sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

O sol entrava pelo quarto adentro, sentada no sofá, desprendiam do peito pedaços de amor, descaiam lentamente abraçando-me, enquanto o fim da tarde descia, dos meus olhos, caiam longas lágrimas salgadas. Um grunhir assustado de gaivota,poisou na varanda, olhei para mar calmo, adoçando as ondas,a maré erguia-se de quando em quando, silenciosamente... No horizonte, a cor de oiro estendia-se pela barra, misturando-se com as luzes,dos enormes cargueiros, enquanto espervam ordem, para atracar no porto de mar... O telefona tocou.. Era a minha filha,querendo saber como tinha passado o dia? Agradeço a Deus,por me ofertar dois maravilhosos filhos. incansáveis,que, diariamente me assoberbam com mimos,e cuidados... A solidão habitou-me, a namorar contigo,a romancearmos longas tardes,e, escutar-te em silencio...! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Obrigada por lerem,o que escrevo. Há um silêncio esmiuçando no meu ouvido, vergando o meu corpo tremulo,e febril, fustigando,como labaredas o teu doce nome ! Escorrem gotas pelas paredes manchadas, do arfar dos nossos beijos,grossas gotas com saudades, e vagueiam perdidas, e sem tempo. Um clarão tímido, de pavio de vela, iluminava o quarto, expondo nas paredes imagens irreais, que dançavam feitas bailarinas, uma valsa orquestrada ao som do amor. Os meus olhos serpenteavam gulosos,arquitectando o teu corpo, dançando para mim.! São recordaçoes fugazes, que ladeiam o peito, num embalo cuidado, onde, tantas vezes nós visitamos em longos braços de luz... Os sonhos,entrelaçaram neste peito saudoso,e seco de amor. Um vento cálido morno,secou os meus olhos cansados, e,o tempo corre com pressa..!. Graça Bica. (reservado ao direito de autor)
Que saudades que eu tenho, daqueles encontros no rio, dos abraços na madrugada, de sentir e do sofrer... de amar e fugir, de ser amante ao luar.! Que saudades eu tenho, da tua boca singela, dos beijos rouvados das palavras sentidas,do teu jeito de falar,e do brilho do teu olhar, inquieto e louco.! Que saudades eu tenho de ti..!!!. Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Partirei no alvorecer da manhã sem despedidas, porque sempre que me despeço choro. Prometi aos meus olhos que não os azia sofrer, e ao coração, que saudades ainda existem,de cada vez mais... Amanhã não mais será igual, nem a imagem que eu desenhei de ti, nem as recordações me deixam felizes. Nem, esvoaçar dos pássaros levariam as minhas penas. Minhas penas de tanta angustia. Continuo rezando em todas as capelas por onde eu, passo.... A sim sou peregrina da vida, caminhante no tempo..! Graça Bica. (reservado ao direito de autor) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Estou lendo na solidão,e nas sombras que, lentamente caminham cercando os meu passos. Esta solidão,que torturas os dias sem pressas, de me deixar. Mesmo que grite, as veias da razão, fogem galgando tudo por onde passam, desenfreadas,e com medo.. Permito-me olhar passado tristemente, raler os teus versos penosamente,e ficar quieta inconsolável... Viver no presente seria,ter a certeza de ter um beijo teu, em cada amanhecer... Amor..! Graça Bica (reservado ao direito de autor) tagIdentificar FotopinAdicionar localpencilEditar 5872 pessoas alcançadas

sábado, 17 de fevereiro de 2018

O teu amor, foi o lugar mais longínquo que a noite acusou de eternidade.! Neste estado que me acuso, entre o corpo e a vida, nesta distancia que voa, com sonhos da madrugada. Este amor enraizou neste meu peito sofrido, O nosso amor, foi lugar mais longínquo onde as palavras habitaram, antes de nós! As saudades ardiam no nosso olhar, reclamando sonhos,e beijos, e traziam-nos o céu imenso,que afundava loucamente diante de nós. Um labirinto louco com palavras desenfreadas, dissipavam-se no enigma da noite e, morriam assim... Graça Bica (ao abrigo do código do direito de autor)

