segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Da janela do nosso quarto não vejo o mar,a neblina dança inconstante,e zangada, com o meu olhar parado, aquele meu olhar taciturno,e medroso, que se acoita, perdido naquela imagem do teu corpo, sereno,tão puro de amor... Os meus olhos não albergam a imensidão do nosso mar, da nossa praia,do recanto do paredão, onde o barco ancorado jazia,e resguardava o ninho do nosso amor... como te amei, meu amor... E, como ainda eu, te amo...! Pela janela da minha alma,sinto os teus passos tão distantes, onde morrem sem me verem,e por vezes, tão perto,que os teus lábios depositam um leve beijo na minha face, orvalhada pela maresia. O mar esta alvoraçado, com ondas agigantarem-se, confundindo-se com as nuvens que descaem pelo horizonte pardacento, de cinza alaranjado...!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

sábado, 8 de setembro de 2018

A poesia é o choro da alma... Um desabafo aprisionado, a tristeza partilhada, a dor desabafada. na solidão de uma alma. Hoje, doar-me no que escrevo, é um balsamo de alegria, um repartir em poesia, um,aconchego ao peito. As noites mal dormidas são reflexos para a mente, alertas da consciência ou dor sufocada... Um abraço acarinhado, um beijo libertado um obrigada até sempre...!!! Maria da graça T Moreira Caldeira Gomes. <3 Amiga graça Bica.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

L.. As árvores que circundavam a casa, agasalharam tantas vezes o nosso amor,os beijos,as caricias que nossas mãos ensaiavam sem palavras. A tua maneira de olhar arrepiava a minha pele, amei,se amei, sem tempo nem palavras ...! Os pássaros sobrevoavam os ramos frondosos, escondidos a silenciar a silenciar o nosso amor. Penso tantas vezes meu amor, naquele tempo passado, em que tudo era nosso... As horas paravam com o nosso amor... E os nossos corpos,vibravam de tamanha felicidade... Depois, tu partiste depressa demais... O tempo guardou o nosso amor, e, com o tempo pintei um arco íris, escrevi poemas, mudei o rumo no meu caminho, enfrentei intemperadas, tormentas,e vendavais... Silenciei cânticos na minha alma, por ti Amor.. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.
L. As horas perpetuam no peito ancorado de memórias,a noite mirra, escurecendo o jardim, e, o vento geme acoitando-se na minha alma, ao entardecer... Soa de mim,um suspiro inquieto, quando me olho ao espelho,e estranho ver o meu rosto longínquo, da minha pequenez face, São momentos que devoramos o nosso amor por inteiro,arredados do mundo... O tempo dos sonhos começa quando a noite cai, singela e descalça,dos lábios germinam palavras,e mais palavras, namorando o nosso amor,de momentos tórridos, daquela paixão em labareda,que nem os anjos da noite abordavam..! (Reservado o direito de autor) Graça Bica. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e closeup

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Um poema dedicado ao meu filho! 27 de Dezembro de 2014 · Quando a vida te parecer estranha, e a solidão te segrede, que os homens também aprendem a chorar, quando o vento, te soprar ao ouvido coisas complicadas, que só a lua na sua simplicidade te fará entender... Quando o mar te acompanhar, na sua quietude, e te ensine a ter coragem, na sua revolta, e, quando a vida,o vento, o mar ,e a lua, te moldarem o sentir, e te façam único a um perfil de mulher. Compreenderás a beleza que és! Então meu filho, és e se, apenas Homem.!!! (reservado ao direito de autora) Graça Bica.@.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Esta tarde escrevo mais um pouco para ti, sinto a vida a fugir,devagar,sinto que estou mais perto de ti estou a chegar... Pelo campo há um cheiro intenso de alecrim trazem-me vastas e felizes recordações, das amenas tardes de primaveras,dos piqueniques,de ver os filhos a brincar... Os dias estão outonais, já não ouço os nossos filhos, na parede da minha alma,de longe a longe, ainda ouço a nossa neta, com aquele sorriso rasgado,que adoçava o meu peito. Amor sinto falta de tudo,ou do nada,já tanto me faz.!.. Os rios nascem no cume do monte, numa pequena brecha dos penedos, brotam água cristalina e, descem montes,percorrem baldios, descampados, cantam batendo de pedra, em pedra até se fundirem no oceano..!. Posso escrever um poema mais triste da tarde,ou os mais sombrio da noite... Tantas foram as noites, que segurei-te nós meus braços, beijei-te sobre o olhar atento da lua, das estrelas, beijei-te meu amor tantas vezes,e resguardos pelo céu... Ainda te beijo tanto, naquele quarto que foi o nosso, nós abraços da madrugada, com a lua por companhia na sombra dos nossos corpos...!!! (reservado o direito do autor) Graça Bica.13/06/2012
"Os cheiros que guardei das pétalas no meu peito, dariam para fazer o mais belo poema, de amor... Guardei-te... No semblante da minha alma,e pelas janelas arredadas do meu corpo, pelo mar que ambos navegamos, sem vote,e pelas marés a deriva.. e, pelas manhãs de alvorada, e brisas do meu corpo... Como te quero tanto meu amor fugidio... Com os cheiros das pétalas de flores, e nas matrizes dos teus lábios, regando este corpo avido de tanto amor, no jardim do meu corpo pujado.! Com a mesma vontade de ter ao meu lado..!. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.