quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Nas marés
que o meu corpo,
pede docemente
o mergulho da madrugada,
tu nadas encoberto,
nas ondas desfolhadas,
da bravia tempestade.


Os remos dos teus braços,
abraçam o corpo perdido
na tempestade,
rasgando as alvoroças vagas,
repelindo para areia
os nossos corpos afogados....
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.

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