Tenho a forma de ilusão!
E nas minhas nãos
o desenho da lua,
onde se espalha
o teu rosto.
Trago comigo a saudade,
daquilo que foste
e vivi...
onde me sustento,
de instante, a instante,
nos meus passos
trago o desejo,
e a minha sombra,
é a cidade dos sonhos!
Antes que eu adormeça
e a noite caia...
e os dias, e as noites fujam,
se liguem nos meses.
E eu, me perca na distância
da sombra do que foi ..
que amei, sem me pertencer...
tenho na minha vida,
a forma de ilusão...
Graça Bica
O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Ficas-te
do lado de fora,
da minha vida!
Como o calor do sol,
num dia de inverno!
Deixas-te, as tuas marcas
nas lágrimas, e risos...
e o teu silêncio, adormecido
numa noite de verão...
fizeste um caminho solitário,
em mim!
Correram todas as estações,
nas primaveras,
nasciam rosas bravas,
morriam, no acabar do verão!
Somente à tua espera
ficaram os dias,
e as horas...
E no silêncio, as palavras,
que ninguém contou...
estão agasalhas,
nos meus dias...!
Graça Bica
do lado de fora,
da minha vida!
Como o calor do sol,
num dia de inverno!
Deixas-te, as tuas marcas
nas lágrimas, e risos...
e o teu silêncio, adormecido
numa noite de verão...
fizeste um caminho solitário,
em mim!
Correram todas as estações,
nas primaveras,
nasciam rosas bravas,
morriam, no acabar do verão!
Somente à tua espera
ficaram os dias,
e as horas...
E no silêncio, as palavras,
que ninguém contou...
estão agasalhas,
nos meus dias...!
Graça Bica
domingo, 28 de junho de 2015
Saiu, de encontro
aos teus olhos!
Procurei-os nos
salpicos das ondes .
as mares, erguidas,
tempestuosas ...!
Esmorecidas,
com o meu ar afoito,
descuidado com a vida,
cantavam no vento leste
as saudades arrefeciam
a minha alma..
da minha face,
rolavam lagrimas salgadas...
beijavam os meus lábios,
cor de carmim
esperei por ti ...
Amor !
Graça Bica
aos teus olhos!
Procurei-os nos
salpicos das ondes .
as mares, erguidas,
tempestuosas ...!
Esmorecidas,
com o meu ar afoito,
descuidado com a vida,
cantavam no vento leste
as saudades arrefeciam
a minha alma..
da minha face,
rolavam lagrimas salgadas...
beijavam os meus lábios,
cor de carmim
esperei por ti ...
Amor !
Graça Bica
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Canta em mim
a solidão, das montanhas
que, cercam o meu corpo,
perdido!
A sensibilidade, dos riachos
que descem, arrastando sorrisos...
Aqui aguardo o teu regresso
Aqui!
Espero-te, com o meu olhar
distante, e sonhador...
de saia comprida,
de malmequeres floridos!
Blusa branca, decotada de linho.
Uma rosa vermelha, adornar os cabelos,
que eu, timidamente colhi,
Sei que virás...
Todavia continuarei,
sem saber em
que dia...
Graça Bica
a solidão, das montanhas
que, cercam o meu corpo,
perdido!
A sensibilidade, dos riachos
que descem, arrastando sorrisos...
Aqui aguardo o teu regresso
Aqui!
Espero-te, com o meu olhar
distante, e sonhador...
de saia comprida,
de malmequeres floridos!
Blusa branca, decotada de linho.
Uma rosa vermelha, adornar os cabelos,
que eu, timidamente colhi,
Sei que virás...
Todavia continuarei,
sem saber em
que dia...
Graça Bica
Escuta-me!
Entre mim e o silencio,
existe um som...
de uma flauta, vinda ...
do vento!
Encontro-me nessa direção,
nesse aprumo....
de braçadas do mar,
e ainda mais...
esta um farol, com braçadas de luz!
Entre mim e o silencio,
existe um som...
de uma flauta, vinda ...
do vento!
Encontro-me nessa direção,
nesse aprumo....
de braçadas do mar,
e ainda mais...
esta um farol, com braçadas de luz!
Não fales...
escuta-me...
O som de flauta continua ...
entre nós.!
E o silencio entra,
o amor que reinvento,
deixa entrar esse preludio musical,
que abraça, o meu amor....
Graça Bica
escuta-me...
O som de flauta continua ...
entre nós.!
E o silencio entra,
o amor que reinvento,
deixa entrar esse preludio musical,
que abraça, o meu amor....
Graça Bica
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Deixa
É como digo ...
eu, estou lendo,
a solidão, dobrando o entardecer...
deixa filha!
a tua mãe falar ...
tudo que corre nas veias...
É como digo ...
eu, estou lendo,
a solidão, dobrando o entardecer...
deixa filha!
a tua mãe falar ...
tudo que corre nas veias...
Dobrada no entardecer,
balbuciando, palavras de um,
amor...
Sabes, quem era?
Ele?
O teu pai ...!
estou, envelhecendo,
agora não há beijos ...
as palavras, desenho na areio...
mais logo, ao entardecer...
o mar bem recolher...
Filha...
Graça Bica.
balbuciando, palavras de um,
amor...
Sabes, quem era?
Ele?
O teu pai ...!
estou, envelhecendo,
agora não há beijos ...
as palavras, desenho na areio...
mais logo, ao entardecer...
o mar bem recolher...
Filha...
Graça Bica.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Ao longe
a realidade
está esbatida num frio amanhecer!
Sentada há minha mesa,
insatisfeita,
no meu mundo emparedado ,
perdida!
Em meu mundo abandonado!
Eu quero companhia amor,
compreensão,
de todo o ter ser ...mas...
Falta-me a memória,
pois, os teus gritos já não têm som!
os teus olhos,
já não têm luz,
os teus cabelos já não brilham...
Existe!
Tenho frio ainda,
mas..
já não estou sozinha
neste momento
estou contigo...
Graça Bica
a realidade
está esbatida num frio amanhecer!
Sentada há minha mesa,
insatisfeita,
no meu mundo emparedado ,
perdida!
Em meu mundo abandonado!
Eu quero companhia amor,
compreensão,
de todo o ter ser ...mas...
Falta-me a memória,
pois, os teus gritos já não têm som!
os teus olhos,
já não têm luz,
os teus cabelos já não brilham...
Existe!
Tenho frio ainda,
mas..
já não estou sozinha
neste momento
estou contigo...
