terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Como posso segurar
a minha alma.
com o desdém
e a barbaridade
desmedida, 
 Bradei aos guardiões
que zelam o meu peito
da tua ira esquartejada
de repugna,
Naquela noite cega,
apunhalaste a minha alma,
deixaste uma ira fria,
gelado,dos dias frios
dos Alpes.
onde se caminha
de pés gretados de dor...
O sons do retorno agudo
magoam ,e destroem
a alma singela,
descuidada, magoada
de dor, o dia clareia,
os olhos ainda vêem a névoa
escondida em ti...
(reservada ao direito da autora)
Graça Bica.@.
Sei em que manhã,
fomos amantes da noite
silenciosamente,
lembro-me do teu corpo
feito de mar, 
que paginei de estrelas balouçantes,
Fui nascendo,
na interrogação salgada
do teu olhar,
vestida de nu para ti.
Era o meu traje de amor,
as coisas que depois
nos aconteceram
foram inesquecíveis.

Os nossos beijos
longos e demorados,
foi Princesa por uma noite,
ainda sinto os ciúmes
das nuvens,sobre nós,
o mergulho envergonhado,
o colar dos nossos corpos,
as coisas que nos aconteceram.
Meu Deus...
Ainda esta tarde estive
a recordar,
o desfazer das horas debaixo de nós,
o nosso beijo final,
 lembra-te?
doido, longo, de amor
e paixão...
(reservado ao direito da autora) ´
Graça. Bica.@.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017



Queria ser o teu corpo
de milho doirado,
estender o meu lençol
de linho,para resguardar
o teu corpo deitado 
banhado pelo sol.
Acariciar o corpo desnudo,
com as minhas mãos,
decalcando-o pausadamente,
com gestos, delicados.
Beijar-te,
com os meus lábios
trémulos,e húmidos,
de prazer.
Percorrer e saborear
a tua pele morena
cor de canela,
e ficar com teu cheiro
em mim.
Fazendo de ti
o meu porto de abrigo,
adormecer nos teus braços
cansados de nós,
das juras feitas no auge
da nossa entrega,
e ficarmos entrelaçados
no prazer...
( reservado ao direito da autora)
Graça.Bica.@.

domingo, 19 de fevereiro de 2017



O meu silêncio de amor.
Quero sentir-te...
Nas lágrimas que choro.
No coração que doí,
e não sinto!
Do desejo que não tenho
e queria ter.
Sentir-me tua!
Sou feita de poesia,
poesia que faço,e leio,
de todas as musicas
e tudo que contemplo,
e de todas os sons que toco.
Transpiro de amor.
Nasce um amor tão sublime
quanto incompreendido,
é esse sentimento, que sou feita,
tu és a minha obra onde me inspiro,
sofro dum amor transcendente,
que por vezes ,nem eu,
compreendo.
Vives nas palavras que leio,
encontro-te na musica que oiço,
contemplo-te nas musas que vejo,
sinto o teu corpo nós objectos
que toco.
Beijo-te ardentemente,nas palavras
que falo ,nas frases que recito.
( reservado aos direitos da autora
Graça Bica.@.
Poesia da alma da poeta Graça Bica

18 de Fevereiro de 2015 às 14:12
 · 
Partirei no alvorecer da manhã 
sem despedidas, 
porque sempre que despeço 
choro,
prometi aos meus olhos
que não os fazia sofrer,
e ao coração que saudades
não existem
jamais... 


Amanhã não mais será igual,
nem a imagem que eu 

desenhei
nem as recordações me deixam
mais felizes,
sou peregrina da vida.
caminhante no tempo,,,!!

(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.


Que saudades
eu tenho
daqueles encontros no rio,
dos abraços do respirar
de sentir e de sofrer,
de amar e fugir
de ser amante ao luar...
Que saudades eu tenho,
da tua boca singela,
das palavras sentidas,
do teu jeito de falar,
e do brilho do teu olhar.
Que saudades eu tenho
de ti...
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.
Tanto Silêncio
marcado,pelas tuas
palavras.
Um abraço quente
num fechar de olhos.
O teu templo, é
o meu templo.!
Não quero que a
noite passe...
Desejo que perdure
dormindo em mim.
O amor, é amor
acompanhado de
solidão,
que ambos deixamos
as marcas na
areia molhada...
(reservado ao direito da autora)
Graça Bica.@.