O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
O sol entrava pelo quarto adentro,
sentada no sofá, desprendiam do peito
pedaços de amor,
descaiam lentamente abraçando-me,
enquanto o fim da tarde descia,
dos meus olhos, caiam longas lágrimas salgadas.
Um grunhir assustado de gaivota,poisou na varanda,
olhei para mar calmo, adoçando as ondas,a
maré erguia-se de quando em quando, silenciosamente...
No horizonte, a cor de oiro estendia-se pela barra,
misturando-se com as luzes,dos enormes cargueiros,
enquanto espervam ordem, para atracar no porto de mar...
O telefona tocou..
Era a minha filha,querendo saber como tinha passado o dia?
Agradeço a Deus,por me ofertar dois maravilhosos filhos.
incansáveis,que, diariamente me assoberbam com mimos,e cuidados...
A solidão habitou-me, a namorar contigo,a romancearmos
longas tardes,e, escutar-te em silencio...!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Obrigada por lerem,o que escrevo.
Há um silêncio esmiuçando no meu ouvido,
vergando o meu corpo tremulo,e febril,
fustigando,como labaredas o teu doce nome !
Escorrem gotas pelas paredes manchadas,
do arfar dos nossos beijos,grossas gotas com saudades,
e vagueiam perdidas, e sem tempo.
Um clarão tímido, de pavio de vela, iluminava o quarto,
expondo nas paredes imagens irreais,
que dançavam feitas bailarinas, uma valsa orquestrada ao
som do amor.
Os meus olhos serpenteavam gulosos,arquitectando o teu corpo,
dançando para mim.!
São recordaçoes fugazes, que ladeiam o peito,
num embalo cuidado,
onde, tantas vezes nós visitamos
em longos braços de luz...
Os sonhos,entrelaçaram neste peito saudoso,e
seco de amor.
Um vento cálido morno,secou os meus olhos cansados,
e,o tempo corre com pressa..!.
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
Que saudades que eu tenho,
daqueles encontros no rio,
dos abraços na madrugada,
de sentir e do sofrer...
de amar e fugir, de ser amante
ao luar.!
Que saudades eu tenho,
da tua boca singela,
dos beijos rouvados
das palavras sentidas,do
teu jeito de falar,e
do brilho do teu olhar,
inquieto e louco.!
Que saudades eu tenho
de ti..!!!.
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
domingo, 18 de fevereiro de 2018
Partirei no alvorecer da manhã
sem despedidas,
porque sempre que me despeço
choro.
Prometi aos meus olhos
que não os azia sofrer,
e ao coração, que saudades
ainda existem,de cada vez mais...
Amanhã não mais será igual,
nem a imagem que eu desenhei de ti,
nem as recordações me deixam felizes.
Nem, esvoaçar dos pássaros
levariam as minhas penas.
Minhas penas de tanta angustia.
Continuo rezando em todas as capelas por
onde eu, passo....
A sim sou peregrina da vida,
caminhante no tempo..!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Estou lendo na solidão,e
nas sombras que,
lentamente caminham cercando os
meu passos.
Esta solidão,que torturas os dias
sem pressas, de me deixar.
Mesmo que grite, as veias da razão,
fogem galgando tudo por onde passam,
desenfreadas,e com medo..
Permito-me olhar passado tristemente,
raler os teus versos penosamente,e
ficar quieta inconsolável...
Viver no presente seria,ter a certeza
de ter um beijo teu,
em cada amanhecer...
Amor..!
Graça Bica
(reservado ao direito de autor)
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sábado, 17 de fevereiro de 2018
O teu amor, foi o lugar mais longínquo
que a noite acusou de eternidade.!
Neste estado que me acuso,
entre o corpo e a vida, nesta distancia
que voa, com sonhos da madrugada.
Este amor enraizou neste meu
peito sofrido,
O nosso amor, foi lugar mais longínquo
onde as palavras habitaram, antes de nós!
