ainda menina,
tornei-me mulher!

um eco perdido,
na distância
e no tempo...
o meu rosto de criança
da minha infância,
ergue-se na altura um mistério!
Embrulhei-me num sonho,
na beleza límpida, do meu corpo,
como uma crença, da inocência,
os meus, tinham um rosto feliz,
não haviam distâncias...
recordo-me de promessas,
lembro-me do meu mundo,
que era só meu!
e depois?
ajoelhei, em todos os templos
que ia passando,
Até o meu amor encontrar o teu!
de menina,
com corpo de mulher,
dum sorriso rasgado
um olhar enfeitiçado....
Graça Bica
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