segunda-feira, 16 de maio de 2016



Não vi o meu pai,
há noites que ele não vem,
eu fico a espera,
deitada dormitando,
por vezes acordada, 
sobressaltada, bocejando,
ao primeiro canto de um pássaro,
é a primeira luz do dia.
Ele não veio,
agasalhar-me com a manta de lá
que fica aos meus pés...
Começam os meus olhos,
a lacrimejar da ausência,
espero até que me apareças,
e cobras os meus pés
gelados de frio...
Graça Bica.

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