segunda-feira, 28 de agosto de 2017

18/3
Enquanto estiver por aqui.
Num silencio falado,
as palavras sedentes
dos bosques claros e
lúcidos,
menos serei eu.

Por vezes,
no âmago da noite
fico tensa,sinto um
enxame de avelhas
sorvendo o néctar das
flores,
que fervilham de-leitosas
em crescer...
Por vezes, a chuva ,
o sol,e o vento,
abrem pedaços de chão,
por onde caminham os
meus passos
sonâmbulos de mim.!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica .@.

domingo, 27 de agosto de 2017



Alma.
No vento da minha alma, 
resguardo o teu nome, 
o meu peito ,não o deixa
chamar...

Acalento a duvida do 
teu perfil 
na maresia do teu olhar,
na inquietude do teu 
abraço!
Se, o amanhecer vier, 
e o sol descobrir, 
baptizámos 
os nossos beijos, 
comungamos o nosso 
abraço.
Abraçamos o nosso corpo,
lapidámos o nosso 
amor, 
em turquesa cor de mar..!
No caminhar do nosso 
vento,
percorrido na distância,
com margens separadas, 
amaciámos a distancia!
No olhar do nosso olhar, 
guardado no peito,
Por vezes, a soluçar...
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)

sábado, 26 de agosto de 2017

Poesia da alma da poeta Graça Bica
Despi-me, mais uma vez,
com os segredos,de outrora
deixei os raios entrar no coração
dormente, 
deitada na cama,
onde permaneci horas,
de angustia.
Silenciei-me,
com as tuas palavras,
que um dia demoliram
a minha existencial
Lembrei-me tanto de ti...
dos filhos,da neta...
As minhas asas,
não alcançaram o voo
da felicidade, são inúteis.
neste voo, as aves não tniham
penas.
Questionei-me
o que reside no coração,
de uma mulher que sofre?
Um amor em silêncio,
abafado em lágrimas
secas!!!
(reservado ao direito do autor)
Era enorme o silêncio
no teu rosto,
balbucias-te umas palavras
que eu, nunca soube entender!
Era para mim, que querias falar,
mas os segundos silenciaram,
a tua boca.!
Fiquei incrédula, em silêncio,
fiquei na quietude, da minha solidão,
a minha alma, chorou sufocado,
os meus olhos abraçaram o corpo
que era meu!
O meu bafo quente, já não te aquecia,
fiquei inerte, deitada no teu ombro,
onde,mais nada restava, só tu jazias,
eu, e os míseros, longos minutos,
esmiuçando-me sobre ti!
A senhora de bata branca,que me abraçava,
nem cheiro dela senti,
nem os braços em meu redor, queria
o meu grito abafado,
as minhas mães sacudiam quem de mim
se aproximava.
Eu, era solidão, suportada ao teu lado,
beijando o teu corpo,já arrefecido,
lavei a tua boca, com os meus lábios!
Depois disso....
Acompanhei-te a tua morada,
onde me permito visitar sem medos,
entregar-te flores,e falarmos em silencio,
a tua fotografia sorri,
e, espera pela minha.
Meu Amor!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
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UMA DOR,UM PAIS!
MUITAS DORES, EM DIVERSOS
PAÍSES...
"Os corpos fuzilados caem inertes" 
Com o peso do silencio,
com os gritos agudos de dor,
e as vidas que fogem em pavor...
Respeito a liberdade,
E o direito de morrer,
como quiserem ...
As vozes feridas atracam
pelas ruas,
com muitas interrogações
esmorecidas sem rumo...
O bárbaro atira, mata,
sem pudor...!
Não limpem o sangue
ressequido,
sacrificado pelo chão...
Sacrificando, o vazio da saudade,
Que em nada trás.
ao vazio do amor!
Da ternura e da paz,
ao vazio do coração
das famílias,e dos amigos
e da Nação ...
Cobram com flores as lágrimas
o sangue perpetua
em todos, os corações...
O meu luto,a minha indignação!
Graça Bica.
Sei em que manhã,
fomos amantes da noite,
silenciosamente,lembro-me
do teu corpo feito de mar
paginei de estrelas balouçantes, 
foi nascendo, na imtorrogação
salgada, do teu olhar...
vestida de nu, para ti.!
Era o meu traje de amor,
as coisas que depois nos aconteceram,
foram inesquecíveis,
os nossos beijos, longos e demorados,
foi Princesa por uma noite,
ainda sinto os ciúmes das nuvens,
sobre nós.!
O mergulho envergonhado,
do colar dos nossos corpos,
as coisas que nos aconteceram.
Meu Deus..!
Ainda esta tarde estive a recordar,
o desfazer das horas debaixo de nós,
o nosso beijo final!
Lembras-te?
Limando de cristais,
doido, longo, com tanto amor, e paixão..!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor).

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O sol começava
a declinar,sobre a linha do horizonte!
Um clarão alaranjado,
reflectia na plenitude do oceano,
e os barcos ancorados, perto da linha d'água,
ouviam-se risos, e canções,melodiosas,
acompanhadas,pelo dedilhar de viola...

No espelho do quarto revia,a minha silhueta
cansada, triste,e emagrecida,
os anos tinham passado, numa destreza aflitiva,
sem que eu desse conta, os meses galgavam
sem dó.!
O inverno frio desconfortante,demorava em passar,
eram dias intermináveis, de solidão...
A primavera ,seguia airosa ,dias frescos, e macios,
o rosto rejuvenescia, com os dias grandes, e os cheiros
da maresia.
Do meu quarto revia a praia, as gaivotas,
sobrevoavam em voo rasante,
grunhindo ao sabor das ondas calmas...
O meu olhar parava,
numa imagem inigualável, que faziam os meus olhos
brilhar...
Graça Bica.
(reservado ao direito de autora )