sexta-feira, 4 de novembro de 2016


Há dias que a minha
alma
não tem
desassossego,
uma dor pertinente, 
um desafio constante
dentro de mim.!
Há dias que vivo assim.
Há dias que me escondo
de mim.
Há dias que os olhos não
albergam há luz,
Há dias com muito choro...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Estou deitada na sombra 
das coisas, 
que morreram lentamente 
a meu lado, 
As pedras da vida feriram-me 
os olhos,
por evasão aliei-me ao
desengano.
A vida desceu como uma
cortina
de folhas secas desfolhadas,
eu, perpetuo no cheiro
que me deixaram, e
se apaga sempre no fim
da tarde .!
(reservada ao direito do autor)
Graça Bica.@.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Escrevo para ti
os meus poemas
por vezes contando
o teu nome
meu amor.! 
Com sílabas de musica
dançando nas ponta
dos dedos,
Sonho os meus versos,
mesmo ausente,
o teu silencio é
ainda melodia
em meu redor.
Continuo a escrever...
mesmo quando se apaga
o horizonte.
E as minhas mãos
tocam no teu nome ...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Os dias correm 
apressados, 
pela cegueira dos 
meus olhos.
As noites não param, 
pela ansiedade de
me encontrar.
Há dias que as noites se
fundem, e
ficam em silêncio.
E eu perco-me na ausência
de ti...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Há qualquer coisa 
de verde 
nos teus olhos! 
Eu, procuro-os beijando-os.
E chego a pensar, 
que me faltam lágrimas, 
para atravessar o nevoeiro 
espesso e fechado.
Lembro-me! 
Que o teu corpo de mar, 
se paginou de estrelas,
no meu peito. com 
areia por nascer!
Fui nascendo na interrogação
salgada do teu olhar, 
quando me fitavas, 
com os teus olhos verdes,
e guardavas para ti ,as 
palavras que me havias de 
dizer.!
É por isso, 
que eu procuro,e procuro, 
no intenso nevoeiro espesso, 
e fechado,com longos 
e suaves beijos...! 
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.


Viajei por por dias
inventados,
fui um começo de outras 
vidas,
com outras rotinas, 
e outras histórias.
Caminhei ao sabor 
do tempo, 
outros tormentos,e 
as mesmas histórias.
Os dias caiam aos pés,
irrecuperáveis como as 
manhãs claras,
e nuvens dispersas, 
bailando em murmúrios... 
A vida é uma arma inventada, 
que fere, e que marca!
De tudo que passa 
fica a saudade com lágrimas 
de sol no poente.!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
.


Faxinava-me o movimento 
das águas, 
a transfiguração do meu olhar 
num desejo de ter tudo, 
porque o nada não 
me basta !...
As sombras que se amaram 
já não existem,
e as outras sombras 
vêm a mim... 
Nas sensações que o 
amor atinge,
não quis a vida,
mas o amor !
E a vida regressou o nada, 
donde eu partira, 
Hoje estou isolada, 
num navio que se afasta 
dum rumo desconhecido!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.