Graça Bica
Desabafo
Sou poeta das palavras,
que me saem, num relâmpago
da inocência da vida, ...
Entre o sentir e o pensar!
a minha poesia, é escrever
os resguardos que se esconderam
dentro de mim...
por vezes respiro,
o desejo oprimido, o grito silencioso,
e as minhas mãos começam a escrever!
Sou poeta das palavras,
que me saem, num relâmpago
da inocência da vida, ...
Entre o sentir e o pensar!
a minha poesia, é escrever
os resguardos que se esconderam
dentro de mim...
por vezes respiro,
o desejo oprimido, o grito silencioso,
e as minhas mãos começam a escrever!
Silêncios, gritos da vida amargurada,
do destino trágico, que sobrevivi...
as lágrimas sentenciadas dentro de mim,
são diluídas em tudo que transcrevo,
é meu!
Eu, sou a dona da minha vida!
eu transformei os teus gritos,
imaginários em poemas,
como se fossem,
pequenos bocados da tua vida,
dum silêncio, dum fogo abafado
pela dor,
e será para sempre,
a maior de todas as minhas ilusões
escrever para Ti
para os que me leem,
e os que me amam...
Graça Bica
do destino trágico, que sobrevivi...
as lágrimas sentenciadas dentro de mim,
são diluídas em tudo que transcrevo,
é meu!
Eu, sou a dona da minha vida!
eu transformei os teus gritos,
imaginários em poemas,
como se fossem,
pequenos bocados da tua vida,
dum silêncio, dum fogo abafado
pela dor,
e será para sempre,
a maior de todas as minhas ilusões
escrever para Ti
para os que me leem,
e os que me amam...
Graça Bica
Jorram palavras
seguidas
de palavras,
Procuro uma definição,
comtemplo
demoradamente,
no silêncio
no amor que tarda...
que corre antes de mim,
Esqueço o percurso
do tempo,
corre em minutos
apressados,
o amor fugaz
agarro dentre de mim....
Graça Bica
seguidas
de palavras,
Procuro uma definição,
comtemplo
demoradamente,
no silêncio
no amor que tarda...
que corre antes de mim,
Esqueço o percurso
do tempo,
corre em minutos
apressados,
o amor fugaz
agarro dentre de mim....
Graça Bica
terça-feira, 23 de junho de 2015
A noite
era de inverno,
húmida ,escura e fria!
Soprava um vento leste
afoito...
como quisesse correr
contra a maré,
imitado o bramir do mar,
eu, silenciosamente
pensava na vida,
desprotegida de amor,
apressada,
como o vento agreste!
este sonhar sem fim
Estas vagas de saudade,
que se resguardam em mim,
por vezes para não morrer
regresso a ti...
és silêncio,
que nenhum relógio
há-de despertar....
Graça Bica
era de inverno,
húmida ,escura e fria!
Soprava um vento leste
afoito...
como quisesse correr
contra a maré,
imitado o bramir do mar,
eu, silenciosamente
pensava na vida,
desprotegida de amor,
apressada,
como o vento agreste!
este sonhar sem fim
Estas vagas de saudade,
que se resguardam em mim,
por vezes para não morrer
regresso a ti...
és silêncio,
que nenhum relógio
há-de despertar....
Graça Bica
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Sou envalada pela
chegada do silêncio
dos teus passos!!!
Pelo cheiro de amor,
que coabita,
ainda em mim,
aos longo dos anos!
a rezão da nossa vida,
a rezão, do nosso amor!
O tempo em que estava só,
não era muito!
tinha os filhos
sempre ao meu redor,
tomavam conta das horas,
Tu chegavas ao entardecer,
trazendo em teus braços
proteção,
em teus beijos mel,
que enlouqueciam
os nossos carinhos...
Há noite ouviam-se
gargalhadas,
palavras doces,
que moldavam,
o rosto em sorrisos,
dos nossos filhos
amor!
Graça Bica
chegada do silêncio
dos teus passos!!!
Pelo cheiro de amor,
que coabita,
ainda em mim,
aos longo dos anos!
a rezão da nossa vida,
a rezão, do nosso amor!
O tempo em que estava só,
não era muito!
tinha os filhos
sempre ao meu redor,
tomavam conta das horas,
Tu chegavas ao entardecer,
trazendo em teus braços
proteção,
em teus beijos mel,
que enlouqueciam
os nossos carinhos...
Há noite ouviam-se
gargalhadas,
palavras doces,
que moldavam,
o rosto em sorrisos,
dos nossos filhos
amor!
Graça Bica
As nuvens deram
os bons dias!
Com elas a chuva leve,
o ar fresco agasalhou-se
em mim!
No peito apertado,
havia um silêncio
que vagueava em redor,
e um pensamento mais afoite!
a primavera florescia
todos os anos!
depois do inverno triste e frio,
o coração oprimia de dor,
adormeci morrendo por ti...
a primavera aquecia os dias,
eu recordava, os campos floridos.
os regatos descendo as terras áridas,
banhando as margens,
dando de beber aos animais!
eu, acreditado que tu chegarias
em cada primavera que ia passando,
na minha vida,
é pela recordação
que vivo, e pela vontade de te ver,
ainda, ou mesmo...
sentir os teus lábios, na minha face!
Graça Bica
os bons dias!
Com elas a chuva leve,
o ar fresco agasalhou-se
em mim!
No peito apertado,
havia um silêncio
que vagueava em redor,
e um pensamento mais afoite!
a primavera florescia
todos os anos!
depois do inverno triste e frio,
o coração oprimia de dor,
adormeci morrendo por ti...
a primavera aquecia os dias,
eu recordava, os campos floridos.
os regatos descendo as terras áridas,
banhando as margens,
dando de beber aos animais!
eu, acreditado que tu chegarias
em cada primavera que ia passando,
na minha vida,
é pela recordação
que vivo, e pela vontade de te ver,
ainda, ou mesmo...
sentir os teus lábios, na minha face!
Graça Bica
domingo, 21 de junho de 2015
Cidade de felgueiras,
de outrora, onde nos dias de hoje é uma cidade com maior numero de fabricas de calçados!!!
números incalculáveis de pares confecionados
exportando 90% para diversos países e continentes ...!
Na cidade de Felgueiras não há desemprego..!
de outrora, onde nos dias de hoje é uma cidade com maior numero de fabricas de calçados!!!
números incalculáveis de pares confecionados
exportando 90% para diversos países e continentes ...!