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ainda recordo amor aquelas noites de verão. Jantávamos na varanda olhando para o mar, sozinhos,com o tosco,e,com a vina, os teus fieis amigos, companheiros dos longos passeio a beira mar, que, religiosamente davas,fosse verão ,ou inverno. Dois meses passaram da tua partida,os fieis amigos partiram também.! O tosco um pastor alemão, altivo,vivaz, meigo e,muito obediente. A vina uma doce cadela brincalhona, que adorava deitar-se no sofá, no nosso meio, roía as bolas que caiam no jardim, e, sapatos,era a predilecção .dela.. era uma "boxer" cor de pinhão muito linda. Numa das muitas noites, que jantáramos na varanda, reflectia no horizonte, grandes labaredas de fogo. deitadas no poente, agigantavam-se ao nosso olhar incrédulos e com medo, fora um fenómeno,que desconhecíamos,e alongou-se, por algum tempo. O mar no horizonte parecia oiro. Aos fins de semana, com a chegada dos filhos que estudavam fora, falava-mos dos estudos, da azáfama da semana... Cabia,em nós, tanto amor,mesmo repartido, jorrava em dobro, a nossa casa respirava amor, com alma..! Meu filho, Joaquim Jorge. Minha filha Ondina Patrícia. O meu grande amor por vós meus filhos.! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Os sonhos vaguearam impacientes, num pequeno barco a deriva, doei horas,com pequenos espaços de penumbra, com nuvens negras,enraivecidas, deslocando-se de norte para sul, seguidas,com pequenos espaços de sol no poente... Por estantes sombras rodaram o meu corpo, flamejando-o de sonhos... Sonhos perfeitos ,com cheiros abertos, de madressilva que, gulosamente colhíamos, reconheci o teu bafo,a febre dos beijos, amordaçados da luta faminta de querermos mais,e mais... O silencio deixou marcas,empoeiradas, no meu corpo, débil do teu amor. Silencioso de cheiros,de tudo, das orquídeas, que silenciosamente debulho sempre que te visito...! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

segunda-feira, 28 de novembro de 2016 Um feliz anoitecer. Beijinho <3 O amor não é cego... O amor é, o estado de ser mais claro, que existe! O que os olhos,e a alma e o coração vê.! O amor não tem paladar, nem cheiro. Só quem ama o sente! O amor é tudo, um tempo uma vida, um lamento, uma dor.! O amor é um sentimento uma explosão que a alma liberta...! O amor é um poema, uma prosa, Para quem ama ,e é amado. É um agasalho no peito, que arde sem chama ! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. sábado, 26 de novembro de 2016 Leva-me contigo leva-me de olhos fechados pela penumbra dos meus dias, onde não tenha medo dos sonhos. E os meus passos não tenham de estar próximos da verdade... (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. Na ressaca das minhas lágrimas, num desabafo sentido de incompreensão, pelo meu pai ter partido sem me dar atenção, tomei coragem, relato minuciosamente a minha vida. Sei que me ouves, ouve-me com atenção, expresso o que me vai na alma, sem sim, nem não! Senti-me vacilante, e nervosa. Quem sabe um pouco indignada, de tanto silêncio na minha vida, nem uma lágrima, nem um sorriso. só um lamento. Pai é para ti que eu falo, sou a tua filha que te ama! (Reservado ao direito do autor) GRAÇA Bica Tanto silêncio marcado nas tuas palavras, eu ausente de mim, do mundo,da alma imprevisto, nas tempestades que movem o teu mundo, tudo é real, e intocável, inclusive o vazio do luar... Que move os sentimentos, que ofuscam a minha imagem, reflectida no teu mundo. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. Que sonhos frios em tuas mãos eu expus ! Um passado derretido pelo sol, e paixão. O profundo da tua alma estava acesa, com os teus tristes olhos verdes,e magoados, Ao longe, e tão ao longe, o sol escorrega, entre as janelas,e as cortinas, entre os momentos que deslizavam, em afoites corridos. Numa réstia de instante,não sabia se haveria o amanhã.! Se fechei a porta, ou a mesma se abriria, depois de tantos passos que dei em teu encontro..! Por longos minutos estive ausente, os sonhos frios em tuas mãos, se tornaram num amor intenso (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@. quarta-feira, 23 de novembro de 2016 É outra vez, mês de Setembro! Voltamos a dançar raça do cego do maio, saíamos enlaçados pela neblina,trilhando a calçada ouve-se o mar, o vento, o ronco do farol. encostas a tua cara à minha, as nossas bocas quase que se encontram,parecem mais duas cobras. Dizias tu! É então que me mordes, ainda tenho a cicatriz no lábio inferior. deixamos os nossos corpos cair sobre a areia, não sei ao certo o que aconteceu… Estou ainda a ouvir-te pausadamente, falas tão baixo a tua cara encostasse a minha,falas ao meu ouvido. Vejo-te ainda a correr pela praia fora, desapareces na neblina, sinto na boca o sabor dos beijos trocados, quando deitados sobre a areia, falávamos de tudo, da família ,de nós dos projectos etc. Tu ,com uma voz serena, melada de amor disseste! Não quero morrer de ti. Ainda ,quero estar continuadamente amando o teu corpo, cobri-lo com beijos, emancipar os momentos que habitem em nós… Se continuássemos nesta dança, morreríamos amando-nos muitas vezes…! (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.
Poema escrito 2005, as 5.30 Nma noite sem dormir... Velando o teu dormir...! São muitas, as historias, que eu tenho que contar! a minha neta! Tantas, que contarei, nos entardeceres... Recordarei, os pormenores, mais singelos, mais acarinhados, até, os mais esquecidos. Toda a minha vida, tem um mistério de amor... Que me faz viver... Contarei os abraços, os beijos salgados, das lagrimas, que que banhavam, o nosso rosto! Contarei, até que a minha neta diga, Baba sei de cor, todo o teu Amor.... (reservado ao direito de autor) Graça Bica

