segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Os sonhos, as promessas, as dádivas, morreram,abraçadas na alma que te venera.! Os cheiros povoam pela casa e cómodos,e o relógio da sala toca de quarto,em quarto de hora, para me recordar de ti, e, os sofás deleitam o sono das horas mortas, antes do telejornal. A mesa da sala continua aprumada, de toalha de linho arrematada com ponto de cruz, os candelabros queimaram as ultimas velas, a floreira de cristal com pegas em prata, jaz sem flores... nos porta retratos,estão fotografados os nossos momentos, vida,felicidade,afectos... A gravata cor de açafrão, pronome de bom gosto,e aprumo, respira envaidecida com o nó em aprumo,e com o cheiro do teu perfume, essência verde cipreste, matizado com a cor dos teus olhos, no porta fatos junto da janela as calças cor de caqui, e os sapatos mel escuro, sombreiam no chão... A noite caminha sozinha pela casa, acompanho os passo amortecidos pelos teus chinelos de quarto, que eu ainda uso. O relógio de bolso dou-lhe corda diariamente. Todos os momentos nossos, ficaram selados na vereda da alma. As recordações dançam momentaneamente sempre que escrevo cartas para ti. Meu amor, terna é a minha saudade,e tão terno é, este amor que rega a minha vida. só de pensar em ti.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

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