quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Aquela luz vinha do mar... Por entre trepadeiras que caiam, pelo enorme portão de ferro, engoli, a maresia desaforadamente, enquanto o gato miava aos meus pés, fixando um pássaro que se deleitava a comer as vagas negras das trepadeiras... Eu, respirava calmamente a tarde que morria, nas águas, e no cheiro maresia... Por vezes,um clarão furando as nuvens claras, suavemente aos meu olhos recolhia... E o meu peito gemia,e gemia por qualquer razão, e, o meu olhar deleitou-se naquele mar, naquela vasta mansidão..!!! Por qualquer razão a noite descia, descia, vagarosamente, desprendendo o meu terno olhar, de olhar aquele mar... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

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