quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Correm ventos de
lamentos
pelas clareiras dos
pinhais,
ouvem-se vozes de um 
silêncio,
que passou e deixou
rasto.
Ouço a minha voz
magoada,
tremendo e enfurecida,
oiço passos calados,
magoados pela vida.
Ouço o meu coração a
pulsar
de uma triste sina,
A minha voz de silêncio
aclama nas
madrugadas.
O choro desse baixinho.
canta no peito
desassossego,
a distancia chega a
doer nas paredes
da alma...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Procura-me.
por entre
as sombras
da saudade.
Procura-me
por entre a luz
pálida da lua,
e, a noite embrenhada
da minha sombra.
Procura-me
onde a rochas se
desfazem em pedras,
E areia se eleva
em poeira...
Procura-me
no sitio, em que foi
tua.
No quarto que foi
nosso.
Na cama que é
minha!
Procura-me...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Entre a sombra da noite
e o véu do dia,
os pensamentos recolhem
numa tristeza infindável
no peito, 
suportando um fogo intenso
na alma.
As raízes alongam-se,
em pesadelos,ao longo
das noites ...
As rosas secaram em botão,
e os Jacintos não se abrem mais,
para perfumam o debruçar
da janela do quarto,
O sol recusa-se em entrar,
a penumbra abraça as paredes
correm gotas de lágrimas,
que se desfazem pelo chão...
Nem o pavio da vela
se acende.
Só mora a dor, e solidão
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

domingo, 6 de novembro de 2016

Esquecer-te é
difícil demais,
serão milhas perdidas
num oceano,
momentos que nunca 
acabarão.
Esquecer o teu sabor,
o teu rosto,
o teu amor.
Ainda, o teu carinho,
o teu corpo.!
Esquecerei a paixão,
a tua vida ,
a tua alma...
É,amor,
que ao esquecer-te,
deixarei de existir.
Porque é tarde
demais.!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

sábado, 5 de novembro de 2016

Já  contei que no 
meu quarto. 
já não há espelhos? e
eu não me vejo. 
As luzes estão apagadas, 
abriu-se a porta
do lado de fora,
mas ninguém entrou!
Há minha frente a mesa
redonda,
desmente o branco da toalha
de rendada,
fixo os cotovelos para
olhar o teu rosto.
O relógio de bolso
já não da horas, os
ponteiros estão paradas...!
(reservado ao direito do autor)
Impaciente 
tento reduzir-me ao nada, 
o dia dará os 
abraços a noite 
silenciosamente,
eu, te espero 
sentada numa poltrona 
tão velha, 
de décadas e cansada 
das conversas da
minha Avo, e meu Avó.!
Hoje espero por ti... A 
hora passou,
na sede dos meus olhos, 
por momentos se 
fecharam a pensar... 
Logo a noitinha vem cedo,
o relento correi-me os ossos, 
e fico com muito frio...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Quem me dera ser outra, 
estar onde há só manhãs claras, 
esperando por mim.! 
Pudesse eu viver onde a natureza 
suspendesse o meu trilho, 
e caminhasse nos teus dias,
e pudesse estender a minha mão
e segura por instantes o teu rosto .
Como seriam as manhãs?
Seriam coloridas de rosas selvagens,
nesta eterna mudança de mim...!
Se pudesse assistir a tudo isto
de olhos enxutos,
porque as lágrimas são muitas
da tua lembrança ...
Daria tréguas ao tempo,
para ver uma réstia de longe
do teu sorriso...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.