segunda-feira, 10 de agosto de 2015


Não sei como segurar,
o sonho da manhã!

 Escrevi, nas folhas de papel,
na sopresa dos gestos,
fiz, confidências

no teu ouvido,
proclamei um amor proibido,


Dei-te o quarto a dizer mar,
gravámos na cama, a saudade,
o amor, cresceu em nós!
Escorria no corpo,

a liberdade,

Fantasiei o amor,

com cheiro de rosas,
e, de abraços abertos,

a noite descia,
com ela, a brisa serrana,


 O vento agreste, feria a alma,
o mistério estava entre nós! 

guardei-o no peito dorido,
deixei-te partir...!


Ficaram os teus olhos

desenhados,
no travesseiro da cama,
as lágrimas correram

no lençol ...

Graça Bica

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