segunda-feira, 29 de janeiro de 2018


Escrevo, com amor...
com mais vontade de viver ...

Não preciso de abrir a janela

para ter a certeza
que amanheço lá fora,no corpo
que é meu.!

Era noite,
um suor frio escorria pelo rosto,
uma dor aguda, espetava o peito,
frio e tremulo,
cavalgava numa fúria desembargada...
A voz do filho solta,
um grito de dor intensa,
como a dor do corpo prostrado, a
espera de auxilio,
como uma lamina afiada
no peito...!
Entre soluços, sacudia o
corpo mecanicamente.
Passaram horas ....
Nessas horas, rodeada de
batas brancas,
só, um cheiro, inalava o quarto, só...
um homem, se
debruçava no leito ajoelhado,
pedindo para,eu viver....
Obrigada meu filho..!

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