Hoje sinto-me na profunda saudade, com a mesma intensidade da despedida, de ti,de mim, de nós, enfim... Hoje o olhar da impaciência tolda a beleza da tua, da nossa vida. Hoje os anjos não me deixam ver a pétala de rosa que nasceu no jardim do teu corpo, nem reconhece os líquenes desenhados na tela dos meus lábios,e todas as palavras me transferem para o subterrâneo das minhas dores... Neste momento se eu podasse falar-te ainda, das raízes do meu peito, talvez pudesse arrancar as flores secas na sombra do meu medo, ficaríamos assim nesta eterna saudade, de mim de ti,de nós amor.!!! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

Outro poema meu para ti, amor. Amo o mar por onde te deleitas, amo as sombras por onde caminhas, amo o silêncio vazio do teu corpo, amo o meu corpo que foi teu... Amo a chuva que caiu sobre nós, amo o vento que roubou os nossos beijos, a neblina que escudou os nossos corpos, e, areia que segurou os nossos passos... E amo-te com pressa... (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

Queria ter coragem meu amor grande Falar deste segredo tão somente meu que só a mim me confesso. Do amor que arde no peito, da angústia omitida, nós meus sonhos.... Tenho vontade de me confessar aos braços da distância. Que se perderam no tempo a luta que travei para não gritar da sede constante, dos teus beijos, já, sem chão para palmilhar... Esta revolta contida, deste amor não presente, dos sonhos que não sonhei, da vontade de te falar amor meu...! Graça Bica

"Passei muitos anos da minha vida,a fazer tudo para que achassem que estava tudo bem.! Que tudo corria da melhor maneira,os contratempos não me atingiam,que era uma mulher guerreira, uma super Mãe,uma avó ainda melhor,quando na verdade nem sabia caminhar... Tinha tanto medo de dar a conhecer a minha fragilidade, mais medo ainda, que, as minhas forças quebrassem, que eu, não acordasse no dia seguinte,e aquela tempestade negra encobrisse a minha vida,e a dos meus filhos,ficássemos privados de ver o sol, porque a incerteza era maior do que tudo,tinha perdido o chão,nem uma réstia de sol iluminava a minha casa, a minha vida. "Tantas vezes os meus olhos sorriam vazados de água,dizia eu, que tudo estava bem, mas,na verdade estava a cair num abismo enorme, sem vislumbrar uma pequena brecha com luz,as minhas forças abandonaram-me,a única certeza,eram,os meus doces e queridos filhos,a minha amada neta. A minha casa adormeceu anos na solidão.! Minhas queridas amigas "se,este testemunho recordar algo menos vão,nas vossas vidas".! Lembrem-se que estou aqui,que venci,que o sol entrou novamente na minha casa,que os meus filhos,floresceram,e a minha neta desabrochou... Tenho uns filhos maravilhosos,conseguimos vencer na longa estrada da vida, repleta de curvas e,contra curvas, sombria, e gélida,que, ao milésimo descuido cairíamos num propicio sem volta. Que há "Alguém, num plano superior a olhar por nós, há" Enquanto eu dormia ele... vigiava... enquanto eu chorava...ele, secava os meus olhos, eu falava da dor, ele.... falava ao coração de amor,caminhava connosco. E tantas vezes senti-me carregada ao colo...!!! Deixo um enorme abraço, tamanho que nós separa, neste pequeno resumo de mim,como de tantos outros que escrevo em poesia. O sol brilha na minha vida.! (reservado ao direito de autor) Graça Bica.

Amor eu por ti... Nunca te esqueci, nem os meus ouvidos sombrearam, nem os meus lábios se fecharam para falar em ti... Há sons que nunca esquecerei, nem amor tão perfeito como o teu,jamais terei.. Existem noites... Que, o rodar das tuas chaves na fechadura despertam me, o telintar premeditadamente quando atiras as chaves para dentro da salva, da mesa da entrada, depois, são os passos subindo as escadas... Subtilmente me abordas, beijando-me meiga mente nos lábios... Ainda te oiço... Desligando as luzes da sala, continuando eu, na mesma espera... Até ao dia, que deixe de te ouvir..!!! (Reservado ao direito de autor) Graça Bica.

Desejo que passem um feliz fim de semana. Um poema para ler, ao serão junto da lareira.! Com beijinho meu.<3 O meu peito ainda chora, com as palavras que te confidenciei, foram ternas e tão mansas, como um manto de cheiros de rosmaninho,e frutos maduros acabados de colher, eram doces para a alma, amor... Foi num fim de verão,que o amor cantou uma melodia, entre nós que voava de canto em canto, falando de nós... Foi num fim de tarde antes das colheitas,o sol ainda ia alto com os raios pojados sobre nós, queimando os nossos corpos, junto ao portão das rosa, desfolhavam até ao chão. Foi nesse lugar, com cheiro a rosas, que juramos o nosso amor, entrelaçarmos,com alguns beijos fugidos, e abraços rendidos aos nossos corpos, que respirávamos anafados com tanto amor..!.. (reservado ao direito de autor) Graça Bica.@.

Foi a ultima réstia de sol que entrou pela minha janela adentro. Um astro desfalecido, embriagado,e cansado. Acendi todas as luzes para lhe enviar um pouco de cor, ajoelhei... olhei, enternecida fiz uma prese para voltar a ver o seu brilho inicial,e rasgasse as nuvens frias e tristes, que desabrochasse feliz com o nascer da aurora,e todos os dias brilhasse no meu caminho .. porque um dia sem sol,é um dia sem cor,um dia azedo,e sem amor... ( reservado ao direito de autor) Graça Bica.