,
 fala, e fala...mas as palavras vão no vento

tenho saudades tuas! 
Já  escrevi varias cartas.
ajudam-me nas saudades, que sinto com a tua ausência  
  
É, mais uma das cartas sentidas, 
que luto com o meu egoísmo, 
do nosso tempo que passa, misturado com este momento.
O meu peito arde num soluçar desesperado.  
 Da tua Mãe.

Sempre presente, fazendo de ti uma  mulher, 
 Para a Menina dos meus olhos,
até, outra missiva eu escrever,
da tua Mãe sempre  amiga Emília.

Adoço-te com mil beijos,
minha filha querida. 

Para ti Minha Mãe.
Os teus ensinamentos
reprovei-os, muitas vezes,
injustamente !
Hoje, agradeço-te,
recordo-te,e fico imensamente grata
Até aí,
Abraço...  


   
Graça Bica.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Deixaste os teus olhos,
no travesseiro

da minha cama,

 Enquanto escrevia

uma carta para ti...
Singela, como pautas de musicas,
que tocam nas paredes

da alma. 

 Tão leves,
 com um sopro de vento.
 


 Soletrei  as palavras

como pétalas delicadas, 
de rosas,
 ia escrevendo, para ti.
 Inalava um cheiro doce

 perfumado,
como o amor que guardo por ti... 


 Aliviei a minha alma,

 as lágrimas  rolam

do meu rosto,
sentido todo o meu amor,
que tenho por ti....

Graça Bica.
Sou poeta das palavras,
que saem, em relâmpago
entre, o sentir e o pensar. ...
São resguardos que
se esconderam
dentro de mim...


Por vezes respiro,
o desejo oprimido,
o grito silencioso,
as minhas mãos,
começam a escrever...
Silêncios, gritos, vida, amargura,
lágrimas sentenciadas
dentro de mim.
São diluídas em tudo
que transcrevo,
é meu!

Eu, sou a dona da minha vida!

transformei os gritos,
em poemas,
como se fossem,
pequenos bocados da tua vida,
de silêncio,
dum fogo abafado
pela dor!
Serás para sempre,
a maior de todas as minhas
ilusões...

Escrever para Ti.
A vida para mim é
uma janela aberta
vejo o teu rosto,e
respiro no teu olhar
És e continuas,
o maior dos meus segredos...
 
Graça Bica 
 
Tudo que transcrevo
para o meu diário
são, retalhos de mim.!
Por momentos atracam
à praia
Desabafam,
em pequenos poemas,
da minha vida!
Beijinhos com enorme

gratidão.

 GRAÇA BICA
Amor
os dias são tristes.
Quando não falo contigo.

E tu não me acordas,
com os teus lábios quentes,
e sussurras baixinho
que precisas de mim !


E a tua. calma,se sacia
com com o meu olhar.
Que, precisas do meu abraço
para te protegeres...
E, da minha alegria
para viver.

Que sou o teu porto
de abrigo.
Que inalas o meu perfume,
nós teus sonhos.
E me transformas, em estrelas
pujantes,
Sem a luz,que irradio
Não sabes viver!
Queres o dias,
e, as noites, para estares
junto a mim.

Graça Bica.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O que suporto em mim.
é a verdade.
Mentira albumino!

Visto um vestido de linho puro.
que dança comigo .
,
Os dias embalam
com as noites.
ainda, ouço as ondas
embravecidas,
pela mentira dos teus lábios.


Queria eu, acreditar,
em tudo que me dizias ...
com palavras,
desenquadradas,
consoante, o tempo.
que se vai desaprumando,
em pequenos bocados.

Talvez verdade....
Talvez mentira!

Penso na água do rio,
de tão pura, que refresca e
mata a sede,
aconchego a verdade.
Com as palavras que
dedico, aos meus
poemas..

Graça Bica

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Atravesso sozinha
o meu silêncio mudo,
das coisas que nunca foram.
Das palavras nunca
faladas,
o tempo que foi meu,
escondi-o na saudade.
O tempo foi correndo


E...

