quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O teu amor
foi, o mais longínquo
lugar,
onde as palavras habitaram ...
antes de ti!

E onde nos perdemos,
sem vontade de partir,
os teus olhos ardiam,
em redor do meu corpo,
ainda coberto,
do sonho da inocência!
Fugazmente,
entrelaçamos as nossas vidas...
Como sou tão longa,
nos pensamentos?
se ainda me refresco.
nos sopros dos beijos
ao deitar e acordar!
Hoje caminho
na tua imagem,
esbatida dos anos,
resguardo-te,
no meu peito
a soluçar...

Graça Bica!

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