Na cidade de Felgueiras não há desemprego..!
sábado, 20 de junho de 2015
Amor
Quero sentir-te,
nas lágrimas que choro,
sem poder,
no coração que dói,
e que não sinto,
no peito da dor,
nas conchas do mar,
nos jardins sem flores,
nas vontades do desejo...
Quero sentir-te,
nas lágrimas que choro,
sem poder,
no coração que dói,
e que não sinto,
no peito da dor,
nas conchas do mar,
nos jardins sem flores,
nas vontades do desejo...
Quero sentir-te
no piano que toco,
na meiguice que faço,
na ponta dos dedos
do corpo que tens!
sem o saberes,
no lago profunde,
da paixão!
quero sentir-te
ao longo dos dias,
das manhãs, por acordar.
Graça Bica
no piano que toco,
na meiguice que faço,
na ponta dos dedos
do corpo que tens!
sem o saberes,
no lago profunde,
da paixão!
quero sentir-te
ao longo dos dias,
das manhãs, por acordar.
Graça Bica
Pintei
a minha partida,
com aguarelas de lágrimas,
não premeditei,
mas, o engano da alma,
anunciou, a minha passagem,
o meu coração fica...!
A alma acompanha-me!
sou bailarina,
do tempo,
da descoberta, do presente,
da partilha do futuro,
dos ais por soluçar!
Sou mendiga, dos enganos,
das mentiras por prazer,
ofuscadas na mente,
de um perverso qualquer,
a tela das minhas lágrimas,
contrastei-as, de várias cores,
Envergo no meu corpo,
cansado,o deleito da alma,
os arrepios de frio,
da dor contorcida,
na tela da vida,
pintada com as minhas lágrimas!
Graça Bica.
a minha partida,
com aguarelas de lágrimas,
não premeditei,
mas, o engano da alma,
anunciou, a minha passagem,
o meu coração fica...!
A alma acompanha-me!
sou bailarina,
do tempo,
da descoberta, do presente,
da partilha do futuro,
dos ais por soluçar!
Sou mendiga, dos enganos,
das mentiras por prazer,
ofuscadas na mente,
de um perverso qualquer,
a tela das minhas lágrimas,
contrastei-as, de várias cores,
Envergo no meu corpo,
cansado,o deleito da alma,
os arrepios de frio,
da dor contorcida,
na tela da vida,
pintada com as minhas lágrimas!
Graça Bica.
Amor no teu olhar,
No dia do nosso encontro,
prendi o cabelo,
No dia do nosso encontro,
prendi o cabelo,
para olhares o meu rosto
Envergonhado,
com um sorriso sincero,
que iluminou o teu olhar!
os teus olhos cor de amêndoa ,
envergonharam, os meus receios,
sorrateiramente, desviava os meus,
dos teus!
era menina corpo de mulher,
olhar envergonhado,
fantasiava o amor, de conto de fadas...
no momento em que sorristes,
o amor pulsou, no peito,
veio a descoberta do amor,
meu olhar, olhou o teu,
nossos sorrisos iluminaram
os medos do coração,
demos a mão, e caminhamos
juntos na vida,
Graça Bica.
Envergonhado,
com um sorriso sincero,
que iluminou o teu olhar!
os teus olhos cor de amêndoa ,
envergonharam, os meus receios,
sorrateiramente, desviava os meus,
dos teus!
era menina corpo de mulher,
olhar envergonhado,
fantasiava o amor, de conto de fadas...
no momento em que sorristes,
o amor pulsou, no peito,
veio a descoberta do amor,
meu olhar, olhou o teu,
nossos sorrisos iluminaram
os medos do coração,
demos a mão, e caminhamos
juntos na vida,
Graça Bica.
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Lua
Na noite em que a lua,
Na noite em que a lua,
iluminou o quarto,
a porta estava entreaberta,
para entrar a brisa do mar, ...
a porta estava entreaberta,
para entrar a brisa do mar, ...
A lua estava cheia,
iluminava o meu corpo,
despido sob a cama,
dos meus sonhos,
reflectia a sombra da lua,
dos meus sonhos,
reflectia a sombra da lua,
estava desenhado na lua,
deitado a espera do meu chamar,
não havia pressa, a noite,
estava a começar,
o horizonte estava definido,
não havia pressa, a noite,
estava a começar,
o horizonte estava definido,
no leito do mar,
o clarão do entardecer ficou quieto,
cor avermelhado,
e o mar pintado de oiro,
o clarão do entardecer ficou quieto,
cor avermelhado,
e o mar pintado de oiro,
a lua de prata,
no quarto esperava o baloiço da lua,
viesse, beijar o meu rosto!
tocar na minha pele, deitar comigo
no quarto esperava o baloiço da lua,
viesse, beijar o meu rosto!
tocar na minha pele, deitar comigo
para descansar...
o sono embalou-me, sonhei contigo,
na noite de lua cheia...
Graça Bica.
o sono embalou-me, sonhei contigo,
na noite de lua cheia...
Graça Bica.
Nos dias em que as marés
sovem
e o mar abraça o meu corpo,
segredam as frases que eu procuro
nas marés baixas,
descobrem os rochedos...
o vazante corro, para outros oceanos,
outros continentes,
em outras praias!
as lágrimas misturam-se
num rodopiar no oceano,
as ondas em abraços
acolhem o meu corpo!
enquanto as gaivotas grunham,
em bailado, com voo rasante....
pescando o peixe miúdo,
que as ondas põem a descoberto,
enquanto me abraçam...
respiro serena na abundancia,
da água que me adorna e rodeia
no banho das marés ....
Graça Bica.
sovem
e o mar abraça o meu corpo,
segredam as frases que eu procuro
nas marés baixas,
descobrem os rochedos...
o vazante corro, para outros oceanos,
outros continentes,
em outras praias!
as lágrimas misturam-se
num rodopiar no oceano,
as ondas em abraços
acolhem o meu corpo!
enquanto as gaivotas grunham,
em bailado, com voo rasante....
pescando o peixe miúdo,
que as ondas põem a descoberto,
enquanto me abraçam...
respiro serena na abundancia,
da água que me adorna e rodeia
no banho das marés ....
Graça Bica.
Queria correr
para a minha vida
antiga,
como corresse para
o colo da minha
Mãe.
Queria os doces que me
davas,
quando ralhavas comigo,
queria, pegar no teu
braço
enrosca-lo em mim,
queria, chamar pelo teu
nome.
olhar o teu sorriso,
pedir para cantares
aquela canção...
queria sentar-me no
teu colo...
enquanto brincavas com o
meu cabelo,
contavas, a estória da
joaninha,
tão linda e redondinha,
queria, correr para ti minha
Mãe,
nu pulsar, da minha vida
como um feto, precisa da barriga da sua
mãe.!
corri no tempo, apressada para
me tornar mulher!
hoje, doaria a minha idade, para
ser pequena,
e sentar-me no teu colo
Mãe!!!