No silêncio da minha vida,
onde ninguém me conhece !
Caminho por entre multidões,
caminho na estrada sem gente,
caminho no silêncio da praia.

Tenho medo que me perguntem
quem sou eu ?
Quem é?
A
que se lamenta de tudo,
e não se esforça por nada.
quela mulher parada ?
Essa mulher sou eu!

Graça Bica
Porquê ...
esperar o amor em
desespero?


 Porquê
continuar a espera,
sem uma esperança ?
Porquê
manter a esperança
no amor,
se tanto, amor nos mente,
se tanto amor me cansa ?
Porquê?
manter a esperança?


Graça Bica.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Entre tudo, e o nada,
nunca soube tudo,
e nunca tive nada...
Pintei a Primavera
com sorrisos
pintei as árvores
as flores...
e deixei tudo aos teus pés.

Ao ires embora...
saberei,
que nada houve
de errado.
A não ser
o teu tempo consumido,
sem vontade,
nem a coragem de
de dizeres que sempre,
estive ao teu lado!
Graça Bica!
Escrevo para ti um
poema.
Com silabas de musica...
Vou aos teus sonhos
e canto para ti...


 Sonham, contigo os meus versos,
mesmo quando estás
ausente,
sinto a tua sombra em meu redor.


A tarde está serena ,
os teus olhos adoçam
o meu olhar....
As nossas sombras
pactuam...
Vieste, ter comigo
como as ondas altas.
Embrulhar-me
de azul de mar.
Agasalhar-me do vento norte,
Proteger-me do vento sul.
As tuas mãos trouxeram
um tempo para inventar...
Escrevemos os nossos nomes,
quando se apaga o horizonte,
e as nossas mãos
se tocam....
Graça Bica.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Entre tudo, e o nada,
nunca soube tudo,
e nunca tive nada...

 Pintei a Primavera
com sorrisos.
pintei as árvores
as flores...
 E deixei tudo aos

teus pés.

Ao ires embora
saberei,
que nada houve
de errado.
A não ser
o teu tempo consumido,
sem vontade,
nem a coragem 
de dizeres que sempre,
estive ao teu lado!
  
Graça Bica!
Querem levar-me,
eu irei...
sem ti!

 Por onde eu vou
sempre,
até me perder ...
Por encruzilhadas,
atravesso baldios, e pontes!
Que ficam onde não estás ...

Porque me perco ?
Porque hei-de eu,
perder-me?
Se sou filha da vida,
enquadrada nos tempos...
Vou entregar-me ao vento.
Que desflore a minha alma
sem amor...
Eu irei partir sozinha,
deixarei os meus olhos
perdidos,
pelos caminhos...
Graça Bica.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015


A noite vem bailando
de mansinho....

 Ainda não toquei na hora,
por esquecimento.
Deixei-a passar...
Prolonguei,

o sonho que não vivi.

 Todos os que foram

ausência.
Sorriem para mim,
Agora!
Vestem de veludo o

meu silêncio.
A noite aconchega-me e
chora....
Graça Bica

domingo, 22 de novembro de 2015

Neste dia 22/11/20015!!!
Profanei as cartas
Da minha Mãe...

Não estou alvoraçada,nem angustiada..
Por não dar importância,
a uma caixa pequena,
guardada ,numa também pequena,
mala de viagem ...

Uma das inúmeras, cartas
redigidas para mim,
outras, para o meu irmão!
Simbolizam um diário,

escrito em singelas cartas datadas ...





Que Passo a narrar ...


