o orvalho cai ...
A rua está deserta,
de vez em quando
os ramos das arvores,

do orvalho...
Que repousam nos ramos
estrondosos
entrelaçados, com os arbustos!
O cheiro da terra é forte
cor de ocre!
Amolecido,
molda os pés descalços,
que trilho, sozinha no caminho...
Não levo direção!
Até que a cotovia cante,
ao raiar o dia.
Avisto, o teu corpo, caminhando
na minha direção.
Os nossos braços,
se esticam...
Com vontade, dos nossos abraços!
E os nossos corpos,
telintam de frio,
e as nossas bocas, se unem
num beijo apetecido,
aquecem a alma
de
Amor...
Graça Bica
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