quarta-feira, 15 de junho de 2016



De noite o rio chora,
corre
veloz mente da nascente
até a foz.
Leva queixumes de amor,
que vão cantando de pedra,
em salpicos suspirados.
.
O limpa rios aso-via baixinho,
trauteando as promessas
dos amores..
Segue o seu trilho veloz,
a noite a lamentos
choro, de amores desfeitos,
amores jurados hoje
separados !
Tantas juras se louvaram,
tantos amores se entregaram,
tanto amor confessado
num só corpo unido,
nas margens do rio!

O rio sofre,na sua
correnteza.
até desfalecer
na foz...
(ao abrigo do código do direito de auto)
Graça Bica.

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