domingo, 26 de abril de 2020



Há um céu aberto dentro do quarto,
onde passeias sozinho
sem eu te ver,
neste quarto que hábito guardo
todas as fragrâncias do teu
e,do meu corpo.
Há um céu, uma lua, e um mar,
onde te deleitas sozinho sem mim.
Neste quatro de céu aberto
que o mar me enleia,e eu canto
a minha dor,
onde me ignoro da mulher que sou
sem o teu amor.
Sozinha neste quarto de céu aberto
eu, te passeio sem tu me veres.!
( reservado direito de autor)
Graça Bica.
Tenho horas que morri por ti,
tenho outras horas que morri de saudades,
tenho horas que deveria ter morrido contigo,
ainda, outras horas que devo viver
por tudo que guardei de ti amor.
As primeiras horas da manhã
passeei no teu corpo desperto,
absorvendo calada todos os beijos
que me ias dando,
deixando-me quieta enquanto a manhã
paravas as horas.
Amor os teus lábios desfaziam-se
em caricias,
retirando os lençóis que cobriam os
nossos corpos desfazendo a nossa
cama,das palavras agitadas e perversas
embrenhadas de desejos.
Os anos passaram a muito tempo,
ficaram os moveis silenciosos,quietos
no nosso quarto,
de vez,em vez, aragem vinda do mar
sacude as cortinas,
do arfar das nossas conversas ,
enciumadas dos gestos da ansiedade
do nosso amor.!!
(reservado o direito do autor)
Graça Bica.

segunda-feira, 13 de abril de 2020



Dizem que hoje é o dia do beijo.
Já dei beijos de amor,e alegria,
já dei beijos tristes de saudades,
até já dei beijos com lágrimas
a mistura,
e,já dei beijos por dar.
Mas os beijos que eu te dei
amor,
esses foram beijos de salivar,
de ternos e gulosos que eram,
esses foram os beijos de amor.
que,desaprendi de tornar a dar.
Os nossos beijos eram
beijos, laminados de desejo
com o corpo e alma a pulsar,
eram dum desejo profundo,
que a nossa cama faz-me
todas as noites recordar.
Os meus beijos meu amor e desejos,
foste tu que me ensinaste a sentir e beijar.!!!
Foto tirada hoje 13/04/2020.


Sou mulher
Sou gota de orvalho,
flor de urze
sou, pedra do tempo,
do monte agreste,
sou vento gelado,
que sopra dos Alpes.
Sou,
mulher que sofre,
descalça na praia,
dum amor perdido
no vazio no peito,
do bater da alma.

Caminho na calçada
de pés descalços,
procuro um busto
que me leve a ti.

Queria sentir o carinho,
do teu abraço,
forte e verdadeiro.
O meu amor
é sair na chuva,
sem ficar molhada,
esperança,em  ter-te,
um dia a meu lado.
sou mulher!
com marcas,
e feridas dos anos.
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

