quarta-feira, 15 de junho de 2016


Caminho por montes agrestes,
o silêncio toca em mim,
os meus lábios abrem-se de
devagarinho,
acompanho a sinistra melodia, 
as estrelas guiam o caminho
os braços longos da noite.,
pernoitam, nas asas dos corvos...
Caminho incessantemente
a procura, da chama dos teus olhos!

Caminho per incertos instantes
procuro...e procuro...
Um relógio que deixas-te parado no tempo.

Sou ausência vestida de negro,
na torrente dos sonhos,
havidos,e confusos, da noite agreste.!
Quero encontrar o relógio, para mudar
vida.
Os meus dias continuam...
No mesmo barco perdido e sem leme.
corroído a tanto tempo, parado na solidão.

(ao abrigo do código do direito de autor)

Graça Bica

Sem comentários: