
O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
Meu amado,
sinto-me numa profunda tristeza,
os sinos da igreja não param de tocar,
declamo um poema para ti...
Sinto a minha alma dormente de mim,
enfim de nós amor.
No declínio da tarde acinzentada,
ouvem-se
gaivotas em voo deslizante,
encobrindo às madressilvas do
meu reino,
num gesto de candura e,arrependimento.
Nem os líquenes desenhados
na teia dos meus lábios ao acordar
me reconhecem,
nem o meu corpo bordado de estrelas
jamais, será um manto de camellias
e prazer,
às palavras transferem-me para
o subterrâneo das minhas dores,
mesmo que ceifadas continuam arder.
Os sinos ainda choram...
e,se eu pudesse falar-te ainda,
das raízes singelas do meu peito,
talvez pudesse dizimar todas às flores
secas do meu medo.
Ficaria neste silencio orquestrado
nas arpas dum anjo.
Ficaremos assim nesta eterna saudade,
de mim,de ti,de nós meu amor.!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

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