terça-feira, 29 de agosto de 2017

Mãe
Quero correr,
para a minha vida antiga
como se corresse, para
o colo da minha
Mãe,
queria, os doces que me davas
quando ralhavas comigo,
queria, pegar no teu braço
enrosca-lo em mim...
queria, chamar pelo teu nome.
olhar o teu sorriso,
pedir para me cantares,
aquela canção,
queria sentar-me no teu colo
enquanto brincavas com
o meu cabelo,
e contavas, a história da
joaninha,
tão linda e redondinha,
queria, correr para ti minha
Mãe,
queria pulsar na minha vida,
como feto,que precisa da barriga da sua
mãe.!
corri no tempo, apressada para
me tornar mulher,
hoje, doaria a minha idade, para
ser pequena,
e sentar-me no teu colo
Mãe.
Graça Bica.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Graça Bica partilhou a foto de Poesia da alma da poeta Graça Bica.
28 de Agosto de 2015 às 19:50 ·
O sol vai-se esgueirando...!
Boa noite
Beijo Meu.·
Ao fim da tarde,o sol vai-se esgueirando sobre as rochas,
que encobrem um ponto do horizonte,
oiço as crianças a brincar na areia!
É Domingo, os dias para mim são sempre iguais,
sentada na minha secretaria, com as cortinas arredadas, de vez em quando avisto, o esparramar do sol, os barcos navegando lá longe, pelas aguas que mais parecem paradas.
_Comecei organizar uns blocos, e ao mesmo tempo
ia lendo um pouco, de tudo que longo dos anos escrevi ...
Consoante ia lendo, iam-se rasgando em mim mil pedaços de tristeza e dor,
que teimavam em beijar o meu rosto com lágrimas ...
Os dias iam correndo, e eu, sem vontade de os seguir,
doei-me aos pensamentos com tristeza!
Renegando de mim, o sabor da felicidade!...
Lembrei-me,de uma chamada telefónica da minha filha,que está num outro Pais.
Com a voz doce, dando-me conselhos,para ser feliz palavras
de conforto,que se abraçavam intensamente como se os nossos corações estivessem pulsando juntos.!
As luzes difusas das minhas lembranças, já tinham passado décadas, e relembrei uma carta da minha Mãe.
Quando uma filha está ausente, o coração da Mãe chora, juntamente com o da Filha!
Tinhas rezão" Milinha"
A vida é uma aprendizagem,no decorrer dos anos torna-se o nosso mestre.
E tantos anos passaram...
Ainda recordo mais intensamente, as tuas palavras,
com o meu peito borbulhando de tantas saudades...
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica.
18/3
Enquanto estiver por aqui.
Num silencio falado,
as palavras sedentes
dos bosques claros e
lúcidos,
menos serei eu.

Por vezes,
no âmago da noite
fico tensa,sinto um
enxame de avelhas
sorvendo o néctar das
flores,
que fervilham de-leitosas
em crescer...
Por vezes, a chuva ,
o sol,e o vento,
abrem pedaços de chão,
por onde caminham os
meus passos
sonâmbulos de mim.!
(reservado ao direito do autor)
Graça Bica .@.

domingo, 27 de agosto de 2017



Alma.
No vento da minha alma, 
resguardo o teu nome, 
o meu peito ,não o deixa
chamar...

Acalento a duvida do 
teu perfil 
na maresia do teu olhar,
na inquietude do teu 
abraço!
Se, o amanhecer vier, 
e o sol descobrir, 
baptizámos 
os nossos beijos, 
comungamos o nosso 
abraço.
Abraçamos o nosso corpo,
lapidámos o nosso 
amor, 
em turquesa cor de mar..!
No caminhar do nosso 
vento,
percorrido na distância,
com margens separadas, 
amaciámos a distancia!
No olhar do nosso olhar, 
guardado no peito,
Por vezes, a soluçar...
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)

sábado, 26 de agosto de 2017

Poesia da alma da poeta Graça Bica
Despi-me, mais uma vez,
com os segredos,de outrora
deixei os raios entrar no coração
dormente, 
deitada na cama,
onde permaneci horas,
de angustia.
Silenciei-me,
com as tuas palavras,
que um dia demoliram
a minha existencial
Lembrei-me tanto de ti...
dos filhos,da neta...
As minhas asas,
não alcançaram o voo
da felicidade, são inúteis.
neste voo, as aves não tniham
penas.
Questionei-me
o que reside no coração,
de uma mulher que sofre?
Um amor em silêncio,
abafado em lágrimas
secas!!!
(reservado ao direito do autor)
Era enorme o silêncio
no teu rosto,
balbucias-te umas palavras
que eu, nunca soube entender!
Era para mim, que querias falar,
mas os segundos silenciaram,
a tua boca.!
Fiquei incrédula, em silêncio,
fiquei na quietude, da minha solidão,
a minha alma, chorou sufocado,
os meus olhos abraçaram o corpo
que era meu!
O meu bafo quente, já não te aquecia,
fiquei inerte, deitada no teu ombro,
onde,mais nada restava, só tu jazias,
eu, e os míseros, longos minutos,
esmiuçando-me sobre ti!
A senhora de bata branca,que me abraçava,
nem cheiro dela senti,
nem os braços em meu redor, queria
o meu grito abafado,
as minhas mães sacudiam quem de mim
se aproximava.
Eu, era solidão, suportada ao teu lado,
beijando o teu corpo,já arrefecido,
lavei a tua boca, com os meus lábios!
Depois disso....
Acompanhei-te a tua morada,
onde me permito visitar sem medos,
entregar-te flores,e falarmos em silencio,
a tua fotografia sorri,
e, espera pela minha.
Meu Amor!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
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UMA DOR,UM PAIS!
MUITAS DORES, EM DIVERSOS
PAÍSES...
"Os corpos fuzilados caem inertes" 
Com o peso do silencio,
com os gritos agudos de dor,
e as vidas que fogem em pavor...
Respeito a liberdade,
E o direito de morrer,
como quiserem ...
As vozes feridas atracam
pelas ruas,
com muitas interrogações
esmorecidas sem rumo...
O bárbaro atira, mata,
sem pudor...!
Não limpem o sangue
ressequido,
sacrificado pelo chão...
Sacrificando, o vazio da saudade,
Que em nada trás.
ao vazio do amor!
Da ternura e da paz,
ao vazio do coração
das famílias,e dos amigos
e da Nação ...
Cobram com flores as lágrimas
o sangue perpetua
em todos, os corações...
O meu luto,a minha indignação!
Graça Bica.