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Amor, neste domingo triste, e cinzento, nem os lamentos se ouvem na rua. Escrevo para ti, pedaços de momentos, daqueles momentos tão nossos, daquelas gargalhadas fartas,e ruidosas, que nossos olhos banhavam-se em lágrimas, e, as gargalhadas corriam pela casa, esvaziavam-se pelo jardim... As nossas recordaçoes são tão fartas,digo eu, inesgotáveis..! Dançaram nas valada das mil e uma noite, dançaram ainda, nas vertigem das labaredas, nas noites frias há lareira,e, pela casa silenciosa já, sem vida, pelo jardim, pelas árvores de fruto que plantas-te, e,ainda vivem. No peito dos filhos, e da tua amada eterna.! As saudades que doem mais, é, da tua doce imagem, que nunca soube esquecer, e,um livro aberto,que eu, nunca soube fechar..!. (reservado ao direito do autor) Graça. Bica.@.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

O sol jorra nas janelas em cascata de luz, tépida, e difusa,inclinando-se na direcção do sol, parecem flores em busca de calor meigo. Continuo com os meus ouvidos, cheios de promessas... Só almejo por míseros instantes, saídas mordazes e traquinas, de todo um pouco, que a vida deixou que levassem... Hoje, é ultimo passeio a beira mar, debulhando pão para alimentar as gaivotas, enrolei melhor o cachecol por causa da brisa fria. Naquele silêncio do mar, eu, pensei nos meus pais. Nos meus filhos ,neta, pensei em mim..! Pensei em mais alguém ... Caminhei alguns minutos em silêncio, torturava-me pensar, o que ia na minha mente. Será que ele também gostava...? Há pequenos,momentos, que enchem o peito de amor, há outros ainda, mais pequenos, que deixam o coração penar de dor...! Voei num escassos míseros segundos, se eu tivesse comigo uma tela, desenhava o teu rosto, com pedaços de madeira queimada, que o mar traz nas marés vivas, Talvez,escrevesse muito mais, de outro jeito,e com outro pensar... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.@.
Bom fim de semana Beijinho grande , Escrevo como as aves que redigem o seu voo, sem papel, nem caneta apenas escrevo com a luz da saudade. Como fico pequenina quando escrevo para ti! A tua ausência deixa-me nesta inercia e sem acesso a mim. Por vezes desconheço-me.. Sou apenas mulher na tua presença, só me tenho na tua ausência, agora sou apenas um nome,um nome que acende em tua boca. Se me chamasses eu escutar-te-ia. Vejo-te num lugar onde posso renascer a teu lado, onde morro afogada pela minha própria sede. imersa ,nestas palavras que te escrevo. Do meu peito vazio de ti. com pressa de poisar.. (reservado ao direito do autor) Graça Bica.@.
Mar cantava lamento" O meu corpo vergou perante tanta altivez.! O mar era chão... Instantaneamente as vagas crispadas gritaram insubordinadas,de fúria e lamento... Olhava o mar inquieta, o vento acoitava furiosa nas janelas, enquanto o meu olhar extasiado,e,com medo, fotografava a indisciplinada fúria do tempestoso mar ... Pensei em tudo,que poderia advir... Pensei nos meus... Pensei em ti.! Os longos e duros momentos que fiquei privada de telefone, tive tanto medo! O agigantar das ondas, o vento embrulhava nas vagas, encavalitando-as numa dança em varias direcções.. Segredei com Deus... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Nesta, imensidão cor de fogo, o meu olhar se extasia, neste pedaço de mar, as ondas adormecem... Neste pedaço de mar, o meu olhar repousa.! Nestas vielas que se ligam,e desprendem, com paredes caiadas e canteiros floridos,onde caminho com passos lentos,e firmes.! Há no meu peito, um grito de alerta, um surdir na alma, me aconchega. onde os dias misturam-se,com as noites. onde a minha alma canta, em preludio,com a madrugada! Onde o meu olhar se descuida, e inventa, e,os teus olhos cor de amêndoa,me vestem,e despem... E, os sorrisos se cruzam,e murmuram... (reservado ao direito de autor) Graça Bica