Graça Bica.
para a minha vida
antiga,
como corresse para
o colo da minha
Mãe.
Queria os doces que me
davas,
quando ralhavas comigo,
queria, pegar no teu
braço
enrosca-lo em mim,
queria, chamar pelo teu
nome.
olhar o teu sorriso,
pedir para cantares
aquela canção...
queria sentar-me no
teu colo...
enquanto brincavas com o
meu cabelo,
contavas, a estória da
joaninha,
tão linda e redondinha,
queria, correr para ti minha
Mãe,
nu pulsar, da minha vida
como um feto, precisa da barriga da sua
mãe.!
corri no tempo, apressada para
me tornar mulher!
hoje, doaria a minha idade, para
ser pequena,
e sentar-me no teu colo
Mãe!!!
Graça Bica.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Solidão
O nosso quarto
O nosso quarto
foi bordado,
no desfolhar do nosso amor,
no desdobrar dos nossos lençóis ...
no desfolhar do nosso amor,
no desdobrar dos nossos lençóis ...
Nos risos, da bruma ,da ternura,
nas noites mal dormidas,
os risos da madrugada,
soluçavam de dor!
do tempo que pernoutavas,
na alcofa da minha vida,
a voz do silêncio
entrou sem bater!
O peito, resguardou
a lembrança, terna,
que ficaram nas almofadas,
que amparavam
que ficaram nas almofadas,
que amparavam
o meu corpo, onde vivi,
torrentes de solidão,
meditei nas palavras
torrentes de solidão,
meditei nas palavras
que respirava...
O frio fustigou o vazio da alma ,
o vento penteou o meu cabelo,
alinhou a minha roupa,
caminhei no sentido contrário,
segui no tempo,
rasguei o caminho,
há solidão..
Graça Bica
Na casa da praia
Foi,onde vivemos o nosso
amor.
Foi,onde vivemos o nosso
amor.
Estava fechada como a
deixámos
naquele dia,
abri a porta enferrujada,
entrei, olhei, recordei, chorei,
com uma saudade
desmesurada/
lá estavam os nossos livros,
a nossa musica, as nossas
fotos...
desde o dia da despedida
sentei-me no chão...
com batimentos acelerados, no
meu peito,
quando a porta se abriu,
por força da ventania, olhei o
mar crispado,
o meu rosto tão magoado,
de lágrimas, e dores passadas!
entrei num sonho,
de ser possível
de te encontrar à beira mar,
de sorriso maroto,
de mão estendida, para as
minhas agarrar,
voltei a fechar a porta,
a chave dar ao furioso mar
e não voltar amar...
Graça Bica.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Ainda é madrugada ,
as estrelas não me deixam
caminhar,
no sono, os pensamentos
não correm dentro de mim!
sinto a cabeça cansada,
e um vazio dentro do peito,
Ainda ontem, havia um beijo,
um abraço fechado,
há um deserto a separar...
Graça Bica
as estrelas não me deixam
caminhar,
no sono, os pensamentos
não correm dentro de mim!
sinto a cabeça cansada,
e um vazio dentro do peito,
Ainda ontem, havia um beijo,
um abraço fechado,
há um deserto a separar...
Graça Bica
terça-feira, 16 de junho de 2015
Deitei-me no sonho
do teu amanhecer,
cansada,
não encontrei os teus olhos
que adoçavam os meus dias.
Não caminhas na minha direção,
do teu amanhecer,
cansada,
não encontrei os teus olhos
que adoçavam os meus dias.
Não caminhas na minha direção,
não, pactuas na minha vivência,
desde a noite que a lua te recolheu!
fiquei ajoelhada na capela rezando,
em soluços comovidos da enorme
distância,
que fomos separados...
da brutalidade desmedida
que apunhalou o meu coração
estás unido no meu respirar,
amargurado na mesma dor
da nossa vida, tão sentida!
que foi a grandeza
do nosso amor!
.
Graça Bica.
desde a noite que a lua te recolheu!
fiquei ajoelhada na capela rezando,
em soluços comovidos da enorme
distância,
que fomos separados...
da brutalidade desmedida
que apunhalou o meu coração
estás unido no meu respirar,
amargurado na mesma dor
da nossa vida, tão sentida!
que foi a grandeza
do nosso amor!
.
Graça Bica.
Ainda não ganhei forças
para desistir de ti.
Nem palavras para te dizer adeus,
nem pensamentos
que me façam recordar
da tua ausência,
não me habituei...
a ideia do teu lugar ficar vazio,
da tua sombra se desvanecer,
de caminhar sozinha!
sem ouvir o ruido dos teus sapatos...
não sei sobreviver...
sem o teu aconchego,
sem as caricias que envolviam
e seguiam o dormir,
depois do teu amor partir,
partiste.... muito antes do sol despertar.
Ainda noite, e madrugada fria...
Graça Bica.
para desistir de ti.
Nem palavras para te dizer adeus,
nem pensamentos
que me façam recordar
da tua ausência,
não me habituei...
a ideia do teu lugar ficar vazio,
da tua sombra se desvanecer,
de caminhar sozinha!
sem ouvir o ruido dos teus sapatos...
não sei sobreviver...
sem o teu aconchego,
sem as caricias que envolviam
e seguiam o dormir,
depois do teu amor partir,
partiste.... muito antes do sol despertar.
Ainda noite, e madrugada fria...
Graça Bica.
A manhã entrou,
pela minha janela
adentro,
Estremeceu, o meu dormir,
ainda tocava o mesmo
disco,
que toca, a dezenas de anos!
uma musica, que acorda e
adormece comigo,
não te esqueças de mim!!!
É impossível esquecer.
foste o meu verdadeiro amor,
tecemos do mesmo linho,
fabricámos o mesmo amor,
adormecemos no mesmo
leito,
acordávamos na
mesma alvorada,
tu, e eu, meu amor,
Graça Bica.
pela minha janela
adentro,
Estremeceu, o meu dormir,
ainda tocava o mesmo
disco,
que toca, a dezenas de anos!
uma musica, que acorda e
adormece comigo,
não te esqueças de mim!!!
É impossível esquecer.
foste o meu verdadeiro amor,
tecemos do mesmo linho,
fabricámos o mesmo amor,
adormecemos no mesmo
leito,
acordávamos na
mesma alvorada,
tu, e eu, meu amor,
Graça Bica.
