terça-feira, 22 de março de 2016




A alma que foge.
sem paz.
O vento sopra agreste,
sacude
as folhas mortas.
O inverno aproxima-se
os dias esmorecem.
das árvores
A lareira acende
o dia inteiro,
aquecendo, a alma
a quem precisa.
As velas
iluminam as almas.
Desenham nas
paredes varias
sinais...
Pela janela avista-se
um vulto,
fugindo de alguém,
grita, pedindo ajuda.
A cor do lume
chama a alma.
a alma penada
corre, no tempo
já sem alma...
Graça Bica

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