As saudades ardiam no nosso olhar,
reclamando sonhos,e beijos, e
traziam-nos o céu imenso,que
afundava loucamente diante de nós.
Um labirinto louco com palavras
desenfreadas,
dissipavam-se no enigma da noite
e, morriam assim...
Graça Bica
(ao abrigo do código do direito de autor)
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Ainda recordo amor
aquelas noites de verão.
Jantávamos na varanda
olhando para o mar,
sozinhos,com o tosco,e,com a vina,
os teus fieis amigos, companheiros
dos longos passeio a beira mar,
que, religiosamente davas,fosse verão ,ou inverno.
Dois meses passaram da tua partida,os fieis amigos partiram também.!
O tosco um pastor alemão, altivo,vivaz, meigo e,muito obediente.
A vina uma doce cadela brincalhona, que adorava deitar-se no sofá, no nosso meio,
roía as bolas que caiam no jardim, e, sapatos,era a predilecção .dela.. era uma "boxer" cor de pinhão muito linda.
Numa das muitas noites, que jantáramos na varanda,
reflectia no horizonte, grandes labaredas de fogo.
deitadas no poente,
agigantavam-se ao nosso olhar incrédulos e com medo,
fora um fenómeno,que desconhecíamos,e alongou-se, por algum tempo.
O mar no horizonte parecia oiro.
Aos fins de semana, com a chegada dos filhos
que estudavam fora,
falava-mos dos estudos, da azáfama da semana...
Cabia,em nós, tanto amor,mesmo repartido,
jorrava em dobro,
a nossa casa respirava amor,
com alma..!
Meu filho, Joaquim Jorge.
Minha filha Ondina Patrícia.
O meu grande amor por vós meus filhos.!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
Os sonhos vaguearam
impacientes,
num pequeno barco a deriva,
doei horas,com pequenos espaços
de penumbra,
com nuvens negras,enraivecidas,
deslocando-se de norte para sul,
seguidas,com pequenos espaços de sol
no poente...
Por estantes sombras rodaram o meu corpo,
flamejando-o de sonhos...
Sonhos perfeitos ,com cheiros abertos,
de madressilva
que, gulosamente colhíamos,
reconheci o teu bafo,a febre dos beijos,
amordaçados da luta faminta de querermos
mais,e mais...
O silencio deixou marcas,empoeiradas,
no meu corpo, débil do teu amor.
Silencioso de cheiros,de tudo,
das orquídeas, que silenciosamente debulho
sempre que te visito...!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Um feliz anoitecer.
Beijinho <3
O amor não é cego...
O amor é, o
estado de ser mais claro,
que existe!
O que os olhos,e a alma
e o coração
vê.!
O amor não tem paladar,
nem cheiro.
Só quem ama o sente!
O amor é tudo, um tempo
uma vida,
um lamento, uma dor.!
O amor é um sentimento
uma explosão que
a alma liberta...!
O amor é um poema,
uma prosa,
Para quem ama ,e
é amado.
É um agasalho no peito,
que arde sem chama !
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
sábado, 26 de novembro de 2016
Leva-me contigo
leva-me de olhos fechados
pela penumbra dos meus dias,
onde não tenha medo dos sonhos.
E os meus passos não tenham
de estar próximos da verdade...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Na ressaca das minhas
lágrimas,
num desabafo sentido de
incompreensão,
pelo meu pai ter partido
sem me dar atenção,
tomei coragem, relato
minuciosamente a minha
vida.
Sei que me ouves,
ouve-me com atenção,
expresso o que me vai
na alma,
sem sim, nem não!
Senti-me vacilante,
e nervosa.
Quem sabe um pouco
indignada,
de tanto silêncio na minha vida,
nem uma lágrima,
nem um sorriso.
só um lamento.
Pai é para ti que eu falo,
sou a tua filha
que te ama!
(Reservado ao direito do autor)
GRAÇA Bica
Tanto silêncio
marcado nas tuas
palavras,
eu ausente de mim,
do mundo,da alma
imprevisto,
nas tempestades
que movem o teu
mundo,
tudo é real, e intocável,
inclusive o vazio do
luar...