O Amor :
É uma construção:
de dois seres que se querem;
como, uma casa que se constrói!
Caminhar lado a lado,--
tal ,como uma casa,
onde há janelas que se partem,
telhas que se deslocam,
torneiras que rebentão,
e águas que inundam...
é assim o amor!!!
haveria muito para contar :
mesmo contestando,
são vitórias, que se unem,
e os alicerço se fudem...
antes de ferir, o coração,
com palavras repetidas,
que magoam...
certifique-te se ainda estás
dentro dele!
É fácil dizer eu te amo,
o difícil é amar de verdade...
como eu...
Graça Bica.
Ler mais (21 linhas)
É uma construção:
de dois seres que se querem;
como, uma casa que se constrói!
Caminhar lado a lado,--
tal ,como uma casa,
onde há janelas que se partem,
telhas que se deslocam,
torneiras que rebentão,
e águas que inundam...
é assim o amor!!!
haveria muito para contar :
mesmo contestando,
são vitórias, que se unem,
e os alicerço se fudem...
antes de ferir, o coração,
com palavras repetidas,
que magoam...
certifique-te se ainda estás
dentro dele!
É fácil dizer eu te amo,
o difícil é amar de verdade...
como eu...
Graça Bica.
sábado, 13 de junho de 2015
Em cada momento
que penso. escrevo!
Nas lágrimas, da noite,
as sombras,
do teu passado,
a luz das estrela clareiam
a minha mente..!
Escrevo uma carta
numa folha amarrotado,
réstias da minha vida,
são quatro folhas errantes,
que escrevo num tempo,
sem data..!
junto ao espelho, do teu rosto!
as marcas da pele rugosa,
já, sentencia os anos
que embrulho, de
mim ...
as sombras do meu passado...
Graça Bica
sexta-feira, 12 de junho de 2015
As manhãs.
São mais puras,
que uma gota de orvalho,
evaporam-se,
como as lágrimas
dos poemas,
que transcrevo, no meu livro,
sobre a química, incontrolável
da minha vida!
onde me doou,
para todos me lerem,
escrever faz parte de mim,
falar de amor,
da revolta contida,
mas não abafada, no silêncio,
que comandou, a minha caminhada,
fazes parte de tudo,
que eu sou.!
da vida, dos sonhos,
ainda, dos projetos ilusórios,
da minha mente ,
sacio, o meu desejo, em cada frase
que construo,
em cada sombra,
que se esguia do meu peito.
em cada lágrima, que rola de saudade..
mas continuo a escrever para ti..!
São mais puras,
que uma gota de orvalho,
evaporam-se,
como as lágrimas
dos poemas,
que transcrevo, no meu livro,
sobre a química, incontrolável
da minha vida!
onde me doou,
para todos me lerem,
escrever faz parte de mim,
falar de amor,
da revolta contida,
mas não abafada, no silêncio,
que comandou, a minha caminhada,
fazes parte de tudo,
que eu sou.!
da vida, dos sonhos,
ainda, dos projetos ilusórios,
da minha mente ,
sacio, o meu desejo, em cada frase
que construo,
em cada sombra,
que se esguia do meu peito.
em cada lágrima, que rola de saudade..
mas continuo a escrever para ti..!
Graça Bica.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Naquele fim de tarde
um calor suado,
transpirava das paredes da minha casa!
-Anunciava, a chegada de uma tempestade,
era um calor abafado, as nuvens embrulhavam-se escuras,
uma humidade, incomodativa que fluía há pele!
-São tempestades dos fins de verão.
A trovada, já paira no ar,
o cão começou a ladrar desalmadamente...!
astuto, orelhas pontiagudas, meigo para mim,
para os demais imponha respeito.
Presentearam-mo, ainda pequenino!
começou a dar interesse a tudo que mexia, em seu redor...
Esgravatava a terra, corria descuidado, foi uma das rezões que o batizei com o nome Tosco!
o tosco, ladrava junto da porta, esgravatando nervoso,
como pedindo para o deixar entrar!
Surge o primeiro estrondo, a trovoada, já está no ar.
a chuva começa a cair furiosa,
o vento fustiga as árvores,
um ramo cai sob a janela, batia agressivo.
Eu, e o Tosco, tremia-mos de frio, e talvez com medo,
o céu escurecia, com a chegada da noite, o barulho da água era tão forte,
que o caminho frente a casa, mais parecia um rio...
O vento começou a dar os primeiros estragos,
fazendo voar, as primeiras telhas do telhado,
já desgastado pelos anos, e intempéries.
-A vela acesa, mais parecia uma bailarina, com a chama desnivelada,
o tempo passava, sem haver réstia de calmaria.
O Tosco enrolou-se nós meus pés, ai...- ficamos até o amanhecer!
Acordei com uma lambidela, o dia solheiro. e o tosco pronto para saudar o novo dia, com as suas correrias e brincadeiras...
Graça Bica.
um calor suado,
transpirava das paredes da minha casa!
-Anunciava, a chegada de uma tempestade,
era um calor abafado, as nuvens embrulhavam-se escuras,
uma humidade, incomodativa que fluía há pele!
-São tempestades dos fins de verão.
A trovada, já paira no ar,
o cão começou a ladrar desalmadamente...!
astuto, orelhas pontiagudas, meigo para mim,
para os demais imponha respeito.
Presentearam-mo, ainda pequenino!
começou a dar interesse a tudo que mexia, em seu redor...
Esgravatava a terra, corria descuidado, foi uma das rezões que o batizei com o nome Tosco!
o tosco, ladrava junto da porta, esgravatando nervoso,
como pedindo para o deixar entrar!
Surge o primeiro estrondo, a trovoada, já está no ar.
a chuva começa a cair furiosa,
o vento fustiga as árvores,
um ramo cai sob a janela, batia agressivo.
Eu, e o Tosco, tremia-mos de frio, e talvez com medo,
o céu escurecia, com a chegada da noite, o barulho da água era tão forte,
que o caminho frente a casa, mais parecia um rio...
O vento começou a dar os primeiros estragos,
fazendo voar, as primeiras telhas do telhado,
já desgastado pelos anos, e intempéries.
-A vela acesa, mais parecia uma bailarina, com a chama desnivelada,
o tempo passava, sem haver réstia de calmaria.
O Tosco enrolou-se nós meus pés, ai...- ficamos até o amanhecer!
