terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Mais um poema,como tantos outros, falam do tempo,de amor, saudades,de tudo que passou... L.. Estou deitada na sombra das coisas, que morrem lentamente ao meu lado, duma vida que eu não pedi,e me foi imposta. As saudades de outros tempos quando desabrochavam as madrugadas ao nascer, hoje, são pedras da vida, que ferem os meus olhos. A vida desce como uma cortina de flores, desfolhando perante o meu olhar mortiço de dor. Ainda estremeço com vi-zoes delirantes, que se apagam ao fim da tarde,quando o meu coração reclama silêncio, e, o sol se esconde pelo horizonte, fico tão só, sem ti amor..! A imagem pode conter: oceano, céu, nuvem, lusco fusco, ar livre, natureza e água

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