Que move os sentimentos,
que ofuscam a minha
imagem,
reflectida no teu mundo.
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Que sonhos frios
em tuas mãos eu expus !
Um passado derretido
pelo sol, e paixão.
O profundo da tua alma
estava acesa,
com os teus tristes olhos
verdes,e magoados,
Ao longe, e tão ao longe,
o sol escorrega,
entre as janelas,e as cortinas,
entre os momentos que deslizavam,
em afoites corridos.
Numa réstia de instante,não
sabia se haveria o amanhã.!
Se fechei a porta,
ou a mesma se abriria,
depois de tantos passos que dei
em teu encontro..!
Por longos minutos
estive ausente,
os sonhos frios em tuas mãos,
se tornaram num amor intenso
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
É outra vez, mês de Setembro!
Voltamos a dançar raça do cego do maio,
saíamos enlaçados pela neblina,trilhando a calçada
ouve-se o mar, o vento, o ronco do farol.
encostas a tua cara à minha, as nossas bocas quase que se encontram,parecem mais duas cobras.
Dizias tu!
É então que me mordes, ainda tenho a cicatriz no lábio inferior.
deixamos os nossos corpos cair sobre a areia,
não sei ao certo o que aconteceu…
Estou ainda a ouvir-te pausadamente, falas tão baixo
a tua cara encostasse a minha,falas ao meu ouvido.
Vejo-te ainda a correr pela praia fora,
desapareces na neblina, sinto na boca o sabor dos beijos trocados,
quando deitados sobre a areia, falávamos de tudo,
da família ,de nós dos projectos etc.
Tu ,com uma voz serena, melada de amor disseste!
Não quero morrer de ti.
Ainda ,quero estar continuadamente amando o teu corpo,
cobri-lo com beijos, emancipar os momentos que habitem em nós…
Se continuássemos nesta dança, morreríamos amando-nos muitas vezes…!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Poema escrito 2005, as 5.30
Nma noite sem dormir...
Velando o teu dormir...!
São muitas, as historias,
que eu tenho
que contar!
a minha neta!
Tantas, que contarei,
nos entardeceres...
Recordarei,
os pormenores, mais singelos,
mais acarinhados,
até, os mais esquecidos.
Toda a minha vida,
tem um mistério de amor...
Que me faz viver...
Contarei os abraços,
os beijos salgados,
das lagrimas,
que que banhavam,
o nosso rosto!
Contarei,
até que a minha neta
diga,
Baba sei de cor,
todo o teu Amor....
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica
domingo, 11 de fevereiro de 2018
Amor, neste domingo triste, e cinzento,
nem os lamentos se ouvem na rua.
Escrevo para ti, pedaços de momentos,
daqueles momentos tão nossos,
daquelas gargalhadas fartas,e ruidosas,
que nossos olhos banhavam-se em lágrimas,
e, as gargalhadas corriam pela casa,
esvaziavam-se pelo jardim...
As nossas recordaçoes são tão fartas,digo eu,
inesgotáveis..!
Dançaram nas valada das mil e uma noite,
dançaram ainda, nas vertigem das labaredas,
nas noites frias há lareira,e, pela casa silenciosa
já, sem vida,
pelo jardim, pelas árvores de fruto que plantas-te,
e,ainda vivem.
No peito dos filhos, e da tua amada eterna.!
As saudades que doem mais,
é, da tua doce imagem,
que nunca soube esquecer,
e,um livro aberto,que eu, nunca soube fechar..!.
(reservado ao direito do autor)
Graça. Bica.@.
sábado, 10 de fevereiro de 2018
O sol jorra nas janelas em cascata de luz,
tépida, e difusa,inclinando-se na direcção do sol,
parecem flores em busca de calor meigo.
Continuo com os meus ouvidos,
cheios de promessas...
