domingo, 31 de julho de 2016



Um cheiro, forte,
entrelaça, o meu corpo.
E, vem dos lados do mar,
aproxima-se, vagarosamente 
sem dar conta ao tempo,
vai-se dissipando,
para deixar o sol entrar,
desço a falésia, apressada
areia escalda os meus pés
descalços...
Numa duna coberta de li-rios
selvagens,
guardo as palavras silenciosamente,
palavras em silencio...
palavras, que não poço falar.!
Trilho na areia molhada ,
decalco areia fina
os meus pés,
nas conchas partidas, búzios
desgastados,pelo tempo.
.
O mar beija-me,
enquanto redijo,
passagens da minha vida,
de enganos de partidas,
os cheiros, das algas,da brisa
suave toca-me .
Desfaleço, naquela praia
sozinha....
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.

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