O tempo não arruma
as coisas dentro de nós.
Pode cobri-las de poeira,
mas, não as muda de lugar.
As fotos polidas pelos anos
adornam os moveis carunchento,
Os livros desalinhados,
em recantos que outrora
se sentavam os netos.
no tempo de Natal!
Avó lia estórias,
com a voz doce, ou grave,
consoante, decorriam as palavras...
A madeira seca,na lareira crepitava, e
aquecia a sala.
As luzes acendiam
Recordavam outros Natais
Dos segredos,
adormecidos, que outrora
sentada no banco,
de ouvidos astutos,
e olhos esbugalhados.
Via, a minha Avó,
deixar cair uma lágrima
Julgo que seriam
de muitas saudades...
Venho.
À casa sempre que tenho
rosas vermelhas
para enfeitar a floreira,
da mesa da sala....
Graça Bica.
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