sexta-feira, 13 de novembro de 2015

No final da tarde
o orvalho cai ...

A rua está deserta,
de vez em quando
os ramos das arvores,
gotejam  gotas
do orvalho...
 Que repousam nos ramos
estrondosos
entrelaçados, com os arbustos!

O cheiro da terra é forte
cor de ocre!
Amolecido, 
molda os pés descalços,
que trilho, sozinha  no caminho...
Não levo direção!

Até que a cotovia cante,
ao raiar o dia. 
Avisto, o teu corpo, caminhando
na minha direção.
Os nossos braços,
se esticam...
Com vontade, dos nossos abraços!

E os nossos corpos,
telintam de frio,
e as nossas bocas, se unem
num beijo apetecido,
aquecem a alma
de
Amor...

Graça Bica
 
 

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