
O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
A tua ausência doí demais...
Ainda assim meu amor castigo-me
constantemente,
save-me bem falar de ti de nós,
sabes-me a nozes e trigo de padronelo,
mel com figos e broa de milho,
vinho novo doce aveludado,num entardecer
de mim.
Ou no aconchego embrulhada num canto
do nosso quarto,
embriagado com o cheiro do teu perfume
cipreste quente com leves passos amor,
o soalho respira a ervas verdes de cheiro
neste recanto com a janela virada ao mar.
onde renasço e morro vestida de silencio
nos poemas que eu faço.
Todo o resto é luta,silencio,ausência
das tuas mãos no meu rosto,
outrora cor de maça vermelha afogueada
e os lábios cor de cereja apetecidas
sempre que nos quiséssemos...
Mastigo todas palavras uma a uma,
como fossem figos com mel,
ou,um longo e apertado abraço
a tua chegada,
os poemas falam na minha voz
que se agiganta por ti, meu doce amado.
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário