
O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
A tua ausência doí demais...
Ainda assim meu amor castigo-me
constantemente,
save-me bem falar de ti de nós,
sabes-me a nozes e trigo de padronelo,
mel com figos e broa de milho,
vinho novo doce aveludado,num entardecer
de mim.
Ou no aconchego embrulhada num canto
do nosso quarto,
embriagado com o cheiro do teu perfume
cipreste quente com leves passos amor,
o soalho respira a ervas verdes de cheiro
neste recanto com a janela virada ao mar.
onde renasço e morro vestida de silencio
nos poemas que eu faço.
Todo o resto é luta,silencio,ausência
das tuas mãos no meu rosto,
outrora cor de maça vermelha afogueada
e os lábios cor de cereja apetecidas
sempre que nos quiséssemos...
Mastigo todas palavras uma a uma,
como fossem figos com mel,
ou,um longo e apertado abraço
a tua chegada,
os poemas falam na minha voz
que se agiganta por ti, meu doce amado.
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.

Um bom fim de semana,ternas amizades <3
Deixei voar a tua alma
onde tantas vezes deixo voar
a minha,
num silencio que se fez tempo,
e,na vida que é minha.
num infinito que é o teu.
Chegas sereno com as estrelas
na tuas mãos,
trazes pedaços de luar,
incendiando o meu corpo
e os dedos pegados á minha pele,
e o olhar deitado no meu.
Procuro e, procuro,no silencio
que me fale de amor,
enquanto o tempo não se esgote
e a vontade é procura,
na linha infindável do infinito,
na árvore
da minha vida,num voo invisível
dos meus olhos,
e,o teu silêncio em mim pousado
amor.!!!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
A imagem pode conter: Graça Bica, sentado e óculos de sol

Poesia da alma da poeta Graça Bica
27 de Dezembro de 2017 às 20:03 ·
Meu amor
foste entrando em mim de mansinho
como o sol vindo do oriente,
iluminando suavemente as rugas
da minha face,
uma luz tímida e transparente,
aguada
das primaveras da nossa vida.
Chegaste meu amor
como uma flor desabrochando
lentamente,
desnudando a beleza das pétalas
sobre o meu corpo rendido a ti,
tomaste os meus sentido
agitando as folhas densas do meu refugio.
Foste-me envolvendo
num calor há muito desejado,
como um perfume forte e, intenso,
fizeste-me escutar a água cristalina
da ribeira,
que, corria veloz-mente para o mar.
Recordei aquela força de viver,
aquela luta vincada das nossas
vidas
adormecida no tempo parado,e sem ti.
Chegaste de mansinho,
embriagando a minha sede de amor,
fizeste-me viajar num sonho sulcado
por marés e, céus desconhecidos.
Deste-me a arpa do tempo,e,a letra
duma musica
que infelizmente não consigo compreender.
Sem palavras nem despedidas,
fiquei murmurando no tempo,e
adormecida
no mais belo dos sorrisos
meu amado,
com o sol beijando o meu rosto
pálido
num até sempre, dum fim de tarde.!!!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Dia 2, do primeiro mês do ano 2020.
Na escrivaninha
há diversas paginas soltas para serem formatadas
num livro,ainda sem titulo.
Folhas em branco,com historias de amor,e dor,que
o tempo nunca apagou,
são folhas recrutas,maturidade e,até podem ser o vento
que sopra todos os dias na minha vida.
Areias do universo,ou pólen das estrelas,por vezes uma
vela acesa no quarto da alma, quando estou só em casa,
ou, quando te olho com os mesmos olhos que outrora
te viu,sentiu o calor do teu rosto segurando a tua face,
num demorado beijo.
Lembro, de tudo que vivi,das frases que se perderam,
das lágrimas que varreram sonhos,até das palavras
que ficaram presas na garganta,e, agora escrevo
em poemas para ti meu amor.
Tempestades da vida,que me envolveram no inesperado
de um suspiro perdido,de uma dor inexplicável,
uma visão apagada,um destino ausente na memoria
de quem te amou demais, doce amor.!!!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
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