Todo o amor
Que depositei
no olhar atento desse dia,
as sombras debruçaram-se
no pátio da casa antiga,
onde as giestas traziam
o cheiro de Maio!
cuidadosa, escrevia uma carta
para ti!
relembrava todos os momentos,
para que pudesses ler,
o meu cuidado,
como entramos no nosso amor,
tão pausadamente,
eu sorria envergonhada,
com tudo que te escrevia...
relembrava em cada letra
o teu olhar,
atento, olhando para mim,
as vezes que confessámos,
as vontades do momento,
o cuidado como o afagamos,
tão nosso!
como as giestas florirão
em todos anos, no mês de Maio,
é como o cuidamos, o nosso amor!
para florir em todos os anos
da nossa vida!
Graça Bica
O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
domingo, 26 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
Sou a sombra
Que caminha
ao teu lado,
doei os meus olhos ...
para não caíres,
seguimos lado a lado,
em todos os caminhos
que palmilhamos,
com tristeza e alegria,
o sorriso, no mesmo olhar
a felicidade do mesmo
peito,
o abraço, do mesmo
abraçar,
a sombra, do mesmo
corpo,
o beijo da mesma
boca.
Graça Bica.
Que caminha
ao teu lado,
doei os meus olhos ...
para não caíres,
seguimos lado a lado,
em todos os caminhos
que palmilhamos,
com tristeza e alegria,
o sorriso, no mesmo olhar
a felicidade do mesmo
peito,
o abraço, do mesmo
abraçar,
a sombra, do mesmo
corpo,
o beijo da mesma
boca.
Graça Bica.
Li no silencio
do teu olhar,
Que perdeste um amor,
eram longos, tão longos
os teus sonhos!
que o coração pulsava de dor
de tão longos...
derramavas no horizonte,
eram ternos, os teus sorrisos,
que deixavas transparecer,
eras como o luar
que guarda a terra e o mar...
eras um sonho, e um abraço
que esperava o meu corpo,
despido no teu olhar...
expandi o meu horizonte,
acalentei o teu amor
que floriu o meu jardim,
e o meu corpo,
ficou perfumado
com o cheiro de jasmim...
Graça Bica
do teu olhar,
Que perdeste um amor,
eram longos, tão longos
os teus sonhos!
que o coração pulsava de dor
de tão longos... derramavas no horizonte,
eram ternos, os teus sorrisos,
que deixavas transparecer,
eras como o luar
que guarda a terra e o mar...
eras um sonho, e um abraço
que esperava o meu corpo,
despido no teu olhar...
expandi o meu horizonte,
acalentei o teu amor
que floriu o meu jardim,
e o meu corpo,
ficou perfumado
com o cheiro de jasmim...
Graça Bica
Esculpi
o teu corpo,

Na turquesa do mar,
pintei-o de branco
cor de nuvem...
com luvas rendilhadas,
despido,
o dia estava amanhecendo ,
e algumas estrelas,
cintilavam no universo,
perdidas do seu recolher,
dando luz as minhas mãos
Pintei, decalquei
um corpo despido,
todo meu...!
trabalhei,
a boca, corpo,
pormenorizadamente,
desenhei as mães,
como as queria sentir,
suaves, e aveludadas,
percorrendo o meu corpo,
despido...
chamei o teu nome amor...
o teu corpo,

Na turquesa do mar,
pintei-o de branco
cor de nuvem...
com luvas rendilhadas,
despido,
o dia estava amanhecendo ,
e algumas estrelas,
cintilavam no universo,
perdidas do seu recolher,
dando luz as minhas mãos
Pintei, decalquei
um corpo despido,
todo meu...!
trabalhei,
a boca, corpo,
pormenorizadamente,
desenhei as mães,
como as queria sentir,
suaves, e aveludadas,
percorrendo o meu corpo,
despido...
chamei o teu nome amor...
A saudade
anda comigo
Em todas as recordações
que eu sonho contigo,
do teu rosto a sorrir
entre murmúrios,
quando mexias os teus lábios,
para chamar por mim!
as saudades que eu sinto ,
são intermináveis...
como um vulcão,
que arde dentro de mim...
parei na vida!
nada mais faz sentido,
desliguei-me do mundo
que me rodeia,
não via mais alegria para os meus olhos,
nem sede para continuar a viver,
zanguei-me contigo...
tanto te pedi para me levares,
caminho na sombra dos dias
que se fizeram meus...
Graça Bica.
anda comigoEm todas as recordações
que eu sonho contigo,
do teu rosto a sorrir
entre murmúrios,
quando mexias os teus lábios,
para chamar por mim!
as saudades que eu sinto ,
são intermináveis...
como um vulcão,
que arde dentro de mim...
parei na vida!
nada mais faz sentido,
desliguei-me do mundo
que me rodeia,
não via mais alegria para os meus olhos,
nem sede para continuar a viver,
zanguei-me contigo...
tanto te pedi para me levares,
caminho na sombra dos dias
que se fizeram meus...
Graça Bica.
A noite desce
sob o meu olhar

Estou cansada de mim,
o meu desassossego
não me deixa caminhar,
trago no rosto,
as lágrimas das primaveras,
que desfolharam em mim!
e a razão porque caminho sem ti!
foste o meu hino...
das alvoradas que passei a sorrir,
das noites que dormi deitada
no teu peito,
hoje não sei, que é feito de mim?
não me encontro?
perdi o sentido da vida,
e o meu peito soluça,
nas horas que estou acordada,
o bater do meu coração
anda desgovernado,
não sei viver sem ti...
Graça Bica
sob o meu olhar

Estou cansada de mim,
o meu desassossego
não me deixa caminhar,
trago no rosto,
as lágrimas das primaveras,
que desfolharam em mim!
e a razão porque caminho sem ti!
foste o meu hino...
das alvoradas que passei a sorrir,
das noites que dormi deitada
no teu peito,
hoje não sei, que é feito de mim?
não me encontro?
perdi o sentido da vida,
e o meu peito soluça,
nas horas que estou acordada,
o bater do meu coração
anda desgovernado,
não sei viver sem ti...
Graça Bica
Numa noite, mal dormida,
penso em ti.!
no teimar do adormecer,
penso em ti.!
na rezão do momento,
penso em ti!
recordar os sentimentos,
penso em ti!
dos sorrisos, alegres
penso em ti!
sem pronunciar palavras...
só nossos corpos entrelaçada
penso em ti!
do sabor dos nossos beijos,
penso em ti!
das zangas resolvidas,
no falar no momento,
do abraço da desculpa,
penso em ti!
no andarilho da vida
consumida de revolta
penso em ti!
de caminhar no tempo
e ter-te ao meu lado
penso em ti!
Graça Bica
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