Acordei com uma lambidela, o dia solheiro. e o tosco pronto para saudar o novo dia, com as suas correrias e brincadeiras...
Graça Bica.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Seria loucura minha,
As vezes que te imaginei,
ao longo destes meses,
dias, horas...
quantos vezes, te sonhei!
Em cada noite, mal dormida,
sem nunca sentir a tua pele,
nem nunca, te ver o rosto,
nem a cor dos teus olhos.
As palavras que delirei,
com sentidos definidos,
quantas vezes te sonhei,
nos entardeceres...
No amanhecer,
o silêncio dos teus lábios,
com o silêncio dos meus,
se beijam, num naufragar,
de sonhos que são meus!
As palavras que idealizei
sabes, que um dia
te direi!
quando os nossos abraços,
se unirem, e nossas bocas
se sentirem!
Num desejo de te ter,
acredito que será..!
muito antes de um de nós
morrer ....
Graça Bica
As vezes que te imaginei,
ao longo destes meses,
dias, horas...
quantos vezes, te sonhei!
Em cada noite, mal dormida,
sem nunca sentir a tua pele,
nem nunca, te ver o rosto,
nem a cor dos teus olhos.
As palavras que delirei,
com sentidos definidos,
quantas vezes te sonhei,
nos entardeceres...
No amanhecer,
o silêncio dos teus lábios,
com o silêncio dos meus,
se beijam, num naufragar,
de sonhos que são meus!
As palavras que idealizei
sabes, que um dia
te direi!
quando os nossos abraços,
se unirem, e nossas bocas
se sentirem!
Num desejo de te ter,
acredito que será..!
muito antes de um de nós
morrer ....
Graça Bica
No descobrir
da manhã,
A névoa descia
baixinho,
o orvalho refresca
o meu rosto,
limpava as lágrimas
salgadas,
que torvavam o meu olhar,
chamava por ti
na solidão,
no campo das alfazemas,
os rouxinóis cantavam
em meu redor,
alegravam a minha reza,
pedida a Sr.do Socorro
pelo teu regresso,
a tarde descia eu caminhava
sozinha...
Graça Bica.
da manhã,
A névoa descia
baixinho,
o orvalho refresca
o meu rosto,
limpava as lágrimas
salgadas,
que torvavam o meu olhar,
chamava por ti
na solidão,
no campo das alfazemas,
os rouxinóis cantavam
em meu redor,
alegravam a minha reza,
pedida a Sr.do Socorro
pelo teu regresso,
a tarde descia eu caminhava
sozinha...
Graça Bica.
Queria
que descobrisses.
o meu rosto.
com a ternura do teu olhar,
E meus lábios trémulos,
pronunciassem o teu nome!
que descobrisses.
o meu rosto.
com a ternura do teu olhar,
E meus lábios trémulos,
pronunciassem o teu nome!
e o meu coração batesse
silenciosamente!
descuidado de tantos anos
em vão!
Já tinha adormecido no silêncio
da tua vida!
não coordenava com vontade
de te procurar!
as noites agasalhavam-se nos dias,
e adormeciam cansadas,
no silêncio da ilusão!
Porque vieste meu amor,
descobrir o meu rosto ?
porque me deixas-te
tanto tempo dormente de ti?
e me segues de perto,
e me procuras nas noites,
e beijas os meus lábios.
antes de adormecer?
E cobres o meu corpo,
para não esfriar,
segues-me no teu olhar,
sem pressas...
para eu acompanhar
a tua sombra!
e nosso amor,
continua na distância,
em cada ano nós
aproxima mais...!
mais!!!
Graça Bica
silenciosamente!
descuidado de tantos anos
em vão!
Já tinha adormecido no silêncio
da tua vida!
não coordenava com vontade
de te procurar!
as noites agasalhavam-se nos dias,
e adormeciam cansadas,
no silêncio da ilusão!
Porque vieste meu amor,
descobrir o meu rosto ?
porque me deixas-te
tanto tempo dormente de ti?
e me segues de perto,
e me procuras nas noites,
e beijas os meus lábios.
antes de adormecer?
E cobres o meu corpo,
para não esfriar,
segues-me no teu olhar,
sem pressas...
para eu acompanhar
a tua sombra!
e nosso amor,
continua na distância,
em cada ano nós
aproxima mais...!
mais!!!
Graça Bica
terça-feira, 9 de junho de 2015
Chorei ao acordar
Viajei pelas nuvens
a procura das palavras
que me fazem viver...
Sinto-me perdida
da tua ausência,
das palavras trocadas
por nós os dois!
dos sorrisos felizes
rasgados, de cumplicidade...
A tristeza tomou conta
do correr desta loucura ...
onde não almejo o fim!
nem as palavras saem,
as frases estão esgotadas,
talvez por nós os dois...
o meu perguntar?
o teu responder,
esta tudo bem!
Palavras, oprimidas
fugidias, não partilhadas
o coração de quem ama,
as sente...
quando o coração as sente
serão meras o tupias?
e se desfazem nas recordações
vagueio na dimensão,
onde as estrelas,
são a rainha da noite...
por mais que eu caminho,
perco a visão de te encontrar,
sofro no silêncio de não confiares
quando acreditei em me doar,
não tive medo nem duvidas,
porque o amor
é confiar partilhar...
Graça Bica.
Viajei pelas nuvens
a procura das palavras
que me fazem viver...
Sinto-me perdida
da tua ausência,
das palavras trocadas
por nós os dois!
dos sorrisos felizes
rasgados, de cumplicidade...
A tristeza tomou conta
do correr desta loucura ...
onde não almejo o fim!
nem as palavras saem,
as frases estão esgotadas,
talvez por nós os dois...
o meu perguntar?
o teu responder,
esta tudo bem!
Palavras, oprimidas
fugidias, não partilhadas
o coração de quem ama,
as sente...
quando o coração as sente
serão meras o tupias?
e se desfazem nas recordações
vagueio na dimensão,
onde as estrelas,
são a rainha da noite...
por mais que eu caminho,
perco a visão de te encontrar,
sofro no silêncio de não confiares
quando acreditei em me doar,
não tive medo nem duvidas,
porque o amor
é confiar partilhar...