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Há um silêncio esmiuçando no meu ouvido. O teu nome.! Escorria pelas paredes manchadas, do arfar dos nossos beijos, como longas gotas de saudade. O reflexo da vela que iluminava o quarto, dançavam imagens feitas bailarinas, e os meus olhos serpenteavam-se gulosos, arquitectando o teu corpo dançando para mim.! São recordaçoes fugazes, que ladeiam no peito,e perpetuarão pelo resto da vida. Os sonhos, acarinham o meu corpo, embalando-o suavemente num sonho cálido e feliz. Nestes sonhos hipnóticos, onde tantas vezes nos visitamos em longos braços de luz.! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

A NOSSA MARIA.! QUANTAS MARIAS SERÃO RECORDADAS? A NOSSA MARIA, SERÁ POR MIM, PARA SEMPRE!!! Os meus olhos choraram ao passar por uma mulher descalça, com um bebé ao colo a chorar... As lágrimas da pobre mulher, aguavam, na minha pequena alma. Abordei-a com carinho, pedi-lhe para me acompanhar, abracei-a,os meu braços davam-lhe pelo peito, acarinhei-a,e levei-a para a minha casa! Minha Mãe, enternecida com dor, aconchegou-a e, mandou-a entrar, deu-lhe agasalhos,saciou-lhe a fome, olhei a minha Mãe com carinho, enquanto as lágrimas lavavam o seu rosto..! O sofrimento daquela mulher descalça, com um filho de meses ao colo. Ouvia com toda atenção as conversas. entre a minha Mãe, e a Joaquina, as nossas lágrimas, comungavam, com as dela,enquanto o menino dormia... A minha Mãe não lhe fez perguntas! Os olhos de dor, e mágoa,já sem lágrimas, contou a vida ente soluços, e resignação, Ficou por longos anos em casa,ajudando a Joaquina ! O, filho foi baptizado na nossa casa, o meu irmão foi o padrinho, minha Mãe Madrinha ,deram-lhe o nome de Joaquim. ternamente era o nosso Quinzinho. Foi o destino da Maria... Carinhosamente chamávamos a nossa Maria!. Andava eu, na escola, saiu da nossa casa, tinha o meu filho 10 anos.! Ajudou-me a criar... A nossa doce Maria. Graça bica.
Talvez para ler ao serão.! Apeteceu-me escrever. Beijinho <3 Se tu soubesses que agulheta do tempo parou, no dia que te foste... Fiquei no mesmo lugar adormecida ao passado, chamo por ti, no clarão silencioso da lua,e na tristeza que chora a madrugada na letra duma lágrima. Meu amor, na névoa dum olhar meu, ouvirás o violoncelo a cantar a minha saudade. É para ti que escrevo.! Torna-se tão difícil compreender esta poesia! A alma chora,na voz da solidão. Se tu soubesses amor, que falo com as estrelas,da minha revolta,e o céu sente a minha ausência. Ouvirás a chuva no mar na sua dança, as letras que escrevo, andam a deriva no tempo... Todos os dias, a alma grita ao vento. (reservado ao direito da autora) Graça Bica.@. Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Beijei o teu rosto no sereno da noite Beijei-te pelos pedaços da madrugada. Sonhei-te no meu corpo prostrado... Na avareza que te recordo só para mim. Nas noite pacientes de uma espera impossível, onde me espreito sozinha sem ti... Canto entre as la-veredas dos nossos devaneios, canto tanto meu amor por ti.! Canto o meu amor com voz rouca, de tanta espera, Sonho-te nos momentos difíceis, do meu amor tão paciente e sofrido por ti. Mitigo nas palavras silenciosas onde me permito encontrar só para ti... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
Ai amor se soubesses...! Se tu soubesses, que agulheta do tempo parou..!!!. Fiquei no mesmo lugar, adormecida no passado. Chamo por ti, no clarão silencioso da noite, e na tristeza choro baixinho, na madrugada a voz duma lágrima, canta o fado de uma vida... Meu amor... ouvirás um violino a cantar, para não chorares da minha saudade. É para ti que escrevo, mas torna-se tão difícil,compreender está poesia..!. A alma chora,na voz da solidão, Se tu soubesses amor, que falo com as estrelas,e o céu sente a minha ausência.!. Ouvirás a chuva na sua dança, e as letras que escrevo, andam a deriva no tempo, e ,a lua dança na folha de papel branco, procurando-te..!... Todos os dias, a alma canta ao vento, o que sente do lamento... Graça Bica. (reservado ao direito da autora) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
És silêncio em mim... Alvorada antes do sol nascer, rio que corre para o mar, ondas mansas, que cobrem o meu corpo, quando me banho, és luar que me beija, no silêncio da madrugada, és tudo o que foste, e tudo o que eu ainda grito. O abraço do meu dormir, a companhia do meu silêncio, o aconchegar da roupa, depois de me deitar, sou a tua eterna Amante..!!! Graça Bica