Minha Filha datada ano 19065
A dor da separação, é grande para ambas. Sei que não aprovas a minha decisão! Quando leres esta carta com muito amor.
Já muitos anos taram passado, e tu terminado o teu curso!
Toda a educação esmerada que eu, te dei, é um exemplo da vida que irás seguir ....
---Sei ,que andas magoada,os teus olhos entristecem os da tua Mãe!
Se o teu falecido Pai, caminhasse connosco,provavelmente as coisas não seriam diferentes,tomavam o mesmo rumo.
O ambiente no Colégio será diferente. não tem a Mãe nem a Maria. nem o Mano para veres diariamente...
Em casa o teu lugar na mesa, terá sempre,o teu prato.
O sofá fica com o tua fantocha,sentada,os mimos ficam para o fim de semana,em dobro.
O rigor de fazer de ti mulher, educada, responsável, leal aos princípios ,tenho a plena certeza que os vais seguir!
Por hoje é tudo minha adorada menina,da tua Mãe imensamente feliz ,

O dia está chuvoso.
Agradeço tudo, que me fizeste palmilhar!
Agradeço a educação,que tive,os valores da vida que me incutistes, e comungo!
Até as lágrimas de saudades,partilhadas com o exemplo de Mãe que foste para mim...
Obrigada
Da tua filha neste sitio, até chegar ati....
 
Graça Bica

sexta-feira, 20 de novembro de 2015


Não me procures.
Antes que a minha alma
te espere!

 Lê as cartas,
que um dia te escrevi...
Dadas a indiferença,
a tanto abandono,
Amarelecidas pelos tempos!

Diante de mim,
o tempo não ceifa o
mistério do momento...
As tuas lágrimas
lavaram o meu rosto
no ultimo Adeus.

Graça Bica

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Escrevo para ti!
Amor!

Não,é tão longe,a distância,
nem longe está o coração!
Hoje o sono
não se aborda,de mim...
A chuva desce.
pela calada da noite,

Queria, escrever-te
um poema!
Gatafunhei tantas palavras,
alinhavadas com nexo...
Outras,
uma conversa
surda de sentimentos....

 Segues, permanentemente
nós meus pensamentos.
Seguido, do poema gatafunhado,
há no poema uma realidade
presente!

 O sono vencei-me...
Já,a madrugada espreita,
o meu acordar,
E eu,
procuro-te...
Graça Bica
.
As sombras tornaram-se
tão longe, diante
dos meus olhos!
A lua, apareceu para
nos olhar...
O meu amor vai-se
embora. 


 Com um grito de dor sufocado,
um punhal , cravado no peito,
deste amor aprisionado!
Sem caminhos ,nem vales,
nem clareiras,
as sombras desceram...


O meu amor vai-se embora!

Vou dizer pela ultima vez
que te adoro!
Não hesito mais...
nem posso por ,o
por do sol, nos teus olhos,
para me olhares pela ultima vez!
Enquanto os meus viam
os teus...

 Os teus,a muito que desistiram,
de seguir os meus...
Graça Bica

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

UMA DOR,UM PAIS!
MUITAS DORES, EM DIVERSOS
PAÍSES...

Os corpos fuzilados caiem,
inertes!
Com o peso do silencio,
com os gritos agudos de dor ....


 Das vidas que fogem em pavor...

Respeito a liberdade....
E o direito de morrer,
onde quiserem ...

As vozes feridas atracam
nas ruas ,
com muitas interrogações
O bárbaro atira mata,
sem ,pudor...!
Não limpem o sangue
ressequido,
sacrificado no chão...
Sacrificando, o vazio da saudade,
Que em nada trás.
ó vazio do amor!
Da ternura e da paz, ao
vazio do coração,
das famílias, dos amigos
e da Nação ...

Cobram com flores as lágrimas
o sangue perpetua
em todos, os corações...
O meu luto,a minha indignação!

Graça Bica

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

No final da tarde
o orvalho cai ...

A rua está deserta,
de vez em quando
os ramos das arvores,
gotejam  gotas
do orvalho...
 Que repousam nos ramos
estrondosos
entrelaçados, com os arbustos!

O cheiro da terra é forte
cor de ocre!
Amolecido, 
molda os pés descalços,
que trilho, sozinha  no caminho...
Não levo direção!

