sábado, 14 de maio de 2016



29 de Abril de 2014 às 18:08 ·
Os
olhos vagueiam,
na plenitude da distância
do imaginar do tempo
no desalento da alma
no correr,no areal,
no descalço imaginário
de um oásis no deserto,
é tudo que meu cérebro
desenha,
com um ponto final...!
Retalhos de um tempo,
porto de abrigo,
das aves migratórias,
que poisam no beiral,
em debanda para
descansar...
Sou filha da madrugada
refúgio do luar,
lufar de água fresca,
com um corpo reluzente
num manto rendilhado...
Deitada no tempo,
Graça Bica..

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