sábado, 16 de novembro de 2019

Meu amado... sinto-me numa profunda tristeza, o sino da igreja não para de tocar, a dor duma despedida, sinto a minha alma dormente de mim, enfim de nós também amor. Com o declínio da tarde acinzentada, ouvem-se gaivotas em voo deslizante, encobrindo às madressilvas do meu reino, num gesto de candura e,arrependimento. Nem os líquenes desenhados na teia dos meus lábios ao acordar me reconhecem, nem o meu corpo bordado de estrelas jamais, será um manto de camellias de prazer, às palavras transferem-me para um subterrâneo das minhas dores, mesmo já ceifadas continuam arder. Os sinos ainda choram... se eu pudesse falar-te ainda, das raízes singelas do meu peito, talvez eu pudesse dizimar todas às flores secas do meu medo, ficaríamos num silencio orquestrado pelas arpas dum anjo. Ficaremos assim nesta eterna saudade de mim,de ti,de nós meu amor.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

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