Graça Bica.
domingo, 7 de junho de 2015
Sou mulher
Sou gota de orvalho,
flor de lis,
sou, pedra do tempo,
do monte agreste,
sou vento gelado,
Sou gota de orvalho,
flor de lis,
sou, pedra do tempo,
do monte agreste,
sou vento gelado,
Que sopra dos Alpes,
sou, mulher que sofre,
descalça na praia,
de um amor perdido,
de vazio no peito,
do bater da alma.
caminho no campo
de pé descalço,
procuro um busto
que me leve a ti..
onde sinta o cheiro,
do teu abraço,
forte e verdadeiro,
O meu amor,
é sair na chuva,
sem ser molhada.
na esperança
de te encontrar,
e ter-te ao meu lado
sou mulher!
com marcas,
cansada da vida,
e ferida do tempo
ferida dos anos...!
Graça Bica
ferida dos anos...!
Graça Bica
Tiras-te a lágrima da minha
alma,
O coração do meu viver,
o sentido da minha vida
e as pétalas do meu jardim.
tu eras,
O meu luar!
o sol do entardecer...
uma brisa amena,
que refresca o meu sonho,
beijei o teu rosto,
toquei na tua pele,
num sonho quase perfeito...
resguardei-me no teu mundo,
agasalhei-me no teu peito,
quis ser a tua companhia da noite,
encoberta!
não havia gente na rua,
nem sombras para procurar
só ilusão...
Graça Bica.
sábado, 6 de junho de 2015
As saudades
da tua partida...
são utopias,
seguem no sentido da minha vida,
é impossível deixar de te recordar,
as saudades, moram comigo,
desde o dia que caminhas-te
para o horizonte...
nas noites cansadas,
que o meu corpo pede um abraço
e o meu peito chama por ti.
silencioso...
me oiço a divagar
réstias da minha vida,
ou mesmo, um lamento
de precisar do teu carinho...
A noite desce...
o silêncio abruptamente
traz-me a tua doce imagem,
todo o carinho, aconchego
que me davas...
faz-me falta!
num estado de impaciência,
num puxar por um cigarro
olho o universo,
vejo uma estrela, com o teu rosto definido,
recebo um abraço,
que me conforta
e atenua, a minha solidão,
que caminham comigo...!
Graça Bica.
da tua partida...
são utopias,
seguem no sentido da minha vida,
é impossível deixar de te recordar,
as saudades, moram comigo,
desde o dia que caminhas-te
para o horizonte...
nas noites cansadas,
que o meu corpo pede um abraço
e o meu peito chama por ti.
silencioso...
me oiço a divagar
réstias da minha vida,
ou mesmo, um lamento
de precisar do teu carinho...
A noite desce...
o silêncio abruptamente
traz-me a tua doce imagem,
todo o carinho, aconchego
que me davas...
faz-me falta!
num estado de impaciência,
num puxar por um cigarro
olho o universo,
vejo uma estrela, com o teu rosto definido,
recebo um abraço,
que me conforta
e atenua, a minha solidão,
que caminham comigo...!
Graça Bica.
(Amor)
Não te apaixones
pelo amor!
apaixona-te por alguém
que te ame !
que te espere,
e compreenda,
mesmo na loucura...
por alguém
que te ajude,
que te guie,
Que seja o teu apoio,
a tua esperança,
de todo o teu ser,
alguém que sonhe contigo,
que pense em ti!
no teu rosto,
na delicadeza do teu espirito,
apaixona-te,
por quem sofre contigo,
que ria junto de ati...
que os mesmos risos
se unam,
Que seque as tua lágrimas,
que esteja ao teu lado
depois das zangas,
das palavras não pensadas,
e os olhos se percam,
no mesmo olhar!
de alguém que caminhe
contigo,
não te apaixones pelo amor...
apaixona-te por alguém,
que esteja apaixonada por ti
Amor,
Para ti meu Amor....!!!
Não te apaixones
pelo amor!
apaixona-te por alguém
que te ame !
que te espere,
e compreenda,
mesmo na loucura...
por alguém
que te ajude,
que te guie,
Que seja o teu apoio,
a tua esperança,
de todo o teu ser,
alguém que sonhe contigo,
que pense em ti!
no teu rosto,
na delicadeza do teu espirito,
apaixona-te,
por quem sofre contigo,
que ria junto de ati...
que os mesmos risos
se unam,
Que seque as tua lágrimas,
que esteja ao teu lado
depois das zangas,
das palavras não pensadas,
e os olhos se percam,
no mesmo olhar!
de alguém que caminhe
contigo,
não te apaixones pelo amor...
apaixona-te por alguém,
que esteja apaixonada por ti
Amor,
Para ti meu Amor....!!!
Escrevi.
Tantas cartas ,
meu amor,
na minha vida,
quando acabava de escrever,
cada carta,
o meu peito chorava por ti,
por não me leres,
continuei a escrever anos sem fim,
desenhei nas folhas do papel,
tudo que o meu coração,
deixava sair...
tantos anos de solidão,
na parede do meu peito,
tantas lágrimas derramadas,
que encharcaram a minha alma,
tantas saudades...
de não caminhares ao meu lado!
tenho saudades do teu abraço,
queria morrer abraçada a ti.!
Fostes o homem da minha vida,
que segue na sombra ao meu lado,
que adormece, e acorda comigo
no meu imaginário
foste o meu grande Amor...
Graça Bica.
Sobescrito por Patrícia Lopes.
Minha Filha.
Fado em poesia
Nasci num berço de ouro,
acarinhada com melodia,
cresci, em fios de prata,
percorri!
em limalhas de zircão,
fiando em platina,
Construindo amor,
projetada em felicidade,
meu corpo um dia
jorrou,
dois brilhante!
lapidei-os,
em diamantes,
Caminharão em pedras
preciosas...
sassaram em esmeraldas,
decalcando em rubis,
encaminhei-os por empalas,
foi aplaudida com alegria,
e desmoronei..
Fiquei mal tratada
apelei por DEUS.
pedi a sua luz...
acendeu-me uma vela,
agradeci com fervor,
acariciou-me com a lua,
Deitei-me em paz,
com as estrelas,
acordei,
com nascer do sol,
fiquei iluminada,
e abençoada,
do tormento da dor...
Graça Bica
Nasci num berço de ouro,
acarinhada com melodia,
cresci, em fios de prata,
percorri!
em limalhas de zircão,
fiando em platina,
Construindo amor,
projetada em felicidade,
meu corpo um dia
jorrou,
dois brilhante!
lapidei-os,
em diamantes,
Caminharão em pedras
preciosas...
sassaram em esmeraldas,
decalcando em rubis,
encaminhei-os por empalas,
foi aplaudida com alegria,
e desmoronei..
Fiquei mal tratada
apelei por DEUS.
pedi a sua luz...
acendeu-me uma vela,
agradeci com fervor,
acariciou-me com a lua,
Deitei-me em paz,
com as estrelas,
acordei,
com nascer do sol,
fiquei iluminada,
e abençoada,
do tormento da dor...
