quinta-feira, 11 de junho de 2015

Naquele fim de tarde
um calor suado,
transpirava das paredes da minha  casa!
-Anunciava, a chegada de uma tempestade, 
era um calor abafado, as nuvens embrulhavam-se escuras, 
uma humidade, incomodativa que fluía há pele!   
-São tempestades dos fins de verão. 
 A trovada, já paira  no ar,
o cão  começou a ladrar desalmadamente...!
astuto, orelhas pontiagudas, meigo para mim,
para os demais imponha respeito.
Presentearam-mo, ainda pequenino!
começou a dar interesse a tudo que mexia, em seu  redor...
Esgravatava a terra, corria descuidado, foi uma das rezões que o batizei com o nome  Tosco! 
o tosco, ladrava junto da porta,  esgravatando nervoso,  
como pedindo  para o deixar entrar!
Surge o primeiro estrondo, a trovoada, já está no ar. 
a chuva começa a cair furiosa,
o vento fustiga as árvores,
um ramo cai sob a janela, batia  agressivo.
Eu, e o Tosco, tremia-mos de frio, e  talvez com  medo, 
o céu escurecia, com a  chegada da noite, o barulho da água era tão forte,
que o caminho frente a casa,  mais parecia um rio...  
O vento começou  a dar os primeiros estragos,
fazendo voar,  as primeiras telhas do telhado,
já desgastado pelos anos, e intempéries.   
-A vela acesa, mais parecia uma bailarina, com a chama desnivelada,
o tempo passava, sem haver réstia de calmaria.
O Tosco enrolou-se nós  meus pés, ai...- ficamos até o amanhecer!
Acordei com  uma lambidela, o dia solheiro. e o tosco pronto para saudar  o novo dia,  com as suas  correrias e  brincadeiras...
Graça Bica.

    

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