Não sei como segurar,
o sonho da manhã!

na sopresa dos gestos,
fiz, confidências
no teu ouvido,
proclamei um amor proibido,
Dei-te o quarto a dizer mar,
gravámos na cama, a saudade,
o amor, cresceu em nós!
Escorria no corpo,
a liberdade,
Fantasiei o amor,
com cheiro de rosas,
e, de abraços abertos,
a noite descia,
com ela, a brisa serrana,
O vento agreste, feria a alma,
o mistério estava entre nós!
guardei-o no peito dorido,
deixei-te partir...!
Ficaram os teus olhos
desenhados,
no travesseiro da cama,
as lágrimas correram
no lençol ...
Graça Bica
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