O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Moro nas memórias feitas de
casas,e
nas ruas cimentadas de
afectos.
Mas o Homem
não quer...
casas,e
nas ruas cimentadas de
afectos.
Mas o Homem
não quer...
Não me deixa
erguer mais do
que um tijolo, na
parede da casa,
nem traçar de
abraços a
minha rua.
erguer mais do
que um tijolo, na
parede da casa,
nem traçar de
abraços a
minha rua.
Nem de quem
nela mora,
Assim serei uma
sem pátria, e
habitarei nos
silêncios das
minhas próprias
memórias...!
nela mora,
Assim serei uma
sem pátria, e
habitarei nos
silêncios das
minhas próprias
memórias...!
(reservado ao direito de autor )
Graça Bica. @.
domingo, 13 de novembro de 2016
Escrevi tantas cartas
meu amor,
com elas, podias ler tudo
que se passava na
meu amor,
com elas, podias ler tudo
que se passava na
minha vida,
quando acabava de escrever, o
meu peito chorava por ti,
continuei a escrever anos, sem
fim...
Desenhei nas folhas as,
nossas bocas, quando se
quando acabava de escrever, o
meu peito chorava por ti,
continuei a escrever anos, sem
fim...
Desenhei nas folhas as,
nossas bocas, quando se
beijavam,
o meu peito sangra, de
tantos anos de solidão,
foram lágrimas derramadas, que
encharcaram a
o meu peito sangra, de
tantos anos de solidão,
foram lágrimas derramadas, que
encharcaram a
minha alma,
tantas saudades e tantas revolta, de
não caminhares ao
tantas saudades e tantas revolta, de
não caminhares ao
meu lado,
queria morrer abraçada
queria morrer abraçada
a ti...
Amor
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
Mãe
Quero correr,
para a minha vida antiga
como se corresse, para
o colo da minha
Mãe,
queria, os doces que me davas
quando ralhavas comigo,
queria, pegar no teu braço
enrosca-lo em mim...
queria, chamar pelo teu nome.
olhar o teu sorriso,
pedir para me cantares,
aquela canção,
queria sentar-me no teu colo
enquanto brincavas com
o meu cabelo,
e contavas, a história da
joaninha,
tão linda e redondinha,
queria, correr para ti minha
Mãe,
queria pulsar na minha vida,
como feto,que precisa da barriga da sua
mãe.!
corri no tempo, apressada para
me tornar mulher,
hoje, doaria a minha idade, para
ser pequena,
e sentar-me no teu colo
Mãe.
Quero correr,
para a minha vida antiga
como se corresse, para
o colo da minha
Mãe,
queria, os doces que me davas
quando ralhavas comigo,
queria, pegar no teu braço
enrosca-lo em mim...
queria, chamar pelo teu nome.
olhar o teu sorriso,
pedir para me cantares,
aquela canção,
queria sentar-me no teu colo
enquanto brincavas com
o meu cabelo,
e contavas, a história da
joaninha,
tão linda e redondinha,
queria, correr para ti minha
Mãe,
queria pulsar na minha vida,
como feto,que precisa da barriga da sua
mãe.!
corri no tempo, apressada para
me tornar mulher,
hoje, doaria a minha idade, para
ser pequena,
e sentar-me no teu colo
Mãe.
O silêncio estava na
tua boca fechada,
continuava mudo no
meu peito.
As falésias comprometidas
da nossa vida,
eram quedas de
um abismo total.
tua boca fechada,
continuava mudo no
meu peito.
As falésias comprometidas
da nossa vida,
eram quedas de
um abismo total.
Ainda ontem
passei os olhos a
rever a nossa vida,
andando de viela,
em viela,
perdendo o rasto e
direcção.
passei os olhos a
rever a nossa vida,
andando de viela,
em viela,
perdendo o rasto e
direcção.
E tão longos
eram os segundos,
que passei a
tarde a tentar
encontrar-te.
eram os segundos,
que passei a
tarde a tentar
encontrar-te.
Perdi-te num estante,
que os segundos,
tonaram-se longos
demais...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.
que os segundos,
tonaram-se longos
demais...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.
sábado, 12 de novembro de 2016
Nada surpreende,
a solidão que se inicia
na raiz do meu rosto.
a solidão que se inicia
na raiz do meu rosto.
É inverno,
um tempo de ventos
e vendavais...
E a noite cai em pranto,
um silêncio,e uma saudade
se desprende no
ultimo beijo
que trocamos.
um tempo de ventos
e vendavais...
E a noite cai em pranto,
um silêncio,e uma saudade
se desprende no
ultimo beijo
que trocamos.
Desci a rua sozinha,
contei as pedras soltas
da calçada,
que tropeçava ao caminhar,
as folhas mortas
iam-se esmagando
aos meus passos.
contei as pedras soltas
da calçada,
que tropeçava ao caminhar,
as folhas mortas
iam-se esmagando
aos meus passos.
Desfiz a esquina inquieta, os
olhos mortiços,
de lamento,desaguavam
na estação,
a carruagem,estava a
minha espera,
desfiz-me do silêncio,
desfiz-me da dor
e tudo ficou para trás!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica@.
olhos mortiços,
de lamento,desaguavam
na estação,
a carruagem,estava a
minha espera,
desfiz-me do silêncio,
desfiz-me da dor
e tudo ficou para trás!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica@.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
O silêncio é mais puro
que uma gota de orvalho,
neles cantam os sons
da madrugada,e
os dias anoitecem
envergados
num manto escuro.
que uma gota de orvalho,
neles cantam os sons
da madrugada,e
os dias anoitecem
envergados
num manto escuro.
O meu amor,
para com os gestos
das tuas palavras,
corroem as veredas
do oceano,
onde as ondas
se içam embrandecidas
e se calam a beijar
o extenso areal.
para com os gestos
das tuas palavras,
corroem as veredas
do oceano,
onde as ondas
se içam embrandecidas
e se calam a beijar
o extenso areal.
O grito é um murmúrio
vindo da alma,
chamando num sopro
de ventos cruzados,
direccionado ou para norte
ou para sul.
O teu nome...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
vindo da alma,
chamando num sopro
de ventos cruzados,
direccionado ou para norte
ou para sul.
O teu nome...!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.@.
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