sábado, 28 de março de 2020

Meu amor,
adormece-me o corpo na cambraia
da tua alma,
o ar frio da madrugada trazem
o vento raso das folhas outonais.
Adormece-me
o corpo numa réstia de sol
que dissipe todos os meus
sonhos envergados de dor.
Acorda-me mesmo assim,
para continuar no ave sinto
das minha palavras
oriundas das profundezas
obscures dos sonhos.
Acorda-me,
preciso da tua alma coberta
de cambraia fina para buscar
a minha...Alma
Amor
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
Poesia da alma da alma ·
Despir-te é sentir a elegância
da tua chegada.
Excitante, é o teu corpo o teu
olhar esguio,
marcando o silêncio,
do Primaveril em mim.
Poisavas os teus ombros
na vereda da nossa cama
tão lentamente,
afundei-me na sombra livre
do teu olhar.
Foste, descendo bordando
com as tuas mãos
as curvas do meu corpo,
arredado de prazer.
Da janela entrou um raio de luz
abraçando-nos,imploraste o meu corpo
cansado, de vontades...
Continua aqui, que a luz divina do teu olhar,
guarde para as nossas almas se unam Amor!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
Pensamentos..!.
Enquanto olho o mar enfurecido,com ondas de revolta,
encrespadas e altas,penso em todos,os que neste momento sofrem,choram,outros sentem-se impotente com a vida a
fugir.
Penso...
Nos pequenos momentos que vagueiam na minha
pequena alma,
deixo-os repousar lentamente,enquanto o mar trabalha arrancando ás algas expulsando-as pelo imenso areal.
Outros momentos, que se transformam em muitos
momentos,
poderiam ser duma singela e extensa alegria, de amor,e cumplicidade!
A vida é um fluxo de energia,ou agarramos com destreza,
ou ela segue, deixando-nos a mingua da felicidade.
Pela minha experiência de vida, incutida em mim com serenidade,e com vastos valores morais,
atrevo-me a escrever.
Num em qualquer pequeno momento, seja ele havido
de solidão, de atenção, vivam como fosse a ultima
réstia de sol a beijar o nosso corpo.
Ao longo do nosso crescimento foi-nos incutida
educação, valores abrangentes para uma e
qualquer situação.
Na nossa vida há vínculos,que não podemos esquecer,
outros aprenderemos a viver, consoante a necessidade
do momento, sem ultrapassar os valores, em que fomos educados.
Haja temperança, paz, amor,e,respeito.
Penso....
que há uma alma gemia há nossa espera, aguardar-nos
com uma imensa luz de paz e felicidade.!
Graça Bica.
Um enorme abraço queridas e ternas amizades,
agradeço,todas as mensagens,e vídeos,que amorosamente
me enviam .
Uma certeza absoluta que a partir do fim desta terrivel epidemia,
todos nós iremos reflectir...
Não é o dinheiro,os bens materiais,mas simplesmente, a nossa saúde,é o nosso bem essencial para que possamos
apreciar a beleza da mãe natureza, que muitas das vezes somos incompreensíveis, vasta um olhar repleto de amor, por tudo que nós rodeia,ser solidário, respeitar o nosso próximo. a nossa saúde.são os bens necessários.
Um alerta e reflexão, quanto a nossa saúde,é prioritário podermos ter saúde,para olhar para o velo, que o nosso planeta oferece.!
Sei que é difícil não podermos sair de casa, mas mais difícil é, estarmos numa cama dum hospital agoniando,com os médicos a sentirem-se impotentes, para que possamos respirar, há que pensar nesses homens,e mulheres que labutam arduamente esquecendo que teem família ,filhos, pais, avós,neste momento somos todos da mesma família,choramos pela impotência,por
eles não nós poderem ajudar,e de quem deles dependa a vida, choram por ver alguém agoniando,e, sem nada poderem fazer,neste momento este vírus dízima vidas.!
Os olhos pestanejaram
para segurar todas as lágrimas,ombros cansados corpos fatigados e, firmes,outros caiem sob a última morada terrena
aquele peito, que outrora respira forte,morre frio e húmido só,
com um ramo de tulipas vergadas de dor, beijam tristemente a lapida gelada sem nome,foi tanta a pressa que não deu tempo
para dizer o último adeus.
Ontem, estiveste tão presente,que nenhum carinho tocou na alma,só, o tempo negro como breu,esteve presente.
Não será amanhã,mas sim em algumas das manhãs o calor da vida sadia abraçará todos nós.
Um enorme abraço,a todos quantos sofrem e,por uma razão
só, uma única rezão,com o nome de pandemia,
há, sempre uma luz ao fundo do túnel,como dizia a minha saudosa Mãe.
Um terno abraço por todos que sofrem, por todos aqueles que neste momento tratam de nós, e dos nossos, uma oração singela
Avé Maria .
Se aprendermos a ler o céu,
a vida na terra será mais fácil
de compreender.
Vamos todos ficar em 🏠.
Beijinhos ❤️🌹🙏🙏.
Deito na cama com os lençóis bordados
de linho branco, acabados de nascer,
iluminados pela luz intensa
do teu olhar amor.
O tempo escorrega pelos meus dedos,
como fios de seda a chorar,
beijando os meus lábios sedentos,
que, outrora cantavam pelas manhãs
antes do dia raiar.
A paz que me invade,e,ilumina
as paredes do quarto onde
meiga-mente
o teu olhar bordava o meu rosto
com a luz imensa da tua alma.
Em silencio guardei aqueles momentos
que só nós vivemos,
agora, tristemente aos meus olhos
aparecem,acalentando o meu coração
uma paz serena meu amor.
Lentamente vou subindo os degraus
do teu sorriso,
adormecendo,e, irradiada de luz e,paz
Amor.!!
(reservado o direito de autor)
Graça Bica.
—Fotografia jardim junto ao lago em Genebra
A imagem pode conter: Graça Bica, a sorrir, riscas, ar livre e closeup
Sozinha na praia, o
sol queima o meu rosto
deitado junto da chorinca que cobre as dunas
e um manto de ervas rasteiras,
deixo-me ficar a descansar!

