Tenho a forma de ilusão!
E nas minhas nãos
o desenho da lua,
onde se espalha
o teu rosto.
Trago comigo a saudade,
daquilo que foste
e vivi...
onde me sustento,
de instante, a instante,
nos meus passos
trago o desejo,
e a minha sombra,
é a cidade dos sonhos!
Antes que eu adormeça
e a noite caia...
e os dias, e as noites fujam,
se liguem nos meses.
E eu, me perca na distância
da sombra do que foi ..
que amei, sem me pertencer...
tenho na minha vida,
a forma de ilusão...
Graça Bica
O MAR é uma das metades da minha ALMA, impetuosa e súbita, às vezes DOCE e CALMA.
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Ficas-te
do lado de fora,
da minha vida!
Como o calor do sol,
num dia de inverno!
Deixas-te, as tuas marcas
nas lágrimas, e risos...
e o teu silêncio, adormecido
numa noite de verão...
fizeste um caminho solitário,
em mim!
Correram todas as estações,
nas primaveras,
nasciam rosas bravas,
morriam, no acabar do verão!
Somente à tua espera
ficaram os dias,
e as horas...
E no silêncio, as palavras,
que ninguém contou...
estão agasalhas,
nos meus dias...!
Graça Bica
do lado de fora,
da minha vida!
Como o calor do sol,
num dia de inverno!
Deixas-te, as tuas marcas
nas lágrimas, e risos...
e o teu silêncio, adormecido
numa noite de verão...
fizeste um caminho solitário,
em mim!
Correram todas as estações,
nas primaveras,
nasciam rosas bravas,
morriam, no acabar do verão!
Somente à tua espera
ficaram os dias,
e as horas...
E no silêncio, as palavras,
que ninguém contou...
estão agasalhas,
nos meus dias...!
Graça Bica
domingo, 28 de junho de 2015
Saiu, de encontro
aos teus olhos!
Procurei-os nos
salpicos das ondes .
as mares, erguidas,
tempestuosas ...!
Esmorecidas,
com o meu ar afoito,
descuidado com a vida,
cantavam no vento leste
as saudades arrefeciam
a minha alma..
da minha face,
rolavam lagrimas salgadas...
beijavam os meus lábios,
cor de carmim
esperei por ti ...
Amor !
Graça Bica
aos teus olhos!
Procurei-os nos
salpicos das ondes .
as mares, erguidas,
tempestuosas ...!
Esmorecidas,
com o meu ar afoito,
descuidado com a vida,
cantavam no vento leste
as saudades arrefeciam
a minha alma..
da minha face,
rolavam lagrimas salgadas...
beijavam os meus lábios,
cor de carmim
esperei por ti ...
Amor !
Graça Bica
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Canta em mim
a solidão, das montanhas
que, cercam o meu corpo,
perdido!
A sensibilidade, dos riachos
que descem, arrastando sorrisos...
Aqui aguardo o teu regresso
Aqui!
Espero-te, com o meu olhar
distante, e sonhador...
de saia comprida,
de malmequeres floridos!
Blusa branca, decotada de linho.
Uma rosa vermelha, adornar os cabelos,
que eu, timidamente colhi,
Sei que virás...
Todavia continuarei,
sem saber em
que dia...
Graça Bica
a solidão, das montanhas
que, cercam o meu corpo,
perdido!
A sensibilidade, dos riachos
que descem, arrastando sorrisos...
Aqui aguardo o teu regresso
Aqui!
Espero-te, com o meu olhar
distante, e sonhador...
de saia comprida,
de malmequeres floridos!
Blusa branca, decotada de linho.
Uma rosa vermelha, adornar os cabelos,
que eu, timidamente colhi,
Sei que virás...
Todavia continuarei,
sem saber em
que dia...
Graça Bica
Escuta-me!
Entre mim e o silencio,
existe um som...
de uma flauta, vinda ...
do vento!
Encontro-me nessa direção,
nesse aprumo....
de braçadas do mar,
e ainda mais...
esta um farol, com braçadas de luz!
Entre mim e o silencio,
existe um som...
de uma flauta, vinda ...
do vento!
Encontro-me nessa direção,
nesse aprumo....
de braçadas do mar,
e ainda mais...
esta um farol, com braçadas de luz!
Não fales...
escuta-me...
O som de flauta continua ...
entre nós.!
E o silencio entra,
o amor que reinvento,
deixa entrar esse preludio musical,
que abraça, o meu amor....
Graça Bica
escuta-me...
O som de flauta continua ...
entre nós.!
E o silencio entra,
o amor que reinvento,
deixa entrar esse preludio musical,
que abraça, o meu amor....
Graça Bica
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Deixa
É como digo ...
eu, estou lendo,
a solidão, dobrando o entardecer...
deixa filha!
a tua mãe falar ...
tudo que corre nas veias...
É como digo ...
eu, estou lendo,
a solidão, dobrando o entardecer...
deixa filha!
a tua mãe falar ...
tudo que corre nas veias...
Dobrada no entardecer,
balbuciando, palavras de um,
amor...
Sabes, quem era?
Ele?
O teu pai ...!
estou, envelhecendo,
agora não há beijos ...
as palavras, desenho na areio...
mais logo, ao entardecer...
o mar bem recolher...
Filha...
Graça Bica.
balbuciando, palavras de um,
amor...
Sabes, quem era?
Ele?
O teu pai ...!
estou, envelhecendo,
agora não há beijos ...
as palavras, desenho na areio...
mais logo, ao entardecer...
o mar bem recolher...
Filha...
Graça Bica.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Ao longe
a realidade
está esbatida num frio amanhecer!
Sentada há minha mesa,
insatisfeita,
no meu mundo emparedado ,
perdida!
Em meu mundo abandonado!
Eu quero companhia amor,
compreensão,
de todo o ter ser ...mas...
Falta-me a memória,
pois, os teus gritos já não têm som!
os teus olhos,
já não têm luz,
os teus cabelos já não brilham...
Existe!
Tenho frio ainda,
mas..
já não estou sozinha
neste momento
estou contigo...
Graça Bica
a realidade
está esbatida num frio amanhecer!
Sentada há minha mesa,
insatisfeita,
no meu mundo emparedado ,
perdida!
Em meu mundo abandonado!
Eu quero companhia amor,
compreensão,
de todo o ter ser ...mas...
Falta-me a memória,
pois, os teus gritos já não têm som!
os teus olhos,
já não têm luz,
os teus cabelos já não brilham...
Existe!
Tenho frio ainda,
mas..
já não estou sozinha
neste momento
estou contigo...
Graça Bica
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