quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Querem levar-me
e eu irei
sem ti,
no apelo cego do mundo,
onde chamarei,
o teu nome,
e seguirei até me perder...
entrego-me despojada de desejo
do meu quer,
da minha alma.
fugazmente apetecida,
e vou...

Por pontes cruzadas,
e caminhos sinuosos,
que me seguem,
onde eu te irei  encontrar,
  sou a solidão sou
vento norte que flagela,
e desflora o meu corpo,
estreita a minha alma,
se tu não vens,
eu ire, para ti...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.

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