quinta-feira, 15 de junho de 2017

Não sei em que manhã,
fomos noite demoradamente...
Lembro que o teu corpo se afundou
no azul do mar,
os meus olhos brotam gotas cristalinas,
enquanto,os meus pés se afundavam na areia,
fui nascendo, na interrogação salgada.
O teu olhar lentamente se despedia de mim...
Ficou tanta coisa por dizer,
as bocas mudas engasgadas de promessa
por cumprir,
e depois, as gaivotas sobrevoavam
deixando grunhidos agudos,
martirizar os meu ouvidos...!
Quando o sol se esparramava no horizonte,
deixei de ser aquela mulher sofrida,
dum sonho distante.
O amanhecer trouxe orvalhadas puras,
que me vestiram com sonhos
para inventar...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.

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