sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

É, no sopé da serra
vestida de neblina, e
embebeda
pelas noites,
te ouço falar ...
baixinho.

Por vezes cantas
num lamento
sereno.
Falas dos caminhos,
do musgo que pisaras
ao longo da Inocêncio
dos silêncios ...
Abraço o silêncio,
de sorrisos e fantasias
e olho para ti
apenas.

O ar o teu rosto
através da janela
entrelaça em mim
as fragrâncias,
do pinhal...
A neblina, ainda cobre
os dias de um silêncio
abismal.

Graça Bica.

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