Só almejo por míseros instantes,
saídas mordazes e traquinas,
de todo um pouco, que a vida deixou que levassem...
Hoje, é ultimo passeio a beira mar,
debulhando pão para alimentar as gaivotas, enrolei melhor o cachecol por causa da brisa fria.
Naquele silêncio do mar, eu, pensei nos meus pais.
Nos meus filhos ,neta, pensei em mim..!
Pensei em mais alguém ...
Caminhei alguns minutos em silêncio, torturava-me pensar, o que ia na minha mente.
Será que ele também gostava...?
Há pequenos,momentos, que enchem o peito de amor,
há outros ainda, mais pequenos, que deixam o coração penar de dor...!
Voei num escassos míseros segundos, se eu tivesse comigo uma tela,
desenhava o teu rosto, com pedaços de madeira queimada,
que o mar traz nas marés vivas,
Talvez,escrevesse muito mais, de outro jeito,e com outro pensar...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.
Bom fim de semana
Beijinho grande ,
Escrevo
como as aves
que redigem o seu voo,
sem papel, nem caneta
apenas escrevo com a luz
da saudade.
Como fico pequenina
quando escrevo para ti!
A tua ausência deixa-me
nesta inercia e sem
acesso a mim.
Por vezes desconheço-me..
Sou apenas mulher
na tua presença,
só me tenho na tua
ausência,
agora sou apenas
um nome,um nome
que acende em
tua boca.
Se me chamasses
eu escutar-te-ia.
Vejo-te num lugar
onde posso renascer
a teu lado,
onde morro afogada
pela minha própria sede.
imersa ,nestas palavras
que te escrevo.
Do meu peito vazio de ti.
com pressa de poisar..
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Mar cantava lamento"
O meu corpo vergou
perante tanta altivez.!
O mar era chão...
Instantaneamente as vagas crispadas
gritaram insubordinadas,de fúria
e lamento...
Olhava o mar inquieta,
o vento acoitava furiosa nas janelas,
enquanto o meu olhar extasiado,e,com medo,
fotografava a indisciplinada fúria
do tempestoso mar ...
Pensei em tudo,que poderia advir...
Pensei nos meus...
Pensei em ti.!
Os longos e duros momentos
que fiquei privada de telefone, tive tanto medo!
O agigantar das ondas,
o vento embrulhava nas vagas, encavalitando-as
numa dança em varias direcções..
Segredei com Deus...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
Nesta, imensidão cor de fogo,
o meu olhar se extasia,
neste pedaço de mar,
as ondas adormecem...
Neste pedaço de mar,
o meu olhar repousa.!
Nestas vielas que se ligam,e
desprendem,
com paredes caiadas
e canteiros floridos,onde caminho
com passos lentos,e
firmes.!
Há no meu peito, um grito
de alerta, um surdir na alma,
me aconchega.
onde os dias misturam-se,com as noites.
onde a minha alma canta,
em preludio,com a madrugada!
Onde o meu olhar se descuida,
e inventa,
e,os teus olhos cor de amêndoa,me
vestem,e despem...
E, os sorrisos se cruzam,e murmuram...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
Há um silêncio esmiuçando
no meu ouvido.
O teu nome.!
Escorria pelas paredes manchadas,
do arfar dos nossos beijos,
como longas gotas de saudade.
O reflexo da vela que iluminava o quarto,
dançavam imagens feitas bailarinas, e
os meus olhos serpenteavam-se gulosos,
arquitectando o teu corpo
dançando para mim.!
São recordaçoes fugazes, que ladeiam no peito,e
perpetuarão pelo resto da vida.
Os sonhos, acarinham o meu corpo,
embalando-o suavemente
num sonho cálido e feliz.
Nestes sonhos hipnóticos,
onde tantas vezes nos visitamos
em longos braços de luz.!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
A NOSSA MARIA.!
QUANTAS MARIAS SERÃO RECORDADAS?
A NOSSA MARIA, SERÁ POR MIM, PARA SEMPRE!!!