Graça Bica
A noite visitou,,,
O meu quarto
com lamúrias
e lamentos,
com mágoas
por explicar!
os olhos cansados
de lágrimas ,
das palavras
escritas, e faladas
por resolver..
dos significado
ainda, por explicar!
da dor, do meu amar,
da minha entrega
e do meu doar...
Da minha impertinencia
de resolver,
de falar de tudo
para ti. meu amor,
entenderes !!!
Que o meu coração
precisa,
de falar...
que o meu amor,
És Tu...
Graça Bica.
O meu quarto
com lamúrias
e lamentos,
com mágoas
por explicar!
os olhos cansados
de lágrimas ,
das palavras
escritas, e faladas
por resolver..
dos significado
ainda, por explicar!
da dor, do meu amar,
da minha entrega
e do meu doar...
Da minha impertinencia
de resolver,
de falar de tudo
para ti. meu amor,
entenderes !!!
Que o meu coração
precisa,
de falar...
que o meu amor,
És Tu...
Graça Bica.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
A dor do silêncio
Caminha lentamente
depois do teu silêncio,
já não consigo pensar,
aplaudi-te nos momentos,
contei contigo...
Para me acompanhar!
na sombra do silêncio
apreendida nos teus lábios,
o orgulho desmedido
é um tormento,
sem explicação...
Caminhei nas tuas pedras,
segui o teu rasto!
doei-me no pensamento,
no amor e na ilusão...
omiti o julgamento,
para não magoar..
.
A força da minha alma
ensinou-me a caminhar...
a ser reta e correta,
deve ser uma miragem,
nos dias em que se estão a passar...
Nos trilhos mais ocultos,
da vida já sem sentido,
e das perguntas?
pedidas num lamento,
sem resposta por dar...
Graça Bica
Caminha lentamente
depois do teu silêncio,
já não consigo pensar,
aplaudi-te nos momentos,
contei contigo...
Para me acompanhar!
na sombra do silêncio
apreendida nos teus lábios,
o orgulho desmedido
é um tormento,
sem explicação...
Caminhei nas tuas pedras,
segui o teu rasto!
doei-me no pensamento,
no amor e na ilusão...
omiti o julgamento,
para não magoar..
.
A força da minha alma
ensinou-me a caminhar...
a ser reta e correta,
deve ser uma miragem,
nos dias em que se estão a passar...
Nos trilhos mais ocultos,
da vida já sem sentido,
e das perguntas?
pedidas num lamento,
sem resposta por dar...
Graça Bica
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Poema para a minha neta Nuna.
Nuna !
És a minha companhia.
és tudo que eu tenho
na vida !
tens o sol no teu sorriso,
os teus gestos são delicados,
os teus carinhos são mimos,
és a luz que me guia,
e aquece o meu coração,
És tu que me das a mão,
és o meu caminhar
os meus passos,
são os teus passos,
o teu olhar aquece
o meu coração,
és a força do meu viver...
ainda és!
uma menina a crescer,
com sentido de retidão,
és o orgulho da Baba.
és todo o meu viver,
minha neta querida.
Graça Bica.
Nuna !
És a minha companhia.
és tudo que eu tenho
na vida !
tens o sol no teu sorriso,
os teus gestos são delicados,
os teus carinhos são mimos,
és a luz que me guia,
e aquece o meu coração,
És tu que me das a mão,
és o meu caminhar
os meus passos,
são os teus passos,
o teu olhar aquece
o meu coração,
és a força do meu viver...
ainda és!
uma menina a crescer,
com sentido de retidão,
és o orgulho da Baba.
és todo o meu viver,
minha neta querida.
Graça Bica.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Sentimento! Poema escrito, no ano 1971....
Numa ressaca
das minhas lágrimas,
num desabafo sentido,
de incompreensão,
pelo meu Pai ter partido,
sem me dar atenção!
tomei coragem, e escrevi,
minuciosamente,
a minha solidão,
de todos terem um Pai
e eu não!
sei que me ouves!
com atenção,
sem sins nem nãos!
Estou vacilante, nervosa,
tenho o meu filho ao colo
quem sabe arrependida
perante tanto silêncio,
na minha vida,
nem uma lágrima,
nem um sorriso.
Pai é para ti, que eu falo,
sou a tua filha!
a menina dos teus olhos,
a tua protegida,
a tua filha que chora,
Pai...!
Graça Bica.
Numa ressaca
das minhas lágrimas,
num desabafo sentido,
de incompreensão,
pelo meu Pai ter partido,
sem me dar atenção!
tomei coragem, e escrevi,
minuciosamente,
a minha solidão,
de todos terem um Pai
e eu não!
sei que me ouves!
com atenção,
sem sins nem nãos!
Estou vacilante, nervosa,
tenho o meu filho ao colo
quem sabe arrependida
perante tanto silêncio,
na minha vida,
nem uma lágrima,
nem um sorriso.
Pai é para ti, que eu falo,
sou a tua filha!
a menina dos teus olhos,
a tua protegida,
a tua filha que chora,
Pai...!
Graça Bica.
A minha infância Poema escrito 2/7/1999.
ainda menina,
tornei-me mulher!
Permanece alguém,
um eco perdido,
na distância
e no tempo...
o meu rosto de criança
da minha infância,
ergue-se na altura um mistério!
Embrulhei-me num sonho,
na beleza límpida, do meu corpo,
como uma crença, da inocência,
os meus, tinham um rosto feliz,
não haviam distâncias...
recordo-me de promessas,
lembro-me do meu mundo,
que era só meu!
e depois?
ajoelhei, em todos os templos
que ia passando,
Até o meu amor encontrar o teu!
de menina,
com corpo de mulher,
dum sorriso rasgado
um olhar enfeitiçado....
Graça Bica
ainda menina,
tornei-me mulher!
Permanece alguém,
um eco perdido,
na distância
e no tempo...
o meu rosto de criança
da minha infância,
ergue-se na altura um mistério!
Embrulhei-me num sonho,
na beleza límpida, do meu corpo,
como uma crença, da inocência,
os meus, tinham um rosto feliz,
não haviam distâncias...
recordo-me de promessas,
lembro-me do meu mundo,
que era só meu!
e depois?
ajoelhei, em todos os templos
que ia passando,
Até o meu amor encontrar o teu!
de menina,
com corpo de mulher,
dum sorriso rasgado
um olhar enfeitiçado....
Graça Bica
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