Ouço o mar,os ventos,as ondas enfurecidas,
a esparramar pelo areal,o
grunhido das gaivotas,em meu redor...

Como se o meu corpo estivesse já, sem vida ,
para as aves saciarem a fome.
Não durmo, apenas descanso,nem forças
tenho para abrir os meus olhos.

Uns passos param junto de mim.

Uns lábios quentes tocam de mansinho na minha boca
Se abre,
sinto a seiva do beijo quente,
umas mãos macias tocam na minha pele...
há, um delírio,um sussurro, preso na garganta,
um entrelaçar de corpos unidos.
.
Sou fonte de prazer,deixo-me prostrada nun desejo
ardente, fluindo de mansinho, um balbuciar de palavras
por nós...
AMOR.
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica

quinta-feira, 26 de março de 2020

Deito na cama com os lençóis bordados
de linho branco, acabados de nascer,
iluminados pela luz intensa
do teu olhar amor.
O tempo escorrega pelos meus dedos,
como fios de seda a chorar,
beijando os meus lábios sedentos,
que, outrora cantavam pelas manhãs
antes do dia raiar.

A paz que me invade,e,ilumina
as paredes do quarto, onde
meiga-mente
o teu olhar bordava o meu rosto
com a luz imensa da tua alma.
Em silencio guardei aqueles momentos
que só nós vivemos,
agora, tristemente aos meu olhos
aparecem,acalentando o meu coração
duma paz serena,meu amor.
Lentamente vou subindo os degraus
do teu sorriso,
adormecendo,e, irradiada de luz e,paz
Amor.!!
(reservado o direito de autor)
Graça Bica.
—Fotografia jardim junto ao lago em Genebra

sexta-feira, 13 de março de 2020

Poesia da alma da poeta Graça Bica 13 de Março de 2016 às 18:26 · Foi num dia quente,num fim da tarde no mês de Maio,perdi-me no teu corpo Pediste-me uma gota de mim deite,o tempo e fantasias, deite o meu corpo rendido a ti. Entre beijos,e abraços,deite-te o sol a lua,as estrelas e o meu corpo despido,e nele amadureceste, na cambraia da minha pele, Nesse fim de tarde foste tudo, fomos dia, noite fomes meses,e anos, fomos amor que vingou agarrado ao tempo, que o tempo me tirou...!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Graça Bica 17 Fevereiro de 2017. Poesia da alma da poeta Graça Bica. Sinto ás tuas palavras a chorar no meu peito num silêncio que faz doer. Enquanto observo o mar calmo, cor de turquesa, é nesta pacatez que me sinto em paz,quase que chego a sentir o teu hálito a massa assada, com travo a canela,meu doce amor. Continuo a olhar o mar,as gaivotas sobrevoam ao meu redor, parecem que sentem a minha presença a fazer-lhes companhia, enquanto as nuvens seguem em direcção do poente, parecem novelos de algodão a serem empurrados por uma brisa leve. . Sinto-me bem ao pé do mar,há um mistério entre mim, e o mar, que se agiganta,sempre que estou perto dele, enquanto me recomponho,sinto uma leveza que me enlaça,da mesma forma que me sentia nos teus braços,aconchegada,e,protegida, o mar fala comigo, acoita todas as lágrimas solitárias que molham a minha alma. Talvez o nosso amor neste momento seja efêmero, como todos os poemas que declamo ao pé do mar, repousam na areia molhada,entre uma onda,e outra onda,e mais uma outra,meu amor..!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, óculos de sol, riscas, céu, ar livre, closeup e água

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Há dias que me sinto tão pequenina com a falta do teu amor, há dias que o silencio é rude, e,no peito uma chama arde com saudades meu amor. A minha vida caminha apoiada na alma que te venera, sempre que olho para a fotografia do quarto, com os meus olhos embebedados de lágrimas, ao ver os teus cheios de amor, a olhar para mim. Há dias,que peço a Deus que a noite desça, e,o crepúsculo da mãe natureza me ajude a respirar o ar frio da noite ébrio e,o vento raso traga o encantamento de poder visitar os teus sonhos doces amor. Depois, uma réstia de sol entra pelas cortinas, oriundo das profundezas dos meu sonhos, onde me acoitaram,e adormeceram o meu corpo,na cambraia da tua alma amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
No sopé da serra vestida de neve, que embebedo as noites imensas, que ouço o teu falar calmo e leve, falas-me dos caminhos,e da inocência dos meus silêncios. Creio que me revés, parada no meio das brumas contida a tua espera, como um pássaro perdido dentro dum vazio de todas as letras, é, quando a minha escrita a flor da pele, toma um sentido, preenche a minha vida com sorrisos, e fantasias. E, esse pássaro que guia o meu caminho és tu,que de ti sai,e logo volta... Através das janelas do meu sonho, e, entras em mim nas fragrâncias do mar, onde te espero e, chegas num voo e compões as bonitas prosas que te escrevo, lendo cada palavra como quem suga de mim um terno beijo meu amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: Graça Bica, a sorrir, em pé, ar livre e natureza

