sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Na  minha velha casa,
há  um castanheiro
imponente!
Com ramos estrondosos,
que se alargam,
e se acomodam, 
Me  acolhem!!!
 
É o átrio da minha
reflequeção, do presente
e passado!  
Ainda que a luz ténue 
e o sol brilhe,
por entra as folhas
espaçosas,

Desenho no tronco
os meus desejos,
com curvas,
e contra cuvas, 
misturo-me com a terra
empoeirada, 
onde faço  parte dela...

Graça Bica       
..
Os passos lentos
e largos
sobre areia 
prendem-me ao passado...
 
São visões que enxergo
sobre o horizonte, 
deslumbram a minha alma.
E aquecem as minhas,
já velhas lágrimas...
dos nossos corpos
que se amaram outrora.

Desprendem  na quietude
do silêncio,
e das frias madrugadas,
escritos em poemas, 
com profecias que nunca
se realizaram.

Uma chama ardente, 
apagou, a lentidão
de um beijo
nas frias madrugadas!

Graça Bica       
Solidão

 O nosso quarto foi bordado
no desfolhar do nosso amor,
no desdobrar dos nossos
lençóis,...

 Nos sorrir da bruma ,

da ternura, das noites
mal dormidas,
nos risos da madrugada
do tempo que pernoitavas
na alcofa da minha vida!


 A voz do silêncio entrou sem
bater.
as lembranças ternas
ficaram ,nas almofadas
que amparavam o meu corpo.
 
Vivi torrentes de solidão,

A fúria do vento, gelado e frio.
Fustigou a  alma,
o vento penteou o meu cabelo,
 alinhou a minha roupa.
caminhei em sentido contrário,


Sigo rasgando
o caminho,
há solidão..


Graça Bica
No meu quarto, à 
uma escrevaninha,
onde guardo todas as
cartas que recebi de
ti..!
eu penso,
talvez em
te escrever?
é, a saudade que me dói mais, é
da tua doce imagem,
que eu nunca, saberei esquecer,
nem faço nada, para
que isso aconteça!
as cartas, que me escreves-te,
hoje são paginas de
um livro, que formatei em
tuas mães abertas que, eu
não consigo
fechar.!
as lágrimas que choro, de
saudades da alma, no
coração que dói
da tua ausência,
amor...

Graça Bica

quinta-feira, 13 de agosto de 2015



Acordei
com os teu olhar
a beijar o meu corpo,

Os teus olhos, iluminavam
o meu sorriso.
As nossa bocas
se uniram,
com o bafo do nosso
beijo,
As nossas  mãos
entrelaçaram,
percorreram
os corpos!
   
Num desejo, lactente 
de felicidade,  
teu olhar, mormorava
que eu, era o teu porto
de abrigo!
O confessar,dos
olhos, incendiarão
o nosso Amor .

Graça Bica
  

terça-feira, 11 de agosto de 2015

O sol começava
a declinar
sobre a linha
do horizonte.!
Um clarão alaranjado, ...
refletia na plenitude do oceano,

No espelho do quarto
revia, a minha silhueta
triste, e emagrecida,
os anos tinham, passado
numa destreza aflitiva.
Sem que eu. desse conta.
A minha solidão, era bravia,
marcou a minha vida
Dos passos da vida.
ao adeus, ao passado!
Graça Bica



Por onde andas,
meu amor maior?

Porque me tens
aqui, aprisionada?
sou cativa de ti.
Só oiço o barulho
das águas.

Correm velozmente
para o rio!
E oiço as águas cantando
o nosso amor.
Escondo-me deste mundo, horrível

Onde passeio sozinha,
perdida de ti...
Por mais que o rio cante,
só canta o nosso amor...

Quero todas os dias
sentar-me,
junto ao silêncio
do rio...

Graça Bica










O sol começava

a diclinar sobre a linha

do horisonte.

o clarão ajaranjado

refletia na plinitude do ociano

no espelho do quarto

revia a minha silhueta

triste,e imagrecida

os anos tinham,passados

numa destreza ,

sem que eu desse conta

a minha solidão, era bravia ,

marcon a minha vida

do adeus do passado,

Graça Bica