Até que a cotovia cante,
ao raiar o dia. 
Avisto, o teu corpo, caminhando
na minha direção.
Os nossos braços,
se esticam...
Com vontade, dos nossos abraços!

E os nossos corpos,
telintam de frio,
e as nossas bocas, se unem
num beijo apetecido,
aquecem a alma
de
Amor...

Graça Bica
 
 

Poesia de Graça Bica: MOZART: Symphony / Sinfonía nº 40 & Cafés de Viena...

Poesia de Graça Bica: MOZART: Symphony / Sinfonía nº 40 & Cafés de Viena...
Sinto que os dias
vagueiam em silêncio
em meu redor!

Sinta, a tua falta longínqua,
para além de muitos
Céus.
A água do rio corre serena,
que, os pássaros caminham
de leves sobre ela ...
Ainda vejo, o reflexo do meu rosto
pálido, destorcido,
espelhado nas aguas transparentes!

Os olhos fecham-se cansados, 
de ver a minha imagem,
desgastada, descuidada
do que fui outrora.
Oiço...
 No soprar do vento, as risadas dos filhos!
Ainda, os abraços apertados, que me
agasalhavam...
com tanto Amor...

Graça Bica.
 
  
As recordações
dessem
os degraus,
existentes em mim!

A vista do mar entra
pela janela adentro.
A luz. é aquela luz
alugada,
quase a mirrar...
O quarto tem a nudez
do corpo,
refletido nas paredes...
Coberto, com o lençol,
daquele linho moído
do tempo...

O cheiro dos poemas
sentidos de paixões,
que respirava,
ao declamar para ti...

Apetece-me paz!
Apetece-me alegria!
Apetece-me viver...
Na transparência
do teu sorriso...

Da minha saudade!!!
Graça Bica.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Um sonho suado
fustigou
enrolou-se em mim...

Lotei, para desfazer
os laços,
que me prendiam!


Caminhavas !
Num passo apressado,
para enlaçares de novo
meu corpo!
Roguei ao céu ....
para caminhar
sozinha...


Ainda te amava no sonho!
como a chama
de uma vela, queimando
o resto do pavio!!!

Os raios de sol,
entraram no quanto,
aqueciam o corpo ,
prostrado na cama,
sem roupa, tremendo de frio ...
Dom sonho bravio ....

Graça Bica.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Comodamente no sofá
ignoro a noite !
Enterro um sonho
imperfeito.

 Como os moveis cor-comidos,
e cal, caindo das parede,
da humidade do longo inverno!
As telhas esmiuçadas
deixam cair gota a gota,
no sitio menos próprio,
onde me acomodo...


Porque a sala esta velha!
Como o coração da alma que pena.

Mesmo quando o sol
descobre ,
sendo, de pouca dura.
Assalta pelas janelas,
evitando o corredor.
Continuo no sofá escrevendo...
Perguntei-me?
para quem escrevo ?
o silêncio, negou-me a resposta!
Escrevo livros,
Para preencher as prateleiras...
Graça Bica.
Sempre que passo
naquela rua estreita
sem nome!

Para os lados da igreja. ...
Oiço, um violoncelo chorar...
Num acordo breve,
lento, e sentido!
Fico sem saber o que
pensar...

Tenho ideias, fantasias,
que me põem a chorar...
A calçada, fria escorregadia,
nem o sol consegue entrar,
nem os pássaros, povoem
aquela travessia ...

Verdade porém
aquele violoncelo
em leia-me,e faz-me
chorar ....
Graça Bica
Quase ao cair
da tarde,
da janela do meu quarto.

 Vejo, a praia deserta,
o silêncio deu voz
as gaivotas!
Num esvoaçar
dançando...

No silêncio perdido,
do areal...
O rosto dum pescador,
olha enfeitiçado,
saboreando cada gesto,
a cada instante...

As ondas respondem-lhe
baixinho,
aos pensamentos
que lhe vão na alma ...
O sonho!
Graça Bica