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

A tua ausência doí demais... Ainda assim meu amor castigo-me constantemente, save-me bem falar de ti de nós, sabes-me a nozes e trigo de padronelo, mel com figos e broa de milho, vinho novo doce aveludado,num entardecer de mim. Ou no aconchego embrulhada num canto do nosso quarto, embriagado com o cheiro do teu perfume cipreste quente com leves passos amor, o soalho respira a ervas verdes de cheiro neste recanto com a janela virada ao mar. onde renasço e morro vestida de silencio nos poemas que eu faço. Todo o resto é luta,silencio,ausência das tuas mãos no meu rosto, outrora cor de maça vermelha afogueada e os lábios cor de cereja apetecidas sempre que nos quiséssemos... Mastigo todas palavras uma a uma, como fossem figos com mel, ou,um longo e apertado abraço a tua chegada, os poemas falam na minha voz que se agiganta por ti, meu doce amado. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Um bom fim de semana,ternas amizades <3 Deixei voar a tua alma onde tantas vezes deixo voar a minha, num silencio que se fez tempo, e,na vida que é minha. num infinito que é o teu. Chegas sereno com as estrelas na tuas mãos, trazes pedaços de luar, incendiando o meu corpo e os dedos pegados á minha pele, e o olhar deitado no meu. Procuro e, procuro,no silencio que me fale de amor, enquanto o tempo não se esgote e a vontade é procura, na linha infindável do infinito, na árvore da minha vida,num voo invisível dos meus olhos, e,o teu silêncio em mim pousado amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: Graça Bica, sentado e óculos de sol
Poesia da alma da poeta Graça Bica 27 de Dezembro de 2017 às 20:03 · Meu amor foste entrando em mim de mansinho como o sol vindo do oriente, iluminando suavemente as rugas da minha face, uma luz tímida e transparente, aguada das primaveras da nossa vida. Chegaste meu amor como uma flor desabrochando lentamente, desnudando a beleza das pétalas sobre o meu corpo rendido a ti, tomaste os meus sentido agitando as folhas densas do meu refugio. Foste-me envolvendo num calor há muito desejado, como um perfume forte e, intenso, fizeste-me escutar a água cristalina da ribeira, que, corria veloz-mente para o mar. Recordei aquela força de viver, aquela luta vincada das nossas vidas adormecida no tempo parado,e sem ti. Chegaste de mansinho, embriagando a minha sede de amor, fizeste-me viajar num sonho sulcado por marés e, céus desconhecidos. Deste-me a arpa do tempo,e,a letra duma musica que infelizmente não consigo compreender. Sem palavras nem despedidas, fiquei murmurando no tempo,e adormecida no mais belo dos sorrisos meu amado, com o sol beijando o meu rosto pálido num até sempre, dum fim de tarde.!!! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Dia 2, do primeiro mês do ano 2020. Na escrivaninha há diversas paginas soltas para serem formatadas num livro,ainda sem titulo. Folhas em branco,com historias de amor,e dor,que o tempo nunca apagou, são folhas recrutas,maturidade e,até podem ser o vento que sopra todos os dias na minha vida. Areias do universo,ou pólen das estrelas,por vezes uma vela acesa no quarto da alma, quando estou só em casa, ou, quando te olho com os mesmos olhos que outrora te viu,sentiu o calor do teu rosto segurando a tua face, num demorado beijo. Lembro, de tudo que vivi,das frases que se perderam, das lágrimas que varreram sonhos,até das palavras que ficaram presas na garganta,e, agora escrevo em poemas para ti meu amor. Tempestades da vida,que me envolveram no inesperado de um suspiro perdido,de uma dor inexplicável, uma visão apagada,um destino ausente na memoria de quem te amou demais, doce amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.