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Simplesmente ficaram nas minhas mãos, todas as lágrimas... Depois, bancos de areia que se abriram ao longo da manhã... Depois, uma imagem serena levitando, deixando um bramir... Até, que as lágrimas secaram, deixeindo o meu olhar namorar no teu... Os rasgos do sol, ao fim de tarde desceram, emolduraram-te numa doce réstia, no meu peito guardado em ti..! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)
"Não sei como dizer-te" Que a minha calma desaparece, na ausência dos teus passos, a minha alma anda perdida, e segue o teu rasto. Caminho por entre os braços longos da noite, entrego-me ao teu corpo inventado,e começo a tocar o teu nome, e o amor começa a doer... Como as orquídea antes de nascer... Rasgo os meus versos, acordo nua no silêncio da noite fria, onde eu, choro pelo teu nome... (reservado ao direito da autora) Graça Bica .@.
No teu rosto, as rugas completam-se nas madrugadas viçosas, que,dos meus olhos partiram... À décadas que as rosas vermelhas se repudiam em abrir,o silêncio das marga-ridas se acoitam, ladeadas,de urzes campestres... Procuro nas pétalas dos girassóis, toda a beleza, que foi o teu rosto, é, nessa luta que debulho consciente, as sombras do passado. Num temor ousado mascarado de rostos, procuro,ousadamente os teus lábios, carnudos, para o meu beijo antes de dormir... A minha espera é galardoada, de vontade de te ver... Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Uma leve caricia inunda a alma..!. O sol aquece o meu corpo, os pensamentos acariciam,a minha doce alma.!. Enquanto raleio na retina das vertigens, que se desprendem no respirar... O tempo enchesse-se, duma espuma acida, que me incomoda! Talvez por estar tão fiel, ao passado.! Sabes amor...! Que o tempo tomou conta da minha consciência... Que que os amores felizes, partem sedo demais... Depois amor, todos que foram ausência sorriem para mim agora! E, vestem de um veludo negro, todo o meu silêncio.! Graça Bica (reservado ao direito de autor) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Deitei-me no sonho do teu amanhecer, tão cansada.! Não encontrei os teus olhos meu amor, que adoçavam, os meus dias. Não pactuas na minha vida, desde a noite, que a lua te recolheu, fiquei,ajoelhada na capela rezando em soluços tão comovidos..! Da distância que que nós separaram, da brutalidade desmedida, no meu coração.! Amargurado de tanta dor, da vida tão sentida, do que foi a grandeza do nosso amor..! Graça Bica. (reservado ao direito de autor)

sábado, 3 de fevereiro de 2018

A tarde tornou-se azeda. Uma chuva impertinente,fustiga desvariada nas janelas..! A tarde está tão pobre de afectos, recordo-te nós dias assim..! Olho o mar expiro todos sentimentos, pela imensidão turbulenta, com ondas desajeitadas,e serradas... De vez em quando, meia dúzias de gaivotas,sobrevoam, deixando um grunhido impaciente.!. Às palavras estão empedernidas no meu peito, um temporal desabou inconsolável, deixando, desalento em mim..!. De vez em quando o repuxo ténue de luz, sacude o meu olhar. O fogo crepita... A chuva continua a cair prazerosa, enquanto eu, me agasalho, com a manta de lã, deixo-me ficar assim, mais um pouco... Graça Bica. (reservado ao direito de autor) Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.