quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Passei a minha vida
sentada num canto,a olhar
para não sei onde.!
As fúrias do silêncio mal humoradas,
corriam com destreza,para abraçar
a imagem que guardei
de ti.!
Estou tão pálida meu amor.!
Olhando para o espelho que adorna a sala
vazia de ti.!
A luz torna-se espessa, os pássaros chirriam
começando a recolher,
para as madressilvas, e ninhos
nos beirais.
O sino do campanário,
desfaz as badaladas das trindades,
arrasto-me passada-mente para a cama,
com as dores,e maleitas do corpo e alma.
O luar entra pela janela sem cortinas,
incidindo sobre a mesa quase nua,
só.
Com o meu diário,
onde gatafunho palavras, e mais palavras,
com os olhos marejados de grassas lágrimas....
São palavras que te conto sempre,
antes de adormecer...
Estás lágrimas são minhas!
Que me atravessam,antes do dia raiar,
e todas as noites
antes de dormir Amor...!
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)
Sonho-te...
Foste entrando em mim de mansinho
como o sol vindo do oriente,
iluminando suavemente as rugas da minha face. 
Uma luz tímida e transparente,aguada nas primaveras
que da nossa vida.
Vieste como uma flor desabrochando lentamente
desnudando toda a beleza das suas pétalas.
sobre o meu corpo rendido por ti,
tomaste os meus sentidos...
agitando as folhas densas do meu refugio.!
Foste-me envolvendo num calor há muito desejado,
como um perfume forte, e intenso.
Fizeste-me escutar a água cristalina da ribeira,
que corria veloz-mente para o mar...
Recordei aquela força de viver...
adormecida pelo tempo parado sem ti.
Vieste de mansinho,
embriagaste a minha sede de amor...
Fizeste-me viajar num sonho sulcado,
de marés e céus desconhecidos...
Deste-me a arpa do tempo, e letra da musica
que cantava o nosso amor...
Sem palavras nem despedidas.
fiquei murmurando no tempo, adormecida no teu belo sorriso
num até sempre,de um fim de tarde...!.
O sol beijou-me,doente e pálido...
Graça Bica.
(reservado ao direito de autor)

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017


Beijei 
o teu rosto no sereno da noite 
Beijei-te pelos pedaços da madrugada. 
Sonhei-te no meu corpo prostrado...
Na avareza que te recordo 
só para mim.
Nas noite pacientes 
de uma espera impossível,
onde me espreito sozinha sem ti...
Canto entre as la-veredas 
dos nossos devaneios,
canto tanto meu amor por ti.!
Canto o meu amor com voz rouca, 
de tanta espera,
Sonho-te nos momentos difíceis,
do meu amor tão paciente 
e sofrido por ti.
Mitigo nas palavras silenciosas 
onde me permito encontrar 
só para ti...
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.
Namoro a luz
que se levanta,
para ver as lágrimas
que lavam o teu rosto...
Depois...
Para além das nuvens,
que me privam de ver
o sol,
há uma escuridão
fechada no peito,
rezo de mães erguidas
ao céu..
Fico bebendo os teus
gestos.
absorvo-os em pequenos
pedaços para mim...!
(reservado direito de autor)
Graça Bica@.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

It was late afternoon,
the rain drops
they fall mercilessly,
in my wet body
and icy,
shudder

My shivering skin trembled,
I was alone, in the rain and cold ...
The road stretched
to every dune that went up.

The lighthouse of Sta.
illuminated all the way,
overlooking the sea ...

I thought of you, my love.
So many times..!

In a delirium of weeping,
I called for you ..!

The echo returned my voice
hoarse, and panting,
sore, and in pain.
I'm still looking
in the quiet silence of the nights
let them tell me about you ..!
Grace Bica
(reserved for copyright)
,

Poème déjà publié dans le livre 2014.

Je suis juste ...

Je désespérais des peurs et des préjugés,
d'un monde de révolte contenue,
l'air pollué, mon cœur brisé,
d'un amour brisé,
par la colère incontrôlable.
Un sentiment erre,
à l'intérieur de moi,
d'un monde aigri,
Je me lève dans l'air ...
arrêter de marcher.
Oh monde que tu as fait?
Oh, combien de temps vous ne me gardez pas?
Tu m'as donné une telle douleur,
d'un vide contorsionné,
de douleur regret ...
Tu m'as laissé dans le vide des échos,
dans le murmure des vents,
sur l'île des monstres,
que mon âme se promène
me dépouiller du temps
Graça Bica.
(réservé au droit d'auteur)

Où mes yeux cherchent,
il n'y a que l'obscurité!
Le temps ne court pas sans lumière
Ce dont j'ai besoin.!
Aujourd'hui, il n'y a pas de fenêtres, pas de fleurs sur les balcons,
ni recoins ornés, avec des flammes rouges,
parce que la fontaine a séché ...!
Il y a des espaces perdus, entre des clusters avec des campas,
qui à cette époque s'habille de fleurs ..!
Il y a des larmes solitaires, sur les visages.
Il y a des câlins qui sont partagés avec le désir,
d'année, d'année.!

Il y a ton espace.
Avec ta photo tellement usée, pour les bisous que je donne ...!
Là, mon amour silencieux en l'absence et sans culpabilité ...!
Ils me manquent, ils se tiennent et leurs enfants.
Il y a ta petite-fille, elle veut connaître les histoires de notre vie.
Il y a ma bouche qui chante nos conversations.
les soirs d'hiver il y a une cheminée,
et une agitation avec des amis, les jours d'été.

Donner à nos yeux briller, et nos âmes inondées ...
Il y a tout un peu, et beaucoup plus ...
Je ne peux pas t'oublier.
Simplement, habillez-vous en moi:!
(soumis au droit d'auteur)
Graça Bica.