Amei-te com a exuberância da minha alma,
e a fragilidade do meu corpo, como o verde
castanho dos teus olhos, e todos os cheiros
do pinhal desaguando na tua pele.
Amei-te com as fragrâncias de verão,
e o sossego calmo do crepitar do inverno
a começar...
Amei-te com tudo, como alguém merece
ser amado.
Agora que as nossas mãos não se tocam mais,
nem as palavras nos movem para alcançar
o infinito.
É tempo de me amar a mim mesma
procuro o principio de mim...
O presente desajeitadamente amado, onde
eu sou apenas o laço, e a vida, o invólucro
fechado que me transporto.
Em ti... começa o céu, e se apaga o horizonte
eu, sou um barco que passou ao largo da vida
meu amor.!!!
(reservado o direito de autor)
Graça Bica.
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