para a praia,
os dias eram tão só nossos,
um barco ancorado no cais,
esperava por ti.
As nuvens corriam
feitas bailarinas,
o pregão da mulher do peixe,
os assobios dos pescadores
quando a cana vergava com o peixe,
o vento soprava sul
tu, caminhavas a procura
do teu abraço.
À confissão das palavras
sussurradas de mágia,
contando os nossos sonhos,
as gaivotas grunhiam,
em redor dos nossos corpos
suados de paixão.
Vinham as risadas,
as frases malucas,
o falar por falar,
de um amor proibido
pela correnteza
da minha idade
Recordas amor?
Só tu e eu.
Graça Bica.
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