Os meus olhos choraram ao passar
por uma mulher descalça,
com um bebé ao colo a chorar...
As lágrimas da pobre mulher,
aguavam, na minha pequena alma.
Abordei-a com carinho,
pedi-lhe para me acompanhar,
abracei-a,os meu braços davam-lhe pelo peito,
acarinhei-a,e levei-a para a minha casa!
Minha Mãe, enternecida com dor,
aconchegou-a e, mandou-a entrar,
deu-lhe agasalhos,saciou-lhe a fome,
olhei a minha Mãe com carinho,
enquanto as lágrimas lavavam o seu rosto..!
O sofrimento daquela mulher descalça,
com um filho de meses ao colo.
Ouvia com toda atenção as conversas.
entre a minha Mãe, e a Joaquina,
as nossas lágrimas, comungavam,
com as dela,enquanto o menino dormia...
A minha Mãe não lhe fez perguntas!
Os olhos de dor, e mágoa,já sem lágrimas,
contou a vida ente soluços, e resignação,
Ficou por longos anos em casa,ajudando a Joaquina !
O, filho foi baptizado na nossa casa,
o meu irmão foi o padrinho,
minha Mãe Madrinha ,deram-lhe o nome de Joaquim.
ternamente era o nosso Quinzinho.
Foi o destino da Maria...
Carinhosamente chamávamos
a nossa Maria!.
Andava eu, na escola, saiu da nossa casa,
tinha o meu filho 10 anos.!
Ajudou-me a criar...
A nossa doce Maria.
Graça bica.
Talvez para ler ao serão.!
Apeteceu-me escrever.
Beijinho <3
Se tu soubesses que agulheta do tempo
parou, no dia que te foste...
Fiquei no mesmo lugar adormecida
ao passado,
chamo por ti, no clarão silencioso da lua,e
na tristeza que chora a madrugada
na letra duma lágrima.
Meu amor,
na névoa dum olhar meu,
ouvirás o violoncelo a cantar
a minha saudade.
É para ti que escrevo.!
Torna-se tão difícil compreender esta poesia!
A alma chora,na voz da solidão.
Se tu soubesses amor,
que falo com as estrelas,da minha revolta,e
o céu sente a minha ausência.
Ouvirás a chuva no mar na sua dança,
as letras que escrevo, andam a deriva no tempo...
Todos os dias, a alma grita ao vento.
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
Beijei
o teu rosto no sereno da noite
Beijei-te pelos pedaços da madrugada.
Sonhei-te no meu corpo prostrado...
Na avareza que te recordo
só para mim.
Nas noite pacientes
de uma espera impossível,
onde me espreito sozinha sem ti...
Canto entre as la-veredas
dos nossos devaneios,
canto tanto meu amor por ti.!
Canto o meu amor com voz rouca,
de tanta espera,
Sonho-te nos momentos difíceis,
do meu amor tão paciente
e sofrido por ti.
Mitigo nas palavras silenciosas
onde me permito encontrar
só para ti...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
Ai amor se soubesses...!
Se tu soubesses, que agulheta
do tempo parou..!!!.
Fiquei no mesmo lugar,
adormecida no passado.
Chamo por ti,
no clarão silencioso da noite,
e na tristeza choro baixinho,
na madrugada a voz duma lágrima,
canta o fado de uma vida...
Meu amor...
ouvirás um violino a cantar,
para não chorares da minha saudade.
É para ti que escrevo,
mas torna-se tão difícil,compreender
está poesia..!.
A alma chora,na voz da solidão,
Se tu soubesses amor,
que falo com as estrelas,e
o céu sente a minha ausência.!.
Ouvirás a chuva na sua dança,
e as letras que escrevo,
andam a deriva no tempo,
e ,a lua dança na folha de papel
branco, procurando-te..!...
Todos os dias, a alma canta ao vento,
o que sente do lamento...
Graça Bica.
(reservado ao direito da autora)
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
És silêncio em
mim...
Alvorada antes do sol
nascer,
rio que corre para o
mar,
ondas mansas,
que cobrem o meu
corpo,
quando me banho,
és luar que me beija, no
silêncio da
madrugada,
és tudo o que foste, e
tudo o que eu ainda grito.
O abraço do meu dormir,
a companhia do meu
silêncio,
o aconchegar da roupa,
depois de me deitar, sou
a tua eterna
Amante..!!!
Graça Bica
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
Simplesmente ficaram
nas minhas mãos, todas
as lágrimas...
Depois,
bancos de areia
que se abriram
ao longo da manhã...
Depois,
uma imagem serena
levitando,
deixando um bramir...
Até,
que as lágrimas secaram,
deixeindo o meu olhar namorar
no teu...
Os rasgos do sol,
ao fim de tarde desceram,
emolduraram-te
numa doce réstia,
no meu peito guardado em ti..!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
"Não sei como dizer-te"
Que a minha calma desaparece,
na ausência dos teus
passos,
a minha alma anda perdida,
e segue o teu rasto.
Caminho por entre os braços
longos da noite,
entrego-me ao teu corpo
inventado,e
começo a tocar o teu nome,
e o amor começa a doer...
Como as orquídea antes
de nascer...
Rasgo os meus versos,
acordo nua no silêncio
da noite fria,
onde eu, choro pelo teu nome...
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica .@.
No teu rosto,
as rugas completam-se
nas madrugadas viçosas,
que,dos meus olhos partiram...
À décadas que as rosas vermelhas
se repudiam em abrir,o
silêncio das marga-ridas se acoitam,
ladeadas,de urzes campestres...
Procuro nas pétalas dos girassóis,
toda a beleza, que foi o teu rosto,
é, nessa luta que debulho consciente,
as sombras do passado.
Num temor ousado
mascarado de rostos,
procuro,ousadamente os teus lábios,
carnudos, para o meu beijo
antes de dormir...
A minha espera é galardoada,
de vontade de te ver...
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Uma leve caricia inunda
a alma..!.
O sol aquece o meu corpo,
os pensamentos acariciam,a
minha doce alma.!.
Enquanto raleio na retina
das vertigens,
que se desprendem no respirar...
O tempo enchesse-se,
duma espuma acida,
que me incomoda!
Talvez por estar tão fiel, ao passado.!
Sabes amor...!
Que o tempo tomou conta da
minha consciência...
Que que os amores felizes,
partem sedo demais...
Depois amor, todos que foram ausência
sorriem para mim agora!
E, vestem de um veludo negro,
todo o meu silêncio.!
Graça Bica
(reservado ao direito de autor)
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
Deitei-me no sonho
do teu amanhecer, tão
cansada.!
Não encontrei os teus
olhos meu amor,
que adoçavam, os
meus dias.
Não pactuas na minha vida,
desde a noite, que a lua
te recolheu,
fiquei,ajoelhada na capela rezando
em soluços tão comovidos..!
Da distância
que que nós separaram,
da brutalidade desmedida,
no meu coração.!
Amargurado de tanta dor,
da vida tão sentida,
do que foi a grandeza
do nosso amor..!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
sábado, 3 de fevereiro de 2018
A tarde tornou-se azeda.
Uma chuva impertinente,fustiga
desvariada nas janelas..!
A tarde está tão pobre de afectos,
recordo-te nós dias assim..!
Olho o mar
expiro todos sentimentos, pela
imensidão turbulenta,
com ondas desajeitadas,e
serradas...
De vez em quando, meia dúzias
de gaivotas,sobrevoam,
deixando um grunhido
impaciente.!.
Às palavras estão empedernidas
no meu peito, um temporal
desabou inconsolável,
deixando, desalento em mim..!.
De vez em quando
o repuxo ténue de luz,
sacude o meu olhar.
O fogo crepita...
A chuva continua a cair prazerosa,
enquanto eu, me agasalho,
com a manta de lã, deixo-me
ficar assim, mais um pouco...
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
Foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
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