sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Comodamente no sofá
ignoro a noite !
Enterro um sonho
imperfeito.

 Como os moveis cor-comidos,
e cal, caindo das parede,
da humidade do longo inverno!
As telhas esmiuçadas
deixam cair gota a gota,
no sitio menos próprio,
onde me acomodo...


Porque a sala esta velha!
Como o coração da alma que pena.

Mesmo quando o sol
descobre ,
sendo, de pouca dura.
Assalta pelas janelas,
evitando o corredor.
Continuo no sofá escrevendo...
Perguntei-me?
para quem escrevo ?
o silêncio, negou-me a resposta!
Escrevo livros,
Para preencher as prateleiras...
Graça Bica.

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