sábado, 3 de novembro de 2018

L. Neste sábado pardacento,as gotas da chuva lavam o meu rosto vincado,e ferido.! Recordo-te,sonhando pelas vertentes da minha alma. Quando procuro a luz que ilumina o meu dia, a minha busca fica incessante, imaginando que mais ao longe, será possível encontrar-te... Soam cantares de anjo nós meu ouvidos,e os dias outonais,caem vertiginosos envoltos, num cortinado de rosas selvagens, dos anos fartos,e alegres... Aquelas dores,de promessas de sons invulgares, saiam da minha boca faminta e,desesperada... A mia,a minha fiel companhia,namora, momentos infindáveis, com os seus olhos azuis enamorando, os meus castanhos enovelados. Assim me despedaço em mil bocados,que penosamente rasgam os meus lábios, por tanto te sentir... Tão perto que te sinto, que, só te vejo a ti.! Esta canção que te canto de olhos abertos,já não vendo nada,só sentido o teu corpo junto do meu.. Quando se ama, a ausência acompanha-nos,ao ponto de se tornar numa presença constante em mim.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

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