quarta-feira, 24 de junho de 2015

Desabafo
Sou poeta das palavras,
que me saem, num relâmpago
da inocência da vida, ...

Entre o sentir e o pensar!
a minha poesia, é escrever
os resguardos que se esconderam
dentro de mim...
por vezes respiro,
o desejo oprimido, o grito silencioso,
e as minhas mãos começam a escrever!
Silêncios, gritos da vida amargurada,
do destino trágico, que sobrevivi...
as lágrimas sentenciadas dentro de mim,
são diluídas em tudo que transcrevo,
é meu!
Eu, sou a dona da minha vida!
eu transformei os teus gritos,
imaginários em poemas,
como se fossem,
pequenos bocados da tua vida,
dum silêncio, dum fogo abafado
pela dor,
e será para sempre,
a maior de todas as minhas ilusões
escrever para Ti
para os que me leem,
e os